Crítica EFEITO BORBOLETA 3 - REVELAÇÃO


Filme: EFEITO BORBOLETA 3 - REVELAÇÃO
(Butterfly Effect 3: Revelation)

Ano: 2009

Dirigido por: Seth Grossman

Elenco: Chris Carmack, Sarah Neubauer, Shawntay Dalon, Rachel Miner, Melissa Jones, Sonya A. Avakian.

Sam Reide (Chris Carmack) é um rapaz com a capacidade de voltar no tempo, e com isto, ele tem ajudado a policia a descobrir e prender bandidos, estupradores, assassinos, etc. Entretanto, Sam decide voltar no tempo para encontrar a pessoa que assassinou sua namorada e mais outras garotas, porém, todos os indícios apontarão que Sam é o culpado, colocando assim, a policia em sua cola. E toda vez que Sam retorna da viagem, algo em seu cotidiano muda, ou para pior, ou para melhor.

Efeito Borboleta 3 é um filme fraco, com uma produção fraca, atuações fracas e um roteiro sofrível. É mais um daqueles filmes que usa a viagem no tempo para dar sermões clichês, como estes: “Você tem que viver o momento.”, “Você não pode alterar o passado.” e assim por diante. Sem mencionar que a forma como Sam volta ao passado é extremamente ridícula.

Com personagens e elenco diferentes, Efeito Borboleta 3 não possui nada em comum com os dois primeiros longas, é simplesmente um filme que tenta criar uma nova história para uma nova fase da franquia, e uma fase que provavelmente não deva acontecer.

Entretanto, Efeito Borboleta 3 não é totalmente decepcionante. O longa em alguns momentos consegue prender a atenção do telespectador, porém, ficaria bem melhor se os roteiristas não entregassem a história logo de início, criando algo totalmente previsível. Sem dizer que o final é um dos finais com as explicações e motivos mais clichês da história do cinema. Ao terminar de assistir o filme você percebe que a película não foi levada a sério, e vemos que Efeito Borboleta 3 é felizmente mais um filme de suspense a ser descartado. FRACO!

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela

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A VOZ DO POVO Semana #3 (de 29/07 até 05/08)

Nosso blog agora está com uma grande novidade. É o quadro A VOZ DO POVO. Pessoas do ORKUT, atraves de enquetes, dão sua nota sobre os filmes que escolhemos, e depois voce pode conferir o resultado personalizado aqui no CINEMA POR MATHEUS C. VILELA.

Normalmente faremos este quadro com filmes que estejam passando nos cinemas, entretanto, além de alguns filmes que estao no cinema, decidimos escolher o megasucesso Batman - O Cavaleiro das Trevas e também O Rei Leão (uma homenagem aos 15 anos do desenho) para participar da nossa primeira edição de A VOZ DO POVO.

ESPECIAL: SEMANA QUE VEM TEREMOS O A VOZ DO POVO COM ASTROS E ESTRELAS DE HOLLYWOOD. SERÃO ESCOLHIDOS CINCO ATORES/ATRIZES, E NA PRÓXIMA QUARTA VOCÊ CONFERE OS RESULTADOS AQUI NO BLOG.

SEMANA QUE VEM NOS TEMOS: Meryl Streep, Johnny Depp, Al Pacino, Penélope Cruz, Orlando Bloom e Tom Hanks.

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ESPECIAL: 15 ANOS DE O REI LEÃO * * * * *

15 ANOS DE O REI LEÃO

Crítica

Filme: O REI LEÃO
(The Lion King)

Ano: 1994

Dirigido por: Roger Allers e Rob Minkoff

Elenco: Vozes na versão original: Matthew Broderick (Simba), Jeremy Irons (Scar), James Earl Jones (Mufasa), Nathan Lane (Timão), Ernie Sabella (Pumba), Jonathan Taylor Thomas (Simba jovem).

O que dizer do filme O Rei Leão? Simplesmente perfeito, maravilhoso, emocionante e totalmente bem feito. A abertura deste filme é para entrar pra história, juntamente com as ótimas musicas e ótima trama em torno de um leão chamado Simba, que além, de conhecer novas amigos ao fugir de casa, ainda tem que destruir seu tio Scar, que matou seu pai e tomou o trono quando Simba era criança.

Para começo de conversa, O Rei Leão ressurge o gênero animação logo depois dos sucessos A Bela e a Fera (de 1991, e que concorreu ao Oscar de Melhor Filme) e Alladin (de 1992). Dirigido por Roger Allers e Rob Minkof, o longa demorou anos para ser produzido, principalmente pelas dificuldades em certas cenas de ação, como aquela em que acontece o estouro da manada de gnus e Scar mata Mufasa (pai de Simba).

Para as crianças, o longa pode ter alguns aspectos infantis para agradar a este público, entretanto, O Rei Leão possui um fundo e situações direcionadas exclusivamente ao público adulto, capazes de levar aquelas pessoas mais duronas a um simultâneo derramamento de lágrimas. Possi citar como exemplo a morte de Simba, a complexidade do vilão Scar (que esta longe de ser um vilão de histórias infantis), a obsessão por poder e morte por parte dos malvados, e dentre outras coisas e detalhes que colaboram para que a trama tenha um ar não muito infantil. E não posso deixar de mencionar as lições de moral que todo filme Disney precisa ter.

O Rei Leão é simplesmente perfeito, e a Disney já fazia um tempo que não produzia algo tão profundo e emocional quanto este filme. Uma obra prima absoluta, que marcou minha infância para sempre. E para terem uma idéia, eu era tão apaixonado pelo filme, que o assistia em VHS duas vezes seguidas no mesmo dia. Um filme que não merece apenas entrar para a história, mais sim, ser lembrado sempre! MAIS QUE RECOMENDADO!

NOTA: 10
27/07/2009
Por Matheus C. Vilela

CURIOSIDADES

OSCAR

Vencedor de 02 OSCAR: MELHOR TRILHA SONORA e MELHOR CANÇÃO ORIGINAL (Can You Fell The Love Tonight).


Hakuna Matata e Circle of Life foram outras duas músicas indicadas ao prêmio de Melhor Canção Original.

GLOBO DE OURO

Vencedor do GLOBO DE OURO de MELHOR FILME COMÉDIA/MUSICAL, MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL e MELHOR CANÇÃO ORIGINAL (Can You Fell The Love Tonight).


Circle of Life foi outra música indicada ao prêmio de Melhor Canção Original.


BAFTA

Indicado nas categorias de Melhor Trilha Sonora e Melhor Som.


BILHETERIA






Bilheteria USA: U$ 312,8 milhões



Bilheteria Internacional: U$ 454,1 milhões



BILHETERIA TOTAL: U$ 766,4 milhões





O Rei Leão foi a maior bilheteria de 1994. Venceu filmes como Forrest Gump - Contador de Histórias, Pulp Fiction, O Maskara, etc...

Até a estréia de Procurando Nemo, O Rei Leão era a animação com a maior bilheteria da história, e ainda continua sendo uma das maiores.

Crítica INIMIGOS PÚBLICOS


Filme: INIMIGOS PÚBLICOS
(Public Enemies)

Ano: 2009

Dirigido por: Michael Mann

Elenco: Johnny Depp, Christian Bale, Marion Cotillard, Giovanni Ribisi, Channing Tatum, Stephen Dorff, David Wenham, Stephen Graham.

Michael Mann pode-se afirmar que é um dos diretores com maior capacidade de dirigir um thriller policial sem deixá-lo cair na pieguice ou em um tom cansativo e monótono. Diretor de filmes como Colateral e Fogo Contra Fogo, Mann volta à ativa com este Inimigos Públicos estrelado por Johnny Depp (Piratas do Caribe) e Christian Bale (O Cavaleiro das Trevas).

Nos anos 30, quando uma onda de crimes assola os Estados Unidos, o FBI esta a procura de três grandes foras da lei: John Dillinger, Baby Face Nelson e Pretty Boy Floyd. E Inimigos Públicos narra a trajetória de roubos e fugas de John Dillinger, que na época, foi considerado o inimigo Número Um da América. E se envolvendo com uma moça e tendo em sua cola Melvin Purvis (Bale), um dos melhores policias do ramo, a vida de Dillinger se torna ainda mais conturbada. Juntamente com as ótimas cenas de ação e os talentos de Depp, Bale e Mann, Inimigos Públicos solidifica seu espaço como um dos mais agradáveis filmes de gangsteres do cinema.

Primeiro, o longa é baseado em uma história real, e o diretor Michael Mann não deixa em nenhum momento que o enredo caia no estilo biográfico e ainda, cria situações tanto emocionantes quanto de tirar o fôlego. E sempre movimentando a câmera com eficiência nas cenas de tiroteio e a mantendo fixa nas partes de diálogo, o diretor cria uma dinâmica extremamente empolgante.

O elenco também esta perfeito. Johnny Depp, Christian Bale e Marion Cotillard são as pessoas que mantém a intensidade e a qualidade das cenas. Nos momentos de drama, Depp e Cotillard dão um show de atuação e merecem aplausos por elevarem a qualidade da película.

Inimigos Públicos, até aqui, é um dos melhores filmes do ano, e possui capacidade de entrar para a história como um dos melhores e mais bem feitos thrillers policias do cinema. RECOMENDADO!

Nota: ««««
Por Matheus C. Vilela

Crítica ZUZU ANGEL


Filme: ZUZU ANGEL

Ano: 2006

Dirigido por: Sergio Rezende

Elenco: Patrícia Pilar, Daniel de Oliveira, Luana Piovani, Leandra Leal, Othon Bastos, Paulo Betti, Ângela Vieira, Elke Maravilha.

Zuzu Angel conta a história de Zuleica Angel e sua trajetória de lutas contra a ditadura militar, atitude que começou quando seu filho Stuart Angel é preso, torturado e morto brutalmente pelo regime.

Zuzu Angel possui história o suficiente para criar um filme instigante, emocionante e arrebatador, entretanto, o longa dirigido por Sergio Rezende peca pela simplicidade de filmagem que em muitos momentos nos remete as novelas de época da Rede Globo. Sem mencionar as sofríveis atuações do elenco. A escolha de Patrícia Pillar para o papel principal é desastrosa. A atriz não consegue transmitir com convicção os sentimentos de sua personagem, criando uma atuação fraca e aos moldes mini série televisa.

Zuzu Angel é um filme fraco, tedioso, sem emoção e mal produzido. Apesar de acertar em alguns momentos, o filme erra por não se aprofundar nos acontecimentos e explorar de forma menos emocionante a vida desta mulher que lutou contra o ditadura militar brasileira. Apenas mais um "GLOBAL MOVIE".

Nota:

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Por Matheus C. Vilela

VOZ DO POVO - Semana #2 (22/07 até 29/07)

Nosso blog agora está com uma grande novidade. É o quadro A VOZ DO POVO. Pessoas do ORKUT, atraves de enquetes, dão sua nota sobre os filmes que escolhemos, e depois voce pode conferir o resultado personalizado aqui no CINEMA POR MATHEUS C. VILELA.

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TODA SEMANA TEREMOS 5 FILMES PARTICIPANDO DA VOZ DO POVO.

SEMANA QUE VEM NOS TEMOS: INIMIGOS PÚBLICOS, HALLOWEEN - O INICIO, WALL-E, MAMMA MIA! e O EXTERMINADOR DO FUTURO - A SALVAÇÃO.

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Total de votos: 83 votos



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Total de votos: 79 votos


Total de votos: 175 votos


Total de votos: 161 votos

Crítica SEGURANÇA DE SHOPPING


Filme: SEGURANÇA DE SHOPPING
(Paul Blart: Mall Cop)

Ano: 2009

Dirigido por: Steve Carr

Elenco: Kevin James, Keir O'Donnell, Jayma Mays, Raini Rodriguez, Shirley Knight, Stephen Rannazzisi.

Kevin James tem crescido bastante nos últimos anos no mundo da comédia. Estrela de um seriado de TV chamado “The King of Queens”, o ator já fez participações em filmes como Hitch: Conselheiro Amoroso e foi protagonista ao lado de Adam Sandler no longa “Eu os Declaro, Marido e... Larry?”.

Agora, James volta ao gênero com este Segurança de Shopping, que além de ter partes bem engraçadas, o ator retorna como estrela absoluta, sem pesos pesados como Adam Sandler para roubar a cena. Porém, o filme é tratado de forma desprezível e chula.

Paul Blart (James) é um segurança de shopping que se apaixona por uma bela moça que é mantida como refém pelos assaltantes que invadiram o estabelecimento. Entretanto, Blart, por estar entretido em uma loja de vídeo games, é a única pessoa que permanece dentro do shopping quando os assaltantes entram, e sabendo que sua amada é uma das reféns, Blart fará de tudo para salva-la e prender os bandidos.

O diretor Steve Carr juntamente com os roteiristas não tiveram a decência de se preocuparem em criar um filme com situações decentes, e não, com acontecimentos clichês e previsíveis. Isso tudo torna Segurança de Shopping um longa fraco, com estilo televiso e totalmente descartável. A aparência “cheia” de Kevin James poderia servir como algo a favor das piadas, entretanto, torna-se algo contra as piadas, principalmente pelo fato do roteiro criar situações onde James caí e rola durante todo o decorrer do filme, fator que já estamos cansados de ver em comédias.

Lançado nos cinema americano e arrecadando uma quantia aceitável, Segurança de Shopping foi rejeitado dos cinemas brasileiros, sendo lançado diretamente em DVD. O filme, que se fosse tratado de maneira um pouca mais cuidadosa, poderia ser um entretenimento muito mais aproveitável. FRACO.

Nota: ««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica O EXTERMINADOR DO FUTURO - A SALVAÇÃO * * * *


Filme: O EXTERMINADOR DO FUTURO - A SALVAÇÃO
(Terminator Salvation)

Ano: 2009

Dirigido por: McG

Elenco: Christian Bale, Anton Yelchin, Sam Worthington, Moon Bloodgood, Common, Charlotte Gainsbourg e Jadagrace.

O Exterminado do Futuro – A Salvação até este momento, para mim, é o filme com as melhores e mais empolgantes cenas de ação do ano. O diretor McG conseguiu com êxito manter o tom e a dinâmica dos filmes dirigidos por James Cameron, sem dizer também, que temos uma pequena aparição de Arnold Schwarzenegger, que apesar de não ter atuado realmente (foi tudo um truque de computador), sua aparição já vale pelo momento. Ah, temos também a volta da famosa frase “I´ll Be Back”, um pequeno tira gosto para os fãs.

A ação da película é algo extremamente de encher os olhos. Além de bem feita e empolgante, A Salvação nos apresenta efeitos extremamente excepcionais. Gostei bastante também da fotografia, da direção de arte e principalmente das tomadas de câmera. McG mantém movimentos sutis quando é preciso mostrar um ambiente, e mantém a câmera sempre em movimento nas cenas de ação, criando ainda mais empolgação na cena.

Porém, a obra comete um pequeno deslize no enredo. O diretor McG se focalizou demais na história dos personagens e se esqueceu de se focalizar na história destes ligada a Skynet. E deixou um grande bolão para um possível próximo filme. E John Connor (agora adulto e interpretado por Christian Bale, o Batman de O Cavaleiro das Trevas) é deixado totalmente de lado. O personagem mais interessante do filme fica a cargo de Sam Worthington, no qual interpreta Marcus Wright.

O Exterminador do Futuro – A Salvação é um filme muito bom. Peca na história, porém, não a deixa sem nada. E se tivermos uma continuação (e acho que teremos), estarei esperando ansioso, pois além de McG ter mantido o mesmo espírito dos outros filmes da série, o diretor usou a tecnologia a seu favor, criando um material com qualidade. E renasce com chave de ouro esta franquia que conquistou o coração muitos, inclusive o meu.

Nota:

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Por Matheus C. Vilela

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Crítica A PROPOSTA


Filme: A PROPOSTA
(The Proposal)

Ano: 2009

Dirigido por: Anne Fletcher

Elenco: Sandra Bullock, Ryan Reynolds, Mary Steenburgen, Craig T. Nelson, Betty White, Denis O'Hare, Malin Akerman.

A Proposta é mais um daqueles filmes onde dois personagens totalmente diferentes acabam de alguma forma se apaixonando. E o filme se salva somente pelo elenco, pois a história não passa de um recheio de clichês onde todos já sabem o irá acontecer no meio e no fim.

Uma chefe durona, interpretada por Sandra Bullock, recebe a noticia de que será deportada de volta ao Canadá (seu país de origem) por causa que seu visto foi expirado, sendo negado seu pedido de permanecer nos Estados Unidos. Contudo, esta inventa uma história de que irá se casar com seu injustiçado assistente Andrew Paxton, interpretado por Ryan Reynolds. Para não perder a oportunidade de promoção, Andrew acaba concordando com a idéia e ambos vão passar um fim de semana na casa de sua família, para o aniversário da avó de Andrew. A partir daí irão começar algumas situações cômicas e outras que levarão o derretimento de Margaret Tate (Sandra Bullock) pelo assististe Andrew.

Assim como já mencionei no começo, a história é cheia de clichês e previsível, porém, o que torna o filme agradável, divertido, simpático e um ótimo entretenimento é justamente o elenco. Sandra Bullock parece realmente à vontade em sua personagem, e cria uma chefe chata e cheia de ressentimentos, porém, muito simpática. Ryan Reynolds também esta muito bem e possui uma ótima química com Sandra Bullock.

Em alguns momentos no filme eu senti que a diretora Anne Fletcher demora demais a desenrolar a história, e faz com que a película fique naquele chove e não molha. Entretanto, A Proposta serve como um ótimo passatempo, e além de seus momentos fracos, o filme também possui seus momentos fortes.

Nota:«««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica FROST/NIXON


Filme: FROST/NIXON
(Frost/Nixon)

Ano: 2008

Dirigido por: Ron Howard

Elenco: Frank Langella, Michael Sheen, Sam Rockwell, Toby Jones, Matthew MacFadyen.

O caso Watergate foi um dos acontecimentos mais lastimáveis da história dos EUA, forçando até que seu atual presidente na época, Richard Nixon, renunciasse seu posto, criando ainda mais revolta ao povo americano.

Logo após sua renuncia a presidência, Richard Nixon passa três anos em pleno sigilo sobre o caso Watergate, ate o momento em que este é convidado para uma série de entrevistas comandadas pelo apresentador de talk show David Frost. Pagando 600 mil pelas entrevistas, Frost arrisca quase tudo que possui para conseguir uma confissão de culpa do então ex-presidente Nixon, com isso, o filme segue focalizado neste ponto criando um ambiente pesado que consegue prender a atenção de todos.

Apesar de já sabermos que foram nestas entrevistas que Nixon acabou confessando sua culpa, o legal do filme é que Ron Howard consegue manter um dinamismo espetacular na história. O desenrolar de Frost/Nixon não caí em nenhum momento no tom monótono ou cansativo. O longa simplesmente mantém com êxito a tensão da história, criando uma expectativa no telespectador de querer saber se Nixon confessará ou não (apesar de já sabermos o que acontece). Claro, para quem nunca leu sobre o assunto, este detalhe é definitivamente apagado. A entrevista final é uma das melhores partes da película.

Apesar de não concordar com a indicação de Frost/Nixon ao premio de Melhor Filme e Melhor Diretor no Oscar 2009, o longa é uma ótima experiência. As atuações de Frank Langella como Richard Nixon e Michael Sheen como David Frost são fantásticas. Ron Howard realiza um de seus melhores filmes onde o embate entre um presidente e um reportér é narrado sem cair em nenhum momento no marasmo.

Nota:

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Por Matheus C. Vilela

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Crítica 17 OUTRA VEZ


Filme: 17 OUTRA VEZ
(17 Again)

Ano: 2009

Dirigido por: Burr Steers

Elenco: Zac Efron, Thomas Lennon, Matthew Perry, Michelle Trachtenberg, Melora Hardin, Nicole Sullivan.

17 Outra Vez é aquele típico filme onde se ensina que devemos curtir a vida e saber aproveitá-la da melhor maneira possível. Estrelado pelo astro mirim Zac Efron, o longa é bem agradável e deve divertir a garotada, entretanto, não deixa de ser um material clichê e previsível.

A história, diga-se de passagem, é muito parecida com a do filme “Quero Ser Grande”, no qual Tom Hanks é uma criança que por estar insatisfeita em ser criança, acaba se transformando em um adulto, podendo assim, entender que nós precisamos aproveitar cada época de nossa curta vida. E neste 17 Outra Vez, o que acontece é justamente ao contrário. O personagem de Matthew Perry (Friends), insatisfeito com sua vida, volta a ter seus 17 anos de idade (entrando Zac Efron em cena), uma oportunidade na qual poderá consertar todos os defeitos cometidos por sua pessoa no passado.

Para mim, o melhor personagem da película é Ned Gold. Interpretado por Thomas Lennon, Ned Gold é um louco por Star Wars, O Senhor dos Anéis, jogos de vídeo game, brinquedos de criança e outras coisas do gênero, e sua pessoa é a que realiza as situações mais cômicas da história. Se não fosse por seu personagem, Zac Efron concerteza não conseguiria manter o tom divertido da história, pois sempre nesses tipos de filme, algum personagem tem que ser lunático para que a película venha a ter um tom agradável. Zac Efron também não faz feio e consegue construir um personagem sobre medida, não transformando-o em algo entediante, ou seja, o ator têm carisma.

17 Outra Vez pode soar como uma longa bobo, porém, o filme dirigido por Burr Steers é excelentemente divertido e se consagra como uma ótima opção de entretenimento. E apesar do fraco, previsível e já batido roteiro, o filme têm os seus bons momentos, porém, nada muito memorável. Mais vale à pena!

Nota: 6.5 - «««
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE


Filme: HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
(Harry Potter and the Half-Blood Prince)

Ano: 2009

Dirigido por: David Yates

Elenco:Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Jim Broadbent, Bonnie Wright, Timothy Spall, Maggie Smith, Warwick Davis, Jessie Cave, Tom Felton, Michael Gambon.

Confesso a vocês leitores que não sou muito fã de Harry Potter, tanto dos livros quanto dos filmes. Entretanto, temos algumas exceções de filmes que possuem um desenrolar bacana e uma ação empolgante, como é o caso de O Prisioneiro de Azkaban e o O Cálice de Fogo. Já este, denominado Harry Potter e o Enigma do Principe foi um martírio para que eu conseguisse terminá-lo. Não tenho nada contra um filme deste gênero ter seus momentos de explicação de fatos e fatos ligados a história, porém, neste O Enigma do Príncipe o que não falta são essas explicações. Sem mencionar que os assuntos ligados a história do tal príncipe são deixados praticamente de lado. O filme se preocupa demais com as piadas e brincadeiras bobas entre Harry e seus amigos, e deixa de focalizar-se no que realmente interessa. E até agora, nada de ação...

A série Harry Potter, assim como muitos outros críticos falaram, já tinha que ter amadurecido a muito tempo, porém, a série continua sendo levada com pouca seriedade, ficando nítido que tanto o diretor quanto os realizados do filme se apoiaram no detalhe do longa já ser um sucesso garantido. E por já saberem que a película arrecadará milhões e milhões sem dificuldade, a melhor opção escolhida por estes foi realizar a coisa de qualquer jeito.

A produção do filme foi o que mais me encantou em todos seus mais de 120 minutos de duração. A fotografia, os efeitos, as tomadas de câmera são extremamente eficientes e bem realizadas, mostrando um trabalho puramente superior aos demais e principalmente um trabalho superior ao de A Ordem da Fênix, a maior decepção da franquia. De longe, Harry Potter e o Enigma do Principe é aquele que possui um tom mais adulto, mais sombrio e mais diferenciado da série. O tom pesado que sentimos ao assistirmos o filme é uma das coisas a ser apreciada separadamente.

O elenco também ate se sai bem. Os atores, que já estão a nove anos envolvidos com a série, já tinham de ter a competência em conduzir seus personagens de maneira correta, e neste O Enigma do Príncipe isto é realmente confirmado com sucesso.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe tinha como responsabilidade pavimentar o caminho para receber o começo do fim em As Relíquias Mortais parte um (2010) e dois (2011), porém, erra feio em se preocupar mais com as brincadeirinhas de seus personagens do que com a história, e também peca feio por possuir nenhuma ação, tornando até os poucos momentos de tensão do filme soarem desinteressantes.

O sexto filme de uma das franquias mais rentáveis da história da Warner Bros. peca feio, e destrói totalmente minhas expectativas de mudar minha opinião sobre a série. Vamos esperar a parte um e dois de As Relíquias Mortais para ver se a série fechará seu reinado de sucesso com chave de ouro. Para mim, o unico defeito do longa se concentra na história, entretanto, o filme agrada e deve superar as expectativas dos fâs, mais se tivesse um pouco mais de ação concerteza minha nota seria melhor. BOM!

Nota: «««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica OS DELÍRIOS DE CONSUMO DE BECKY BLOOM


Filme: OS DELÍRIOS DE CONSUMO DE BECKY BLOOM
(Confessions of A Shopaholic)

Ano: 2009

Dirigido por: P.J. Hogan

Elenco: Isla Fisher, Kristin Scott Thomas, Krysten Ritter, Joan Cusack, John Lithgow, Julie Hagerty, Hugh Dancy, Lynn Redgrave, Leslie Bibb.

Ao lermos o titulo, ao assistirmos o trailer e ao lermos a sinopse, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom soa como um filme bobo e sem novidades, porém, o longa é justamente esses dois fatores mais com um detalhe a mais: o filme não força para conseguir agradar o público. É puramente leve, descontraído e engraçado.

Com uma mistura de Legalmente Loira (no tom da personagem principal) e O Diabo Veste Prada (no tom do filme), Os Delírios de Consumo de Becky Bloom possui uma história previsível que procura mostrar a evolução de caráter de sua personagem no decorrer da película. Com isso, surgirão problemas em sua vida profissional, com os amigos e é claro, com o amor de sua vida.

Porém, o que realmente vale neste filme, é a simpatia e a delicadeza de Isla Fischer (na minha opinião, muito parecida com Amy Adams) no papel de Rebecca Bloomwood. Sua personagem é mais uma daquelas personagens loucas por roupas e sapatos, entretanto, por não ter os trejeitos de uma patricinha, Rebecca Bloomwood torna-se extremamente simpática e atraente, cativando e conquistando o público de uma maneira rápida. A cena onde esta dança com Hugh Dancy (seu par romântico) é de tirar o chapéu de tão cômica.

Não posso deixar de elogiar também o resto do elenco. Juan Cusack e John Goodman (que interpretando os pais de Rebecca) são os melhores do filme. Apesar de aparecerem poucas vezes seus personagens são engraçadíssimos, e conquistam o público logo na primeira aparição.

Não se enganem com o trailer ou com as fotos de Os Delírios de Consumo de Becky Bloom. O filme é uma diversão garantida, um ótimo longa para você que deseja relaxar um pouquinho e se divertir com a falta de dinheiro.

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica O CASAMENTO DE RACHEL


Filme: O CASAMENTO DE RACHEL
(Rachel Getting Married)

Ano: 2008

Dirigido por: Jonathan Demme

Elenco: Anne Hathaway, Debra Winger, Bill Irwin, Tunde Adebimpe, Anna Deavere Smith.

Só tenho três palavras para definir o quão ótimo é O Casamento de Rachel, e estas três palavras são nada mais nada mesmo que: Anne Hathaway, Anne Hathaway e Anne Hathaway! A atriz da um show de atuação e merecia muito mais o Oscar do que Kate Winslet por O Leitor. O diretor de O Silêncio dos Inocentes cria uma obra triste, emotiva e que consegue tanto agradar quanto levar as lágrimas o telespectador.

Sua irmã Rachel esta prestes a se casar e Kym (Hathaway) é liberada da clinica de reabilitação alguns dias antes para que se prepare para o casamento. Nesse período, mágoas serão reveladas e Kym terá que conviver com o peso do preconceito e com o fardo da culpa que carrega por ter matado seu irmão acidentalmente em um acidente de carro. Apesar de já ter passado anos, a família de Kym ainda carrega consigo uma certa revolta para com Kym, que por ter estado drogada e bêbada, acabou perdendo a direção do carro fazendo-o cair de um monte, trazendo conseqüentemente a morte do irmão Ethan. E tudo isso a família terá que conviver nessas dias anteriores ao casamento, trazendo a tona desabafos e sentimentos escondidos no mais profundo do coração.

O que mais me encantou em O Casamento Rachel foi que o filme é contado de uma forma tão natural que temos a impressão de estarmos junto à família de Kym. Filmado sempre com a câmera nas mãos, Jonathan Demme cria uma obra espetacular, que através de sua simplicidade, consegue emocionar qualquer um. Simplesmente um dos melhores filmes do ano de 2008.

Sem falar, que acho que a simplicidade foram um dos grandes destaques do cinema em 2008. Filmes gravados sempre com a câmera nas mãos e em poucos cenários foram puramente elogiados e extremamente eficientes. Obras como O Lutador são exemplos disso.

O Casamento de Rachel é extraordinário. Juntamente com o magnífico trabalho de Anne Hathaway, o longa torna-se ainda mais emocionante e eficiente, e confirma mais um vez o talento de Hathaway para o drama. E por menos que Demme exagere no drama em certos momentos, o filme merece ser visto com certeza. RECOMENDADO!

Nota:««««
Crítica por Matheus C. Vilela

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