Crítica TRANSFORMERS - A VINGANÇA DOS DERROTADOS


Filme: TRANSFORMERS - A VINGANÇA DOS DERROTADOS
(Transformers - Revenge of the Fallen)

Ano: 2009

Dirigido por: Michael Bay

Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Matthew Marsden, Glenn Morshower, Ramon Rodriguez.

Transformers – O Filme já não era bom, e esta continuação é ainda pior. O primeiro dava para assistir, esta continuação não. A história do primeiro era mais ou menos, a desta continuação é um escracho. Resumindo: mais uma franquia que pode ser descartada.

Dois anos se passaram desde o ultimo filme e o protagonista Sam esta indo para a faculdade e segue vivendo uma vida normal. Tudo muda quando Megatron ressuscita e seu líder aparece para se vingar dos Autobots. E logo no começo o filme já começa explicando que a raça humana, desde a pré-história, já conhecia os Transformers e que estes já viviam em nosso meio por vários e vários anos.

Ok, vamos lá! A história de Transformers – A Vingança dos Derrotados além de mal narrada e com vários furos e furos no roteiro, é apenas um mero pretexto para que o quebra pau megalomaníaco entre Autobots e Decepticons aconteça e que sucessivamente possibilite o uso de efeitos digitais maravilhosos. E a história também é mero pretexto para mostrar ação desenfreada, mulheres gostosas e carros fantásticos, tudo que um homem gosta.

O elenco também é horrível. A personagem Mikaela (Megan Fox) não possui nenhuma função importante no longa, só esta ali para mostrar o corpo escultural e sexy de Megan Fox, na qual só se apresenta com poses sensuais. Os únicos personagens agradáveis da película são os interpretados por Kevin Dunn e Julie White (os pais de Sam) e John Turturro (Agente Simmons), responsáveis pelas melhores e mais engraçadas piadas do filme.

Os efeitos especiais continuam estupendos e de encher os olhos, porém, não servem para encobrir o erro das câmeras. Nas cenas de ação (principalmente as de luta) a câmera fica tão perto dos robôs que o telespectador muitas vezes é incapaz de ver e entender o que está acontecendo. Sem deixar de mencionar também o excesso expressivo de robos (46 no total) e a falta de conteudo para com estes. O diretor Michael Bay faz uma confusão de robôs tão grande que o público muitas vezes fica tonto e sem saber quem é quem.

Transformers – A Vingança dos Derrotados é uma “DECEPTICION” total. A falta de história, o elenco, o erro das câmeras e também a presença de robôs desnecessários como aqueles que compõem junto um carrinho de sorvete é triste. Você que odiou o primeiro filme nem pense em assistir esta continuação. E digo uma coisa a você leitor, não se iluda com a ação desenfreada e os efeitos especiais, pois um bom filme precisa ter mais do que isso para ser bom. E concordo plenamente com as reclamações de uma moça sentada logo atrás de mim. RUIM!

Nota:«
Por Matheus C. Vilela

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Crítica CIDADE DAS SOMBRAS


Filme: CIDADE DAS SOMBRAS
(City of Ember)

Ano: 2009

Dirigido por: Gil Kenan

Elenco: Bill Murray, Tim Robbins, Saoirse Ronan, Martin Landau, Mackenzie Crook

Geralmente quando um filme custa acima de 50 ou 60 milhões para ser filmado e arrecada nas bilheterias um valor abaixo dos 10 milhões, a película é considerada ruim, e na maioria das vezes a obra é mesmo um desastre em todos ou quase todos os sentidos (a lá Dragonball Evolution e Speed Racer). Entretanto, com este Cidade das Sombras acontece justamente ao contrário. Com um orçamento de 55 milhões para ser filmado e tendo arrecado míseros U$ 7,5 milhões e nem conseguindo chegar aos cinemas brasileiros, o filme dirigido por Gil Kenan e produzido por Tom Hanks agrada e encanta ao mesmo tempo. Com uma história interessante e nunca vista no cinema, o longa é uma fantasia agradável e “assistível”.

Enquanto os adultos da brilhante e iluminada Cidade de Ember temem o futuro devido a uma falha em seu poderoso gerador, dois adolescentes se recusam a perder as esperanças: Doon Harrow e Lina Mayfleet. Quando Lina faz uma descoberta surpreendente no armário de sua avó - uma caixa contendo instruções secretas e criptografadas - a sua jornada ao lado de Doon para decifrar o código a levam numa aventura divertida e à revelações incríveis sobre a história e o destino de Ember e também sobre a necessidade dos moradores da cidade de organizarem uma grande fuga.

Com efeitos capengas e um começo monótono e às vezes entediante, Cidade das Sombras, apesar das falhas, supera as expectativas. O elenco bem escalado não faz feio e colabora ainda mais para a qualidade da película. Quem é fã de fantasia deve gostar muito da obra, e apesar de não possuir uma produção espetacular e não ser um longa como As Crônicas de Nárnia ou O Senhor dos Anéis, Cidade das Sombras encanta com seu tom simples e com sua real intenção de realizar algo agradável e de qualidade. Não tão memorável, mais valeu pelo esforço.

Nota:«««
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica DUAS SEMANAS


Filme: DUAS SEMANAS
(Two Weeks)

Ano: 2009

Dirigido por: Steve Stockman

Elenco: Sally Field, Ben Chaplin, Julianne Nicholson, Tom Cavanagh, Glenn Howerton, Clea Duvall.

A palavra que pode definir Duas Semanas é: desnecessário. O filme, lançado direto em DVD, é exaustivo, insuportável e precisamente tedioso. Com um elenco aparentemente bom (Sally Field no time), o longa dirigido por Steve Stockman merece aplausos por ser tão fraco em seu objetivo, o de tentar encantar e emocionar quem assiste.

Quatro irmãos adultos voltam para a casa de sua mãe que acreditam estar vivendo seus últimos dias. Quando ela se agarra à vida, eles se vêem presos sob o mesmo teto por duas semanas difíceis. Mas à medida que os irmãos lidam com seu sofrimento, eles também descobrem o riso em meio à tristeza, o amor desafiando a raiva e uma oportunidade de abrir novas perspectivas em suas próprias vidas.

Uma das coisas que mais me intrigaram no longa foi o fato da mãe ter poucos dias de vida e os filhos nem ao menos se sentirem tristes, chorados ou lamentarem a morte da mesma, afinal, ela é a mãe deles. Uma família tão unida e amorosa como a do filme, concerteza um pingo de melancolia deveria existir. O que deveria ser algo emocionante, triste e arrebatador, acaba se tornando um material satírico, principalmente com a morte da mãe.

Sem falar também que o elenco é desastroso. Nem Sally Field, ganhadora de dois Oscar por Norma Rae (1979) e Um Lugar no Coração (1984), consegue realizar uma boa atuação,. A atriz faz uma dramatização forçada e que não passa convicção.

Duas Semanas merece esses 3 pontos por alguns momentos agradáveis, mais a maioria pelo que foi mencionado anteriormente e principalmente por sua história. O filme enrola, enrola, enrola e no final a mãe morre e tudo volta ao normal. Além do diretor aproveitar isto e criar algo que leve o público as lágrimas, relacionando a morte com algo ou alguém, ele simplesmente opta por uma história centrada nos últimos dias da mãe que infelizmente acaba como foi apresentado no começo. Nada de novo. RUIM!

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica TRAMA INTERNACIONAL


Filme: TRAMA INTERNACIONAL
(The International)

Ano: 2009

Dirigido por: Tom Tykwer

Elenco: Clive Owen, Naomi Watts, Ty Jones, Armin Mueller-Stahl, Ulrich Thomsen.

Trama Internacional, estrelado por Clive Owen (Elizabeth A Era de Ouro) e Emma Watson (King Kong), é aquele típico filme de perseguição ao bandido onde os protagonistas correm de um lado para o outro tentando descobrir pistas que levem ao seu objetivo.

O longa pode parecer algo comum e extremamente clichê, entretanto, apesar de ser comum e clichê, Trama Internacional se sobressai pelo talento de seus atores e também pelas ótimas cenas de ação. A parte do tiroteio no hotel é praticamente de perder o fôlego e se consagra como o melhor momento do filme.

A história comum, porém complexa, é narrada de forma objetiva e tensa. Apesar de alguns momentos o ritmo e a dinâmica do filme caírem, o diretor Tom Tykwer (Perfume – A História de Um Assassino) consegue elevar em seguida essa dinâmica, criando um filme que prende a atenção do telespectador por completo.

A produção de Trama Internacional é algo também que me impressionou na película. Com movimentos de câmera lentos e uma trilha sonora bem orquestrada, a tal dinâmica e ritmo mencionado anteriormente crescem e colaboram ainda mais para o resultado positivo do filme. A fotografia, a cargo de Frank Griebe, me fez lembrar outros thriller policial como “Fogo Contra Fogo” e até “O Cavaleiro das Trevas”. Até nas cenas de ação o diretor mantém a leveza e a tranqüilidade com a câmera, mostrando sempre ao telespectador o que esta acontecendo.

Trama Internacional é um filme extremamente eficiente, e junto com uma ótima produção, um ótimo elenco e uma ótima história, o longa se mantém como um dos melhores filmes do ano até agora. RECOMENDADO!

Nota:«««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica HERÓIS


Filme: HERÓIS
(Push)

Dirigido por: Paul McGuigan

Elenco: Chris Evans, Dakota Fanning, Camilla Belle, Djimon Hounsou, Nate Mooney, Scott Michael Campbell.

Uma substância secreta é roubada de uma misteriosa agência, denominada Divisão, por Kira Hudson (Camille Belle), uma jovem americana com poderes telepáticos. Ela busca ajuda de dois jovens com poderes de clarividência, Cassie Holmes (Dakota Fanning), e telecinésia, Nick Grant (Chris Evans). Mas enquanto a Divisão tenta recuperar seu experimento, um grupo oriental, também com poderes paranormais, procura se apoderar do poderoso frasco, colocando em risco a vida de todos os envolvidos.

Heróis é um filme que aposta muito numa fórmula batida, que mesmo assim consegue vender o peixe. O filme simplesmente é um recheio de clichês e situações previsíveis do começo ao fim. Sem falar que o longa não possui um elenco de peso no qual possa ser usado com apoio pela película. Então, o diretor Paul McGuigan teve que se virar e realizar pelo menos algo positivo para o filme, e este por incrível que pareça conseguiu. Apesar da confusa é péssima história (muito parecida com a da série Heroes), o filme se sustenta nas boas e quase todas envolventes cenas de ação. E até os efeitos especiais capengas não conseguiram prejudicar a eficiência dessas cenas.

Heróis serve apenas como um passatempo frenético e confuso. O filme que se encontra nas salas de cinema pode funcionar na sua casa, assistindo com os colegas ou primos fãs de porrada e muito soco na cara. REALMENTE FRACO!

Nota: ««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica MILK - A VOZ DA IGUALDADE


Filme: MILK - A VOZ DA IGUALDADE
(Milk)

Ano: 2008

Dirigido por: Gus Van Sant

Elenco: Sean Penn, Emile Hirsch, Josh Brolin, Diego Luna, James Franco, Victor Garber, Denis O’Hare, Stephen Spinella, Eric Stoltz.

“Eu sou Harvey Milk e vim aqui para recrutá-los!”, esta é a frase que marcou os discursos de Harvey Milk, um ativista que lutou ate a morte pelo direito de expressão dos gays e foi o primeiro gay a assumir um cargo político nos EUA. O filme é narrado do começo ao fim pelo próprio Milk, que aparece gravando um tape (sobre sua vida) se caso for assassinato.

O filme se parece muito com um documentário, onde é contado desde a primeira tentativa de Milk de se eleger até sua morte, e no meio disso tudo o longa mostra um pouco da vida sentimental do protagonista (interpretado maravilhosamente por Sean Penn), seu circulo de amizades e sua luta pelo direito dos gays em São Francisco e também em todo EUA.

Os responsáveis pela qualidade da película são Gus Van Sant (o diretor) e principalmente Sean Penn (Milk). Gus Van Sant criou um filme dinâmico, envolvente e emocionante, e é nítido também o protesto e o apoio do filme aos movimentos gays e a liberdade de expressão dos homossexuais. O longa não é apenas uma biografia de Harvey Milk, mais também um apoio aos próprios gays, sempre com diálogos de incentivo e determinação para que estes nunca venham desistir de lutar por seus direitos. Agora, o que me impressionou no filme foi à belíssima atuação de Sean Penn como Harvey Milk. O ator se transformou completamente num gay, possuindo nenhum medo ou receio de beijar, abraçar e deitar com seus colegas de trabalho. Além de ser um personagem simpático, Penn consegue passar com perfeição as tristezas e alegrias de Milk, e é impossível não se emocionar com sua atuação. Ganhador do Oscar de Melhor Ator (seu segundo), Sean Penn entra para a história como um dos personagens mais gays do cinema.

Além das qualidades mencionadas anteriormente, Milk – A Voz da Igualdade possuí também uma produção de encher os olhos. A fotografia, o figurino, a câmera posta como se fosse uma pessoa presente no momento (destaque para as cenas de discurso) e também, a trilha sonora. Aqui, tudo é simplesmente digno de elogios. Dentre os 5 filmes que concorreram ao Oscar de Melhor Filme, na minha opinião, Milk – A Voz da Igualdade é um dos mais eficientes. RECOMENDADO!

Nota: ««««
Por Matheus C. Vilela
FILME VENCEDOR DE 02 OSCAR: MELHOR ATOR (Sean Penn) e MELHOR ROTEIRO ORIGINAL.

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Crítica CORALINE E O MUNDO SECRETO


Filme: CORALINE E O MUNDO SECRETO
(Coraline)

Ano: 2009

Dirigido por: Henry Selick

Elenco: Robert Bailey Jr, Keith David, Ian McShane, Dakota Fanning, Teri Hatcher, Dawn French.

Coraline e o Mundo Secreto é um filme rápido, bem feito, contagiante e envolvente. Dirigido pelo mesmo diretor de O Estranho Mundo de Jack (Henry Selick), Coraline deixa o tom musical e passa para o tom de suspense, criando situações onde muitas vezes ficamos bem apreensivos.

Coraline é uma menina de mais ou menos 12 anos que se muda para uma nova casa e descobre uma passagem secreta a um mundo paralelo ao seu e praticamente o mesmo. Porém, este mundo possuí duas diferenças se comparado com o real: seus pais neste universo paralelo são pessoas mega simpáticas que fazem e dão tudo que Coraline deseja e todas as pessoas neste universo possuem botões no lugar de olhos. Com o tempo Coraline descobrirá que tudo não passa de uma armadilha. Seus “outros pais” desejam somente arrancar seus olhos e costurar botões no lugar, e também fazê-la morar para sempre neste outro mundo.

A história muitas vezes pode ter momentos clichês e previsível, porém, o diretor consegue prender a atenção do telespectador em praticamente todo o decorrer do longa. O final possuí alguns deslizes de roteiro mais nada que prejudique a eficiência da película.

A direção de arte do filme é simplesmente magnífica. A arte é bem feita, detalhista e se destaca como um dos mais belos filmes stop motion dos últimos anos. Pena que eu não tive a oportunidade de assisti-lo em em 3D, pois tenho certeza que a experiência seria inesquecível.

Coraline e o Mundo Secreto não é um filme dito apropriado para crianças menores que 7 anos. Apesar da classificação LIVRE, o filme pode causar um pouco de medo e desconforto aos “baixinhos”. Entretanto, fica aqui minha recomendação para que você leitor venha apreciar esta belíssima obra cinematográfica. RECOMENDADO!

Nota: ««««
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA


Filme: ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA
(Blindness)

Ano: 2008

Dirigido por: Fernando Meirelles

Elenco: Julianne Moore, Danny Glover, Alice Braga, Mark Ruffalo, Gael García Bernal, Don McKellar, Maury Chaykin, Martha Burns.

Fernando Meirelles são um dos poucos diretores brasileiros a possuírem uma certa “moral” no universo hollywoodiano. Diretor de grandes filmes como O Jardineiro Fiel e Cidade de Deus, Meirelles retorna agora com Ensaio Sobre a Cegueira, filme baseado na obra literária de José Saramago. Apesar dos tropeços de roteiro, o longa consegue impacta e prender a atenção em alguns momentos, e faz o telespectador até refletir sobre o sentido de uma vida.

Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge uma cidade. Chamada de "cegueira branca", já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se alastra pelo país. À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne Moore), que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.

Durante o decorrer do longa, o telespectador ao ver a situação vivida pelas pessoas, começa a sentir uma certa melancolia e até um pequeno pingo de desespero, criando uma certa esperança para que tais pessoas voltem a ver de novo, só que, ao mesmo tempo sentimos a sensação de não haver solução para tal doença e que aquelas pessoas ficarão cegas pelo resto da vida. Confesso que não tive oportunidade de ler o livro de Saramago, porém, o que mais me encantou no filme foram às cenas onde é mostrada uma cidade sem movimento, apenas com pessoas tentando lutar pela sua sobrevivência, e uma coisa, todas estão cegas. Aquilo me fez pensar o tanto que é importante preservarmos a vida e o tanto que é inútil as coisas materiais deste mundo, pois naquela situação percebam que carros, televisão, computadores, celulares não servem de nada, cada pessoa se preocupa somente em permanecer vivo.

O falha do filme se concentra em sua história. A falta de informação que temos sobre a doença é insignificante, e este fator acaba prejudicando no desfecho que além de fraco não possuí o mesmo impacto que o resto do longa. E o filme se concentra muito nos doentes em quarentena e esquece a situação vivida pelo resto da população, e muitas vezes esta embromação acaba prejudicando a dinâmica do filme tornando-o cansativo.

O elenco já é um ponto positivo do longa. Julianne Moore é responsável por segurar de ponta a ponta a parte dramática do filme. A única pesssoa não infectada pela cegueira (outro acontecimento sem explicação) e que foi colocada em quarentena, sua atuação é de tirar o chapéu, pois a atriz consegue transmitir com êxito os sentimentos e tristeza de sua personagem perante a situação. Pena que sua falta de atitude diante de alguns acontecimentos na prisão seja algo também insignificante.

Fernando Meirelles não acertou 100% com este filme, entretanto, apesar dos deslizes e momentos fracos do roteiro, Ensaio Sobre a Cegueira consegue emocionar e passar uma mensagem forte e tocante. E além do diretor brasileiro, temos a presença de Alice Braga, também ótima em sua atuação.

Nota:

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Por Matheus C. Vilela

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Crítica ÀS MARGENS DE UM CRIME


Filme: ÀS MARGENS DE UM CRIME
(In The Electric Mist)

Ano: 2009

Dirigido por: Bertrand Tavernier

Elenco: Tommy Lee Jones, Peter Sarsgaard, Kelly MacDonald, John Goodman...

A única coisa que sustenta Às Margens de Um Crime é sem dúvida o talento de Tommy Lee Jones. Lançado este ano direto nas locadoras, o longa que não obteve muita atenção da mídia conta a história de um detetive que esta a procura de um serial killer cujas vítimas são mulheres jovens.

Com uma história interessante e até impactante, o erro do diretor Bertrand Tavernier foi justamente não aproveitar da maneira correta estas qualidades do enredo. Em diversos momentos o longa caí numa serie de diálogos e numa falta de desenvolvimento que acabam prejudicando a trama. Sem falar também na escolha do diretor por um desfecho medíocre e pobre.

Às Margens de Um Crime apesar dos diversos erros do roteiro, possuí uma fotografia e uma bem preparada produção, e juntando isto com o talento de Jones ao interpretar o detetive Dave Robicheaux, o longa se torna um material suportável que merece ser assistido por curiosidade e principalmente por quem é fã do ator.

Nota: «««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica ELE NÃO ESTA TÃO AFIM DE VOCÊ


Filme: ELE NÃO ESTÁ TÃO AFIM DE VOCÊ
(He's Just Not That Into You)

Ano: 2009

Dirigido por: Ken Kwapis

Elenco: Jennifer Aniston, Drew Barrymore, Ben Affleck, Scarlett Johansson, Jennifer Connelly, Justin Long, Kevin Connolly, Bradley Cooper.

Ele Não Esta Tão Afim de Você é uma verdadeira aula sobre relacionamento e deve agradar muito o público feminino principalmente pelo fato do filme mostrar o lado do homem e o lado da mulher numa relação.

O filme nos apresenta diversas tramas onde cada uma possuí um problema diferente, como: um “cara” casado que se apaixona por outra mulher e começa a pensar o porque de ter se casado, uma mulher que não pode conversar com um homem que já começa a pensar que ambos possuem um relacionamento sério, um outro “cara” que não acredita em casamento e não pretende se casar, e dentre outras situações cujo objetivo é mostrar ao público o lado de cada sexo e ensinar o porque cada um reage daquele modo. Sem falar também que o longa é dividido por temas, como: Se ele não liga para você..., se ele não dorme com você..., se ele não casa com você..., etc.

Apesar de ser um filme divertido e agradável, a falha do longa é possuir personagens que não são explorados e que acabam se tornando insignificantes na história. O filme também erra por escolher depois de certo ponto o lado do melodrama, criando situações que desejam emocionar o telespectador pelo caminho do drama fácil, usado muito em comédias românticas. Apesar disso, o filme possuí um elenco bem escolhido e talentoso e um desenrolar agradável e divertido da história.

No final, com as diferenças entre homens e mulheres dentro de um relacionamento, Ele Não Esta Tão Afim de Você nos mostra que ambos são capazes de chegarem a um final feliz. Baseado no livro de Greg Behrendt, o filme dirigido por Ken Kwapis se consagra como uma excelente obra cinematográfica. BOA COMÉDIA!

Nota:

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Por Matheus C. Vilela

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Crítica CARTAS DE IWO JIMA



Filme: CARTAS DE IWO JIMA
(Letters from Iwo Jima)

Ano: 2006

Dirigido por: Clint Eastwood

Elenco: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya, Tsuyoshi Ihara, Ryo Kase, Shido Nakamura, Hiroshi Watanabe.

Uma coisa que me encantou na decisão de Clint Eastwood e dos produtores do filme foi o fato de decidirem realizar dois longas com praticamente a mesma história sendo uma delas a versão dos americanos chamada de A Conquista da Honra e a outra é este Cartas de Iwo Jima, que é a versão japonesa.

Cartas de Iwo Jima é narrada praticamente em japonês e é um filme extremamente eficiente. O começo é formado por uma série de diálogos que podem cansar aqueles que não são fãs do gênero, porém, as cenas de guerra é um fator a ser admirado não somente pelas eficientes tomadas e movimentos de câmera de Clint Eastwood, mais também pela ótima produção a cargo de Steven Spielberg, que possuí uma belíssima fotografia e ótimos efeitos visuais. Os diálogos de desespero dos japoneses perante a guerra são também outro ponto apreciável, conseguindo tanto prender a atenção quanto impactar o telespectador.

Cartas de Iwo Jima é um filme que mostra sem rodeios o lado dos japoneses diante da guerra em Iwo Jima. Uma história onde japoneses sempre foram os “vilões” nos filmes americanos, Cartas de Iwo Jima quebra esta regra e mostra o lado e a insatisfação e melancolia dos japoneses perante a Segunda Guerra Mundial.

Com uma produção, direção, atuações e uma trilha sonora fantástica, Cartas de Iwo Jima merece os elogios recebidos pela crítica. E para a qualidade do longa ficar ainda mais completa, você leitor não pode deixar de assistir a versão dos americanos em A Conquista da Honra. MAIS QUE RECOMENDADO!

Nota:««««

Crítica por Matheus C. Vilela


FILME VENCEDOR DO OSCAR DE MELHOR EDIÇÃO DE SOM.

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