EM BREVE... AQUI NO CINEMA POR MATHEUS VILELA...

EM BREVE...

AQUI NO *CINEMA POR MATHEUS VILELA*
OS MELHORES VIDEOS SOBRE CINEMA, AGORA, COM A COLABORAÇÃO DE JÚLIO PEREIRA (Pekeno), QUE A PARTIR DE HOJE ESTARÁ COM A GENTE NO BLOG.

VOCÊ PODERÁ CONFERIR NOS VIDEOS AS DISCUSSÕES ENTRE O CRÍTICO MATHEUS VILELA COM O TAMBÉM CRÍTICO JÚLIO PEREIRA (Pekeno). DISCUSSÕES SOBRE AS PRINCIPAIS ESTRÉIAS E NOTÍCIAS DO MUNDO CINEMATOGRÁFICO.
SEM FALAR TAMBÉM NO ESPECIAL DO GLOBO DO OURO E DO OSCAR!


NÃO PERCA!
EM BREVE... AQUI NO *CINEMA POR MATHEUS VILELA*


Matheus C. Vilela e Júlio Pereira (Pekeno)
(DUPLA DINÂMICA DO BLOG)

Crítica O DIA EM QUE A TERRA PAROU


Filme: O DIA EM QUE A TERRA PAROU
(The Day the Earth Stood Still)

Ano: 2008

Dirigido por: Scott Derrickson

Elenco: Keanu Reeves, Jennifer Connelly, Kathy Bates, John Cleese, Jaden Christopher Smith, Aaron Douglas, Jon Hamm, Alisen Down, Mousa Kraish.

O Dia Em Que A Terra Parou é a refilmagem do clássico de mesmo nome lançado nos cinemas em 1951. Sem comparação a produção atual com a antiga, o remake protagonizado por Keanu Reeves (Matrix) peca na história e no seu desfecho.

A cena inicial do longa é totalmente desnecessária. Além de não servir pra nada na história do filme, o longa não explica o porque daquela marca na mão do homem. Quem assistiu ou irá assistir ao filme entenderá o que estou falando e perceberá que o ocorrido não serviu e não servirá para nada.

O ritmo do longa é bem rápido e a história é previsível do começo ao fim. Ao término do filme a pessoa só é capaz de dizer: "Ah? Já acabou?". Pois é tão rápido que o filme não consegue causar ansiedade no público. O final da obra não é coerente e deixa aquela sensação de que poderia ter sido bem melhor.

Os efeitos apesar de simples são bem feitos, principalmente a parte em que a cidade esta sendo destruída. A produção é capaz de ser mais eficiente que o filme em si, conseguindo encher os olhos de quem assisti e mostrar cenas de extrema beleza visual. Porém, não basta isso para ser um filme bom.

Vendo fotos e trailers da produção, pensamos que O Dia Em Que A Terra Parou será o novo clássico do século XXI, afinal, o longa é um remake de um clássico de ficção cientifica. Ledo engano. O diretor Scott Derrickson tinha tudo a seu favor para honrar o longa de 51, mais criou na verdade um filme previsível, mal-contado e rápido. A responsabilidade foi toda colocada nas costas de Keanu Reeves, que apesar de sua simpatia no papel do alienígena Klaatu, não consegue salvar o longa de sua própria extinção da memória de seus telespectadores. O filme serve apenas como um bom divertimento descompromissado, nada mais.

Nota: ««
Crítica por Matheus C. Vilela

PARABÉNS BATMAN! 70 ANOS DE VIDA!


BATMAN 70 ANOS!

Um dos super heróis mais conhecidos e influentes do mundo, BATMAN neste mês de abril completou 70 anos sem perder a pose e o batmóvel.

Sou fã de Batman desde criancinha e como um bom fã, não posso deixar de homenagear o melhor super herói dos quadrinhos, do cinema, dos desenhos e de tudo que tiver direito.

Ano passado BATMAN ja recebeu dois grandes presentes. Olhe quais são logo abaixo:



  1. Considerado pelos críticos e pelos fans do homem morcego, ano passado Batman ganhou com "O Cavaleiro das Trevas" o título de melhor adaptação de quadrinhos da historia do cinema e também o titulo de melhor filme de 2008 (só nao foi reconhecido pela Academia de Hollywood *Oscar*).


  2. Seu outro presente ano passado foi dado por Heath Ledger, que mostrou ao mundo um dos vilões mais conhecidos da historia de forma nunca vista no cinema. Seu papel de Coringa rendeu a Ledger e ao filme o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

OBS: BATMAN O CAVALEIRO DAS TREVAS é o único filme de super herói que concorreu e ganhou um Oscar nas categorias principais da premiação mais famosa e importante do cinema. Fato que deixa o morcegão um ponto acima dos outros super heróis.

ERA DE SOFRIMENTO

A vida de Batman nao foi tao fácil assim. Em 1995 e 1997 um certo cara chamado Joel Schumacher criou duas "obras primas" para o cinema. Duas obras primas que compareceram com peso na maior premiação dos piores do cinema, o FRAMBOESA DE OURO.


Intitulado BATMAN - ETERNAMENTE(1995) e BATMAN & ROBIN (1997) Joel Schumacher criou obras totalmente sem nexo e sem nenhuma ligação com os gibis.

DEFEITOS DE BATMAN ETERNAMENTE


  • Sua estética nao tem nada a ver com o gibi ou com os filmes anteriores de Burton. Batman possui uma estética dark sombria e realista. No filme, Gothan City foi recheada de neons e cores.


  • O Duas Caras de Tommy Lee Jones não possui absolutamente nada de semelhante com o do gibi. No longa o personagem fica gritando e pulando feito palhaço, sendo que no gibi o Duas Caras é um cara serio, que depois de ter o rosto desfigurado se transformou em uma criatura totalmente maluca e assustadora. O Harvey Dent/Duas Caras de Batman - O Cavaleiro das Trevas serve como exemplo de fidelidade.


  • Os viloes do filme nao possuem objetivo algum.


  • Bruce Wayne é loiro.


  • Têm o Robin.

DEFEITOS DE BATMAN & ROBIN


  • O filme ficou mais colorido que o anterior, o diretor Joel Schumacher aumentou o numero de cores, luzes e neons.


  • Quem lê Batman sabe que Barbara Gordon é a filha do Comissário Jim Gordon e que logo em seguida se transforma na Batgirl. No filme o nome foi mudado para Batman Wilson e de filha do comissário Gordon ela passou a ser sobrinha do mordomo Alfred.


  • O vilão Bane no filme é apenas um capanga da Hera Venenosa e do Mr. Freeze que so tem pose. Nos gibis o vilão é um brutamontes que quebraria a mulher planta e o homem de gelo com os dedos.


  • O enredo é podre e rídiculo. O filme curte com os personagens do universo Batman, criando situações cômicas (que são sem graça) e toscas.


  • Os closes de cameras nos bumbuns de Batman e Robin. Coisa Gay.


  • O uniforme dos herois passaram a possuir detalhes de prata e dourado, fazendo com que o roupa parecesse uma lingerie.


  • Têm o Robin.

BATMAN

As atrocidades de Joel Schumacher à Batman nao impediram que o morcegão tivesse uma volta triunfal aos cinemas no século XXI. Com Batman Begins Cristopher Nolan recriou o universo Batman, agora, com maior fidelidade e mais realismo.

Nos gibis Batman contou com grandes nomes como: Frank Miller, Neil Gaiman e Alan Moore. Possuí clássicos como A PIADA MORTAL, O CAVALEIRO DAS TREVAS e ASILO ARKHAM.


PARABÉNS BATMAN, E PARABÉNS A TODOS QUE CONTRIBUÍRAM DE FORMA POSITIVA PARA A EVOLUÇÃO DO HOMEM MORCEGO, EXCETO PELO SENHOR SCHUMACHER.


Crítica PAGANDO BEM, QUE MAL TEM?



Filme: PAGANDO BEM, QUE MAL TEM?
(Zack and Miri Make a Porno)

Ano: 2008

Dirigido por: Kevin Smith

Elenco: Seth Rogen, Elizabeth Banks, Jason Mewes, Katie Morgan, Craig Robinson, Traci Lords, Brandon Routh, Justin Long.

Começando a carreira artística fazendo comédia stand-up aos 16 anos, o ator/produtor/escritor Seth Rogen tem tido nos últimos anos diversos papéis de destaque no cinema, tanto como coadjuvante (O Virgem de 40 Anos) quanto como protagonista (Ligeiramente Grávidos). E neste Pagando Bem, Que Mal Tem? (em inglês Zack and Miri Make a Porno, que seria Zack e Miri Fazem Um Pornô) o ator se destaca mais uma vez num papel hilário e de tirar o fôlego.

Zack Brown (Seth Rogen) e Mirian “Miri” Linky (Elizabeth Banks) são amigos desde a primeira série, e atualmente dividem uma casa e uma montanha de divídas. Depois que a água e a luz são cortadas definitivamente, Zack e Miri decidem fazer um filme pornô para ganharem dinheiro rápido e poderem pagar o que devem. Mais o que deveria ser uma coisa lucrativa e profissional, o negócio acaba se tornando uma coisa bem maior do que os dois imaginavam.

Apesar do “besteirol” o filme possuí tiradas e idéias que às vezes beira o ridículo mais que fazem o telespectador morrer de rir. A parte da confraternização onde Zack e Miri se encontram com outros colegas da época de escola é hilária. As discussões amorosas entre Brandon Routh (Superman – O Retorno) e Justin Long (Com a Bola Toda), que fazem o casal gay, é uma das melhores e mais engraçadas partes da película.

Você que procura uma comédia mais simples, sem besteira e descontraída não loque este filme. Agora, você que deseja assistir uma comédia sem pudor, que não mede esforços para fazê-lo rir, então Pagando Bem, Que Mal Tem? é mais que recomendado.

Nota:«««

Por Matheus C. Vilela

Crítica CINE MAJESTIC


Filme: CINE MAJESTIC
(The Majestic)

Ano: 2001

Dirigido por: Frank Darabont

Elenco: Jim Carrey, Martin Landau, Laurie Holden, Allen Garfield, Bruce Campbell, Amanda Detmer, Daniel von Bargen, Ellerby, Kris Andersson, Bob Balaban.


Cine Majestic é um dos poucos filmes dramáticos da carreira de Jim Carrey, e um dos poucos filmes da carreira do ator que me emocionaram. Pena que o longa não teve o destaque merecido na época.

O filme conta a história de Peter Appleton, um roteirista Hollywoodiano que se torna, por engano, suspeito de seguir a doutrina comunista. Afastado do cargo, Peter sofre um grave acidente de carro que o faz parar numa cidadezinha desconhecida. Sem memória e sem lembranças de sua vida anterior, os moradores da pequena cidade o confundem com Luke Trimble, um ex-cidadão que foi dado como morto na Segunda Guerra Mundial. Com isso, Peter redescobre a magia da sétima arte ao iniciar a reforma do único cinema da cidade, preparando-o para sua reestréia.

Alem do foco na história do protagonista, o enredo do longa também abre espaço para homenagear o cinema em si. Mais o que vale mesmo em Cine Majestic são as esplendorosas atuações e a bela representação da década de 50 e dos cinemas da época.

Jim Carrey esta magnífico em seu papel. A cena em que seu personagem chora por causa da morte do “pai” é uma cena tocante que eu nunca vi em nenhum outro filme na carreira de Carrey. Merecia ao menos uma indicação ao Globo de Ouro pela perfeição do ator no personagem. Martin Landau também causa choros nos momentos dramáticos do longa, e expõe com coerência os sentimentos de seu personagem.

Outro ponto positivo do filme, além da belíssima representação da década de 50, é sua fotografia de encher os olhos. As cenas em que Carrey e seu par romântico estão conversando no farol e na beira de um penhasco são lindíssimas.

Cine Majestic é um filme para ser visto e revisto várias vezes, porque além do longa ser emocionante e comovente, nos ensina a ter superação na vida e determinação para com nossos direitos. Tiro o chapéu para o filme, e principalmente, tiro o chapéu para a atuação de Jim Carrey, que prova mais uma vez ser um grande ator nos dramas e não somente... nas comédias. E mesmo que Cine Majestic não tenha um roteiro muito original, a fita conseguiu cravar o seu espaço no meu coração.

Nota:««««

Por Matheus C. Vilela

Crítica THE SPIRIT - O FILME


Filme: THE SPIRIT - O FILME
(The Spirit)

Ano: 2008

Dirigido por: Frank Miller

Elenco: Samuel L. Jackson, Gabriel Macht, Scarlett Johansson, Dan Lauria, Eva Mendes, Paz Vega, Johnny Simmons.

Confesso que nunca cheguei perto de um gibi ou de nada ligado ao super herói Spirit, a única coisa que sei é que foi criado por Will Eisner em 1940, e suas histórias passaram a serem publicadas em um jornal dominical. E também que Spirit era um dos nomes de Danny Colt, um homem que foi considerado morto, mais que na verdade vivia secretamente como um anônimo lutador no mundo do crime. E suas histórias abrangiam diversos temas e situações como: crime, romance, mistério, horror, comédia, drama e humor negro.

Não vou demorar muito na crítica deste filme, pois apesar de possuir alguns dos temas citados no primeiro parágrafo, a história do longa é chula, não é bem contada e perde o caminho em diversos momentos. Os personagens são totalmente caricatos e teatrais, a única luta entre o vilão Octopus (Samuel L. Jackson) e o herói Spirit (Gabriel Macht) bem no começo do filme soa totalmente cômica e infantil causando risos de tão sem noção que é. Sem falar na falta de ação e nos inúmeros diálogos que o longa possuí.

O estilo do filme dirigido por Frank Miller é muito parecido, podemos dizer idênticos, ao do longa Sin City, no qual Miller foi co-diretor. A única falha é que Miller muda em alguns momentos o estilo do fundo. Uma hora temos um tom noir, com muita neblina e bem escuro, e em outra temos um tom bem amarelado parecido com o do filme 300. O problema também é que este estilo de cenário cansa o telespectador, pois além de ser notório que o cenário não é real o longa todo é escuro, cansando as vistas e criando certa ansiedade para que o filme venha a terminar o mais rápido possível.

The Spirit poderia ter sido bem melhor se não fosse pelo tom exagerado e teatral que o longa possuí. Concerteza o trabalho de Frank Miller não ficará na memória por muito tempo, e estes inúmeros erros e a ineficiência da direção e da história foram justificadas nas bilheterias, que assim como o filme, foram uma catástrofe.

Nota: 1,0 - «

20/04/2009

Por Matheus C. Vilela

Crítica PRESSÁGIO


Filme: PRESSÁGIO
(Knowing)

Ano: 2009

Dirigido por: Alex Proyas

Elenco: Nicolas Cage, Rose Byrne, Adrienne Pickering, Nadia Townsend, Ben Mendelsohn, Chandler Canterbury, Terry Camilleri, Angie Diaz, Sally Anne Arnott, Liam Hemsworth, Lara Robinson, Anna Anderson.


O que esperar de um suspense onde o futuro da humanidade está em risco? Podemos esperar um filme catastrófico, sem pé nem cabeça ou um filme que consiga ao menos prender o telespectador na poltrona do cinema. E este Presságio estrelado pelo astro Nicolas Cage consegue sim, prender o telespectador do começo ao fim, sem exigir muito de quem esta assistindo.


Quem lê a sinopse de Presságio imagina que o filme deva ser mais um daqueles longas clichês onde o que só vale é a destruição da humanidade. Mais aqui isso é demonstrado de forma mais complexa e até interessante.


Nos primeiros 30 minutos, o filme não passa de uma apresentação da vida de cada personagem. Nicolas Cage é um professor de astrofísica que depois da morte da esposa, leva uma vida rotineira e pacífica com o filho. Como há de se esperar, algo acontece e muda totalmente a vida do protagonista, tornando-o responsável por uma missão de salvamento do planeta. Coisa que mais pra frente envolverá seu filho e outras duas pessoas que se tornarão próximas de Cage.


O bom do filme é que o diretor Alex Proyas cria um clima frenético e intenso, causando em quem está assistindo a ansiedade de saber o que irá acontecer em seguida, mais isso só acontece quando o filme está caminhando para o seu desfecho, pois o começo é totalmente previsível e morno.


O papel de Nicolas Cage não é nada novo, seu personagem se parece muito com o seu arqueólogo de “A Lenda do Tesouro Perdido”, ou seja, um cara intelectual, sempre com os pés no chão e sempre confiante. Diferente do seu filme anterior, Perigo em Bangkok, Nicolas Cage dessa vez acertou em cheio escolhendo um filme que vale a pena conferir nos cinemas.


O que encanta em Presságio, é que o longa consegue misturar suspense, drama familiar e ficção, e o diretor de “Eu, Robô” não deixa a história em nenhum momento perder o rumo, criando um verdadeiro filme de suspense.


Um filme para ficar na memória? Acho que não. Para entrar pra história? Também não. Agora, um filme não precisa entrar pra história para ser bom, e este Presságio pode ser o começo de uma nova era para o astro Nicolas Cage, que nestes últimos anos não tem acertado na escolha de seus filmes, mais ainda assim, o astro consegue e tem a capacidade de levar um longa nas costas.


Recomendo Presságio para aqueles que apreciam um bom suspense, e apesar de não ser um filme que venha trazer para o cinema algo inovador, o longa acerta no tom sombrio, na narrativa e principalmente no suspense. RECOMENDADO!


Nota:««««

Por Matheus C. Vilela

Crítica DRAGONBALL EVOLUTION - O FILME

CRÍTICA I
Filme: DRAGONBALL EVOLUTION - O FILME

Ano: 2009

Dirigido por: James Wong

Elenco: Justin Chatwin, James Marters, Jamie Chung, Emmie Rossum, Eriko Tamura e Joon Park.

Dragonball é um dos mangás japoneses mais bem sucedidos do mundo. Criado por Akira Toriyama e publicado em 42 volumes à partir de 1986 pela revista Shonen Jump, o mangá deu origem a duas séries de anime que obtiveram enorme sucesso tanto no Japão quanto no mundo. De 1986 até aqui temos 23 anos da existência de Dragonball, tanto em mangás quanto em animes, e agora surge através de Hollywood o filme intitulado “Dragonball Evolution”.

Pegando elementos da cultura japonesa, Akira criou um mundo fantasioso com lutas espetaculares, poderes, dinossauros e tudo que a imaginação de um ser humano possa criar. A história segue cheias de lutas, aventuras, tramas e vilões extremamente surpreendentes. Comparando isto com o filme Hollywoodiano podemos dizer que o longa foi fiel neste quesito, pois o filme contém todos estes elementos existentes nos mangás e nos animes.

Agora, a falha crucial neste trabalho dirigido por James Wong é o fato do filme curtir todo o tempo com os personagens, com os mangás e com o próprio anime. Talvez está não tenha sido a intenção de Wong, pois tentando criar uma adaptação fiel ao material original acabou transformando o filme numa palhaçada Hollywoodiana aos moldes Pequenos Espiões. O filme não desenvolve corretamente a história dos personagens e nem a história do filme, sendo um longa rápido, frenético e enjoativo. Ate os 89 minutos (pouco para um filme de orçamento grande) soam cansativos e longos.

O elenco também está fraquíssimo. Nem mesmo um ator experiente como Chow Yun Fat consegue se destacar no meio de jovens tão inespressivos. E a escolha de James Chatwin para o papel de Goku é catastrófica, além de não ter expressão sua atuação é insegura e não muito convincente, sem mencionar que o ator não possuí porte físico para ser Goku.

Os efeitos visuais do filme são de encher os olhos de tão ridículos que são. Apesar do diretor James Wong ter usado nas cenas de lutas o estilo CAMÊRA LENTA usado muito em filmes como o megasucesso Matrix, O Procurado e dentre outros, os efeitos soam baratos e toscos, chegando perto de filmes como Pequenos Espiões, As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl e daquelas comédias em que os efeitos tem que ser toscos para dá aquela graça.

O filme deve divertir principalmente as crianças, agora, para os fãs de Dragonball o longa pode ser uma grande decepção. Sem falar também que mais uma vez Hollywood confirma sua incompetência em adaptar um material proveniente do Ocidente. Um exemplo disso é de outro filme que não gostei chamado de Speed Racer, lançado ano passado. Decepção total!

Nota: «
Crítica por Matheus C. Vilela

Crítica VELOZES E FURIOSOS 4


Filme: VELOZES E FURIOSOS 4
(The Fast and the Furious 4)

Ano: 2009

Dirigido por: Justin Lin

Elenco: Vin Diesel, Paul Walker, Jordana Brewster, John Ortiz, Liza LaPira, Michelle Rodriguez.

“Velozes e Furiosos” sabemos que não é nenhuma franquia revolucionária para o cinema, mais sim, um mero pretexto para tentar divertir o telespectador. Dentro os quatro filmes da série podemos citar como os mais bem sucedidos no quesito diversão o primeiro filme e até este último, já os outros dois foram catastróficos e humilhantes tanto para a eficácia da franquia quanto para a história do cinema, destaque principalmente para “Desafio em Tóquio”, o pior dos quatro.

Este último filme intitulado Velozes e Furiosos 4 conseguiu recuperar o elenco do primeiro filme, principalmente o astro de ação Vin Diesel e concerteza este foi um dos pontos positivos do filme. Agora, o roteiro deste longa permanece capenga e previsível como em todos das série.

A história do filme é a seguinte: Oito anos depois de cruzar a fronteira do México com os Estados Unidos Dominic Toretto (Vin Diesel), um ex-condenado, tenta reconstruir sua vida junto com sua namorada Letty. Mais depois de alguém muito especial para Dom ser assassinado, este decide se vingar indo atrás do assassino, o que o faz voltar para Los Angeles e reencontrar o agente Brian O´Conner (Paul Walker) que por coincidência também está atrás da mesma pessoa. Então, os dois se infiltram em uma rede underground que trafica heroína para o México em busca do assassino. A partir daí as cenas de ação tomam conta do filme.

Tirando o roteiro previsível e mal inspirado, o longa se salva pelas bem feitas e ótimas cenas de ação, principalmente as cenas iniciais onde Vin Diesel e sua gangue estão roubando um caminhão que transporta gasolina. Sem falar também nas ótimas e empolgantes corridas dentro da cidade e na fronteira do México com os EUA.

O elenco não é grande coisa mais também não faz feio, aqui os atores levaram o filme a sério. O destaque fica mesmo para Vin Diesel que faz sua volta à franquia.

Os filmes da franquia Velozes e Furiosos estão longe de serem filmes pipocas como A Múmia, Piratas do Caribe e dentre outros, mais podem servir como um bom divertimento principalmente para os homens. E este Velozes e Furiosos 4 cumpre com chave de bronze este quesito e reacende de novo a qualidade da série imposta pelo primeiro filme e que foi perdida nas continuações “+Velozes e + Furiosos” e principalmente pelo ridículo, péssimo e desnecessário “Velozes e Furiosos - Desafio em Tóquio”.

Nota:«««
Por Matheus C. Vilela

Crítica MONSTROS VS. ALIENÍGENAS


Filme: MONSTROS VS. ALIENÍGENAS (3D)
(Monsters vs. Aliens)

Ano: 2009

Dirigido por: Rob Letterman e Conrad Vernon

Elenco: Vozes de: Paul Rudd, Stephen Colbert, Kiefer Sutherland, Reese Witherspoon, Hugh Laurie, Seth Rogen, Rainn Wilson.
Uma homenagem divertida e descontraída aos clássicos filmes “B” de monstros dos anos 50, Monstros vs. Alienígenas pode se consagrar como a mais nova e recente franquia da Dreamworks, juntamente com Kung Fu Panda que já se consagrou ano passado.

O primeiro filme da Dreamworks realizado com tecnologia 3D é diversão pura, e o legal é assisti-lo nesse formato, pois com as cenas de ação o longa fica mais empolgante ainda. Com uma abertura fantástica, o filme inicia com estilo uma era onde filmes de animação serão realizados apenas em terceira dimensão.

No dia de seu casamento Susan é atingida por um meteriorito que a faz crescer misteriosamente a uma altura de 15 metros e sendo levada a uma instituição secreta do governo americano, conhece outros seres anormais, como uma lagarta gigante, uma barata cientista, uma gelatina indestrutível e um ser metade macaco metade peixe. Condenados a viverem presos para sempre, sem contado com a vida fora da prisão, Susan e seus amigos depois de uma invasão alienígena, são liberados com a missão de destruir os seres extra terrestres.

Sempre com situações abertas ao humor de seus personagens, o filme possui um estilo e um ritmo típico dos filmes de ficção cientifica, sem falar que o longa possui influencia de franquias famosas como Star Wars e MIB – Homens de Preto. Na verdade, podemos dizer também que o longa é uma certa homenagem a essas franquias e a tantos outros filmes de monstros e alienígenas.

Outra coisa que o filme acerta é nos seus personagens, que são carismáticos e engraçados. Cada um tem sua personalidade mais nenhum deixa de lado o humor, ate o mais serio tem o seu lado cômico. Destaco como os melhores o personagem B.O.B (a gelatina azul indestrutível) e o Presidente dos EUA que com seu jeito irreverente e totalmente fora dos padrões de um presidente americano acaba se tornando o melhor do filme.

Monstros vs. Alienígenas segue o mesmo estilo dos filmes produzidos pela Dreamworks, ou seja, possui uma historinha batida e um visível lado comercial, mais sempre tendo como responsabilidade o humor. O filme começa a era 3D com o pé direito e da sinal verde as outras produtoras mostrando que filme em 3D é sim um negócio rentável, principalmente depois da aprovação do público que somente nos EUA fez Monstros vs. Alienígenas arrecadar 60 milhões de dólares apenas no primeiro fim de semana. Viva La era 3D!

Nota:««««
Por Matheus C. Vilela

Crítica QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?



Filme: QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
(Slumdog Millionaire)

Ano: 2008

Dirigido por: Danny Boyle

Elenco: Dev Patel, Anil Kapoor, Freida Pinto, Saurabh Shukla, Rajendranath Zutshi, Jeneva Talwar.

O novo filme do diretor Danny Boyle passou por vários obstáculos antes de ser lançado, e com um orçamento de apenas 15 milhões de dólares, Quem Quer Ser Milionário? abocanhou 4 Globo de Ouros, 8 Oscar e diversos outros prêmios. Sem falar na bilheteria de 135 milhões somente nos Estados Unidos. Agora, surge a pergunta: O filme merece tudo isso ou é apenas uma tentativa de Hollywood manter uma certa conectividade com o cinema indiano?

Não desminto que Quem Quer Ser Um Milionário? é um bom filme. Possui uma historia de amor que ensina a termos determinação, confiança e principalmente esperança. Um conto de fadas contemporâneo aos moldes indianos. Só que também não desminto que o filme tem falhas.

Jamal é um adolescente morador da maior favela da Índia que decide ir atrás de sua alma gêmea. Com isso se inscreve para um programa de perguntas e respostas (O Show do Milhão na versão indiana), pois acredita que esta estaria assistindo. Jamal consegue chegar a ultima pergunta do jogo e ficar a um passo de se tornar um milionário, mais é preso por suspeita de fraude. No interrogatório ele explica como sabia as respostas do jogo, pois estas tinham tudo a ver com sua vida. Então começam os flashes backs contando a historia de Jamal desde a infância ate quando decide reencontrar Latika (sua paixão).

Apesar de ser um longa com uma historia ate interessante, a de um menino que decide reencontrar sua alma gêmea participando de um programa aos moldes O Show do Milhão, o filme erra em não conseguir transmitir nenhum tipo de sentimento ao publico, nem de alegria, nem de tristeza. Boyle decide fazer um filme infantil com ar de filme serio. O longa possui historia para criar uma obra instigante, persuasiva e principalmente emocional, mas o diretor opta por um longa previsível e onde tudo da certo para seus protagonistas. Por isso a pergunta do começo, como um longa assim consegue vencer no Globo de Ouro e no Oscar obras como Batman - O Cavaleiro das Trevas, Wall-E, Dúvida e principalmente O Curioso Caso de Benjamin Button na fotografia? Certamente um exagero por parte da Academia e dos críticos americanos que realizam o Globo de Ouro.

As comparações com Cidade de Deus também não são lá exageradas. Nosso longa é um longa que retrata a verdade das favelas brasileiras, e não só brasileiras mais das favelas em geral, e já é um longa mais sério e sentimental. Já o filme de Boyle brinca com a realidade e nos apresenta um longa um pouco fora do real. Para mim o principal ponto positivo do filme é o elenco, destaque para as crianças protagonistas que possuem um entrosamento e uma naturalidade em frente às câmeras fora de série.

Colocando de lado os defeitos do roteiro, outra coisa que me encantou no filme Quem Quer Ser Um Milionário? foi seu ritmo sempre energético e a representação da favela de Mumbaí, que é realmente encantador. Quem Quer Ser Um Milionário? funciona como um bom entretenimento, e o longa fica sim entre os melhores filmes de 2008, mais não O MELHOR. Vale pelo entusiasmo e energia do realizadores!

Nota: ««««
Por Matheus C. Vilela
FILME GANHADOR DE 08 OSCARS: MELHOR FILME, MELHOR DIRETOR, MELHOR ROTEIRO ADAPTADO, MELHOR EDIÇÃO, MELHOR FOTOGRAFIA, MELHOR TRILHA SONORA, MELHOR CANÇÃO ORIGINAL ("Jai Ho") e MELHOR SOM.

Crítica DÚVIDA


Filme: DÚVIDA
(Doubt)

Ano: 2008

Dirigido por: John Patrick Shanley

Elenco: Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman, Amy Adams, Viola Davis.


Presenciamos todo ano em jornais, revistas e na internet casos de pedofilia dentro da igreja católica, e casos que às vezes demoram anos para serem descobertos. Notícias de padres que violentam crianças entre 6 à 10 anos de idade e de outros que violentam adolescentes, tanto homens quanto mulheres. E este Dúvida, estrelo por Meryl Streep e Philip Seymour Hoffman, é uma obra que mexe com essa situação que sempre fez parte da igreja católica, mais que sempre esteve bem distante do conhecimento das pessoas.

Presenciando o padre Flynn (Hoffman) colocando uma camiseta dentro do armário do único aluno negro da escola depois tê-lo chamado a reitoria, irmã James (interpretada por Amy Adams) desconfia que algo tenha acontecido entre o padre e o menino, e contando o que desconfia para irmã Aloysius (personagem de Streep que acredita no poder do medo e da disciplina para se ter resultado), esta sem provas, começa uma cruzada contra o padre com o objetivo de expulsá-lo da igreja.

O elenco de Dúvida é primoroso. Meryl Streep cria uma personagem autoritária e podemos dizer diabólica, sempre com seu olhar acusatório e sua personalidade forte e repreensiva. Phillip Seymour Hoffman nos mostra um padre carinhoso e de braços abertos para as mudanças do momento. Amy Adams nos apresenta uma freira inocente que com uma desconfiança que para si parecia pequena, acaba se transformando em uma guerra intensa entra uma freira sem nada em mãos contra um padre que tem a seu favor a hierarquia. Aparecendo apenas uma vez no filme, Viola Davis é uma mãe sentimental que só quer o melhor para seu filho, e não importa se o padre aliciou ou não o garoto, pois sendo a única pessoa que o trata com carinho e respeito, esta está disposta a aceitar o fato ate o período em que seu filho sair do colégio.

O filme segue um ritmo intenso de conflitos e desavenças, acusações e interrogatórios, e concerteza é um dos melhores filmes de 2008, com uma das melhores atuações também. Feito de forma simples, mas com uma historia complexa que abrange vários outros temas, Dúvida se sobressai nus mostrando algo que realmente prevalece no universo da igreja católica, dando-nos exemplos de atitudes que certas pessoas lá dentro tomam, mais que aqui fora são ensinadas como atitudes contra os "princípios" ensinados pela igreja.

Dúvida é um recheio de conflitos e batalhas verbais desenvolvidas de forma eficiente e principalmente competente pelo diretor John Patrick Shanley. Uma obra feita para se meditar após o seu término e principalmente, ser guardada para sempre no coração. E além da ótima direção, Dúvida se sobressaí por causa de seu grande elenco. MAIS QUE RECOMENDADO!

Nota:«««««
Crítica por Matheus C. Vilela

Crítica WATCHMEN - O FILME


Filme: WATCHMEN - O FILME
(Watchmen)

Ano: 2009

Dirigido por: Zack Snyder

Elenco: Patrick Wilson, Jackie Earle Haley, Matthew Goode, Billy Crudup, Jeffrey Dean Morgan, Carla Gugino, Stephen McHattie, Matt Frewer, Sonya Salomaa, Danny Woodburn.


Watchmen passa numa realidade alternativa, onde os EUA vencem a guerra do Vietnã e o presidente Nixon já está em seu quinto mandato. O filme nos mostra uma historia complexa e que necessita de uma atenção única para que seja entendida.

Num universo onde super heróis são proibidos de pisarem nas ruas por causa de uma lei aprovada por Nixon, o mundo esta no meio de uma guerra fria onde ameaças da eclosão de bombas nucleares são eminentes e onde, obviamente, cada cidadão “poderoso e influente” procura defender seus interesses. Mais esta fica como uma história paralela, a história do filme se focaliza na vida desses vigilantes, que por trás dos trajes ou ate mesmo dentro deles possuem fraquezas e não hesitam em esconder.

A historia do filme é um seguinte: depois do assassinato de um ex super herói, conhecido como Comediante, Rorschach (o homem com uma mascara que mostra diferentes exames psicológicos) decide investigar, e desconfia que alguém esta matando homens mascarados, com isso se re-conecta com seu antigo grupo de super heróis aposentados. Assim surgem reviravoltas e histórias adjacentes que se interligam e que no final darão o desfecho. Uma historia bem interessante por sinal.

Adaptado de um HQ, que por sinal foi considerado o melhor HQ de todos os tempos, o diretor Zack Snyder deixa o filme perder o ritmo em certos pontos, tornando o longa cansativo e enjoativo, mais depois eleva o clímax com as ótimas cenas de ação.

O elenco também foi um dos grandes erros do diretor de “300”, os atores não possuem carisma e não conseguem transmitir nenhum tipo de emoção ao publico. Um exemplo é quando a super heroína Espectral é tele transportada para Marte, e chegando no planeta vermelho a atriz Malin Akerman age de forma como se já estivesse estado no planeta, a atriz não mostra nenhum ato de espanto, afinal, ela esta em Marte. O destaque e os méritos ficam mesmo para as estupendas atuações de Jeffey Dean-Morgan como O Comediante e Jackie Earle Haley como o Rorschach.

Tirando essas falhas e também os exageros de efeitos especiais que ocupam a maior parte das cenas, a direção de arte de François Audouy, Helen Jarvis e James Steuart é impecável, os cenários reais são impressionantes, sem falar também na ótima fotografia de Larry Fong. O figurino merece aplausos, pois está bem escolhido e muito bem detalhado. Agora, a trilha sonora composta por Tyler Bates possui temas famosos de vários gênios dos anos 70 e 80 mais são bem irregulares e não condiz com o desenrolar do filme.

Muitas pessoas estão dizendo que Watchmen é o “O Cavaleiro das Trevas” de 2009, em minha opinião pode ate ser, mais olhando de modo geral, o resultado final de cada produção e por questão ate de gosto, eu prefiro ficar com o “original”, ou seja, com o longa de 2008. Mais digo isso não desmerecendo Watchmen que é um bom filme, e um filme direcionado unicamente ao publico adulto, assim como a HQ, que diferente do filme, consegue causar mais impacto no leitor.

Nota: 8.5 -

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Crítica por Matheus C. Vilela

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