Crítica UMA NOITE NO MUSEU 2


Filme: UMA NOITE NO MUSEU 2
(Night at the Museum: Battle of the Smithsonian)

Ano: 2009

Dirigido por: Shawn Levy

Elenco: Ben Stiller, Amy Adams, Owen Wilson, Hank Azaria, Robin Williams, Christopher Guest, Alain Chabat, Steve Coogan...

Uma das coisas que mais gostei no primeiro filme foi à história simplória e divertida que nos foi apresentada em 2006 nos cinemas de todo o mundo. Uma Noite no Museu não é nenhuma obra prima do cinema, porém, o longa conquistou a simpatia de muitos justamente por causa deste quesito e do tom descontraído e sempre animado que o filme possui. Muitos dizem que o primeiro filme de uma trilogia, ou uma possível trilogia como é o caso aqui, é o melhor principalmente pelo fato dos realizadores terem a intenção e darem tudo de si para realizar algo de qualidade, e que venha obviamente trazer lucro. Já na continuação, esses tais realizadores apenas investem numa produção melhor e se apóiam na qualidade do antecessor, deixando de lado a intenção de realizar algo bom. Claro que possui exceções, mais esta afirmação é confirmada mais uma vez com este UMA NOITE NO MUSEU 2.

Larry Daley (Bem Stiller) cresceu na vida deixando a função de guarda noturno para ser um homem de negócios. Porém, quando este faz uma visita ao museu de História Natural de Nova York e descobre que seus amigos foram enviados ao Instituto Smithsonian, o maior complexo de museus do mundo localizado em Washington D.C, decide então ir atrás destes e trazê-los de volta a Nova York, mais surge como obstáculo o egípcio Kanmunrah, cujo objetivo é libertar seu exercito das trevas usando a placa que dá vida aos seres do museu. Sendo assim, Larry corre para destruir Kanmunrah e trazer seus amigos de volta à Nova York, e ganha como ajudante a aventureira e piloto de avião Amelia Earhart (interpretada por Amy Adams).

Enquanto Ben Stiller corre para o nada, sem direção alguma, os outros personagens, principalmente os que apareceram no primeiro filme, não servem para nada, aparecendo pouco e sem nenhum objetivo no longa. E quando estes aparecem é somente para contar piadas sem graça e forçadas. O filme mostra diversos personagens da história da humanidade, mais não sabe como aproveitá-los, dando a impressão de que eles estão ali somente para atrair o público que se identifica com estes símbolos históricos. Um exemplo é a aparição sem nexo e sem graça de Darth Vader.

O elenco também é triste. Ben Stiller é um ótimo comediante não tenho dúvidas, porém, toda vez que este opta por fazer um filme direcionado ao público infantil, erra feio. Ou o resultado é mediano, ou é uma catástrofe. Ver um comediante de seu porte que protagonizou comedias hilárias como Trovão Tropical, Entrando Numa Fria e ate Duplex, aceitar voltar num filme como este é realmente decepcionante. Um artista deveria pensar muito antes de aceitar realizar uma continuação. Amy Adams com sua simpatia e seu talento incondicional não fazem com que sua atuação consiga ser um ponto apreciável no longa.

O diretor Shawn Levy também retorna nesta continuação, e retorna muito mais empolgado, exagerando os acontecimentos do filme de um modo a ser apreciado. O que era algo simples, fantasioso e divertido no primeiro, neste daqui se tornou um exagero que só vendo. O diretor abusa dos efeitos visuais e comprova a afirmação mencionada no começo da crítica, que esta continuação é um mero pretexto para divertir o público e é somente um trabalho que visa à gorda bilheteria. Para você leitor ter uma idéia do exagero, vai aqui um exemplo: a estátua gigante de Abrahan Lincon saí do monumento construído em sua homenagem e chega ate o complexo de museus Smithsonian para ajudar Ben Stiller a destruir o vilão egípcio Kanmunrah. Como ninguém percebe a presença da gigante estátua caminhando em Washington? O acontecimento não mostra mais como ela chegaria ao museu se não andando? Tudo bem que é fantasia, mais o diretor não precisava elevar ao extremo a simples fantasia do primeiro filme, criando situações onde a guarda nacional já estaria toda presente. REALMENTE DECEPCIONANTE! MAIS UMA FRANQUIA A SER DESCARTADA.

Nota:

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Por Matheus C. Vilela

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Crítica OPERAÇÃO VALQUÍRIA


Filme: OPERAÇÃO VALQUÍRIA
(Valkyrie)

Ano: 2008

Dirigido por: Bryan Singer

Elenco: Tom Cruise, Bill Nighy, Carice van Houten, Christian Berkel, Eddie Izzard, Kenneth Branagh, Terence Stamp, Thomas Kretschmann, Tom Wilkinson.

Depois de uma péssima fase no cinema e principalmente na carreira profissional, Tom Cruise tenta voltar ao estrelato com este Operação Valquíria, que conta a história de um grupo de militares que organizam um plano para assassinar seu líder Adolf Hitler e depois implantar um governo que conduza a Alemanha após a morte do mesmo.

Por que matar Adolf Hitler? Este um fato que o telespectador consegue entender, mais é algo que se torna em diversos momentos mal explicado principalmente pelo modo como a história se desenrola. O filme é rápido. Quem assisti, muitas vezes não consegue acompanhar o ritmo do Coronel Claus von Stauffenberg (Tom Cruise). O encontro com Adolf Hitler era pra ser algo impactante para o telespectador, mais o diretor Bryan Singer (X-Men) não consegue com um filme de guerra criar um ambiente de suspense, que fizesse prender a tenção do público. Juntamente com tomadas de câmeras comuns, que tornam a película cada vez mais simples, Operação Valquíria tinha tudo para ressuscitar a carreira de Cruise, porém, o longa passa despercebido sendo apenas mais um longa no currículo do astro.

Entretanto, Operação Valquíria possui seus bons momentos, crescendo principalmente depois de sua metade. Mais se o filme tivesse caído nas mãos de diretores como Steven Spielberg, Roman Polanski e dentre outros, com certeza esses competentes profissionais teriam pegado a história e a transformado em algo com uma dinâmica coerente, bem explicada e principalmente envolvente.

Nota: «««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica DONKEY XOTE


Filme: DONKEY XOTE

Ano: 2007

Dirigido por: Jose Pozo

Elenco: Andreu Buenafuente, David Fernández, Sonia Ferrer, José Luis Gil, Sancho Gracia, Luis Posada, Jordi González.

Não pense que Donkey Xote é mais um filme sobre o aventureiro de La Mancha. A animação conta a história de um burrinho que sonha em ser o corcel alado de Quixote, e sonha também em viver muitas aventuras ao lado de seu ídolo. Percebam a diferença de nomes. Enquanto o verdadeiro se chama Dom Quixote, o nome do filme é DONKEY (burro em inglês) Xote. Uma idéia inteligente por sinal.

A animação espanhola/italiana não se trata de uma adaptação do classico literário escrito por Miguel de Cervantes. O longa pega partes da história original, como a busca de Dom Quixote pela tão sonhada amada Dulcineia, e cria uma obra totalmente diferente onde o desenrolar segue centrado no personagem burro, que em diversos momentos é usado como uma sátira ao famoso burro da franquia Shrek. Porém, o filme aposta muito em situações clichês e previsiveis oferecendo nada de novo ao telespectador. Deve agradar principalmente e exclusivamente ao público infantil.

A animação é bem feita, mas não possui o mesmo realismo de filmes produzidos pela Pixar e DreamWorks, mais seu visual é bem chamativo. Mais se for olhado ou avaliado de modo geral, Donkey Xote é fraco e esquecivel, sendo uma boa pedida apenas para crianças de 01 a 07 anos de idade. FRACO!

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela


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Crítica O ILUSIONISTA


Filme: O ILUSIONISTA
(The Illusionist)

Ano: 2006

Dirigido por: Neil Burger

Elenco: Edward Norton, Paul Giamatti, Jessica Biel, Rufus Sewell.

O longa dirigido pelo pouco conhecido Neil Burger começa até bem, mais perde o rumo rapidamente transformando suas quase 2 horas em exaustivos momentos.

O filme conta a história do ilusionista Eisenheim, que quando jovem, começa a viver uma intensa paixão com a duquesa Sophie. Quando separados, Eisenheim se torna o mais famoso e popular mágico de Viena, intrigando assim, a curiosidade do príncipe Leopold de descobrir os segredos de seus truques.

O filme possui uma história ate interessante que se fosse aproveitada de forma correta renderia até um filme “ala Oscar”. Porém, o diretor Neil burger erra em certos momentos por não saber o que fazer com a trama de cada personagem, criando situações que não causam absolutamente nenhum impacto no publico. Na maior parte do filme, o diretor também cria momentos exaustivos, fracos, monótonos e que simplesmente não engrenam.

O elenco é outro ponto fraco da película. Apesar da simpatia e talento de Edward Norton, o ator não se destaca em cena, ficando um protagonista apagado e inexpressivo. A cena em que este encontra a duquesa Sophie morta no rio é péssima. O ator não demonstra nenhum ato de espanto, desespero ou tristeza pela morte da duquesa. Jéssica Biel é outra que realiza uma horrível atuação no filme. A atriz passa totalmente despercebida, com uma performance fraca e sem a menor importância. O único ator digno de elogios aqui é Paul Giamatti. Este sim, consegue dar brilho ao longa, apagando completamente a imagem de Norton e elevando o ritmo do filme em todas as cenas em que aparece.

A produção também é algo a ser admirado mais do que os próprios atores e direção juntas. A fotografia, a direção de arte e o figurino são detalhes bem feitos que representam com perfeição a época do longa.

O ILUSIONISTA é fraco e poderia ser muito melhor. O filme pode agradar principalmente pelo final imprevisível, entretanto, a obra não conseguiu causar o mesmo impacto que um O Grande Truque conseguiu.

Nota: «««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica COISAS QUE VOCÊ PODE DIZER SÓ DE OLHAR PARA ELA


Filme: COISAS QUE VOCÊ PODE DIZER SÓ DE OLHAR PARA ELA
(Things You Can Tell Just by Looking at Her)

Ano: 2000

Dirigido por: Rodrigo Garcia

Elenco: Glenn Close, Cameron Diaz, Calista Flockhart, Amy Brenneman, Valeria Golino, Kathy Baker, Holly Hunter.

Coisas Que Você Pode Dizer Só de Olhar Para Ela é um filme belo, delicado e que é conduzido com uma leveza fora do comum. Entretanto, a fita requer paciência ao ser visto. O diretor Rodrigo Garcia estréia sua carreira neste longa que possui um elenco afinado e bem escolhido, tendo Glenn Close (101 Dálmatas, Ligações Perigosas), Cameron Diaz (Jogo de Amor em Las Vegas) e Holly Hunter (O Piano).

O filme narra cinco histórias totalmente desconexas que acabam se interligando com o decorrer do longa. Cada personagem possui seus problemas e dificuldades na vida, e cada uma procura através de algo, ou alguém, se consertar e ser feliz. Rodrigo Garcia não procura contar as tramas de forma embaralhada, mais reserva espaço para cada uma delas. Porém, o filme erra neste ponto. Com o término do filme, percebemos que as tramas não possuem algum desfecho ou um desenrolar que fizesse o publico se emocionar. A vida de cada personagem acaba do mesmo jeito que vimos no começo. O longa inteiro é somente uma narração da vida de cada individuo, fator que acaba transformando a película numa obra monótona e sem nenhum clímax.

Tirando esta falha, o filme é bem feito e bem interpretado. As atuações é a melhor coisa a ser apreciada no longa. Cameron Diaz nos apresenta uma de suas melhores atuações de sua carreira. Agora, quem não tem paciência com filmes monótonos, Coisas Que Você Pode Dizer Só de Olhar Para Ela eu não recomendo.

Nota:«««

Por Matheus C. Vilela

Crítica A LUTA PELA ESPERANÇA


Filme: A LUTA PELA ESPERANÇA
(Cinderella Man)

Ano: 2005

Dirigido por: Ron Howard

Elenco: Russell Crowe, Renée Zellweger, Connor Price, Craig Bierko, Paddy Considine, Rosemarie DeWitt, Paul Giamatti, Patrick Louis.

A Luta Pela Esperança conta a história real do lutador Jim Braddock, que antes com uma vida estabilizada passou a viver na miséria por causa da Grande Depressão que os Estados Unidos passava. O filme dirigido por Ron Howard (O Código da Vinci, Uma Mente Brilhante) é um dos melhores longas lançados em 2005, e apesar de algumas falhas na dinâmica da história, o filme emociona e passa uma bela mensagem de superação, confiança, determinação e principalmente esperança.

Estrelado por Russel Crowe e com Reneé Zellweger e Paul Giamatti no elenco, A Luta Pela Esperança peca somente ao optar em alguns momentos por uma dramatização fraca, causando no telespectador nenhum tipo de sentimento. Porém, além das ótimas atuações, o filme acerta no ritmo da história, na produção, no elenco coadjuvante e principalmente no final, a parte mais empolgante e imprevisivel do filme.

Ron Howard realiza aqui, uma de suas melhores obras, que além de possuir uma mensagem bonita, o filme emociona e empolga, principalmente nas lutas de boxe. A perseverança e a confiança do protagonista é um exemplo a ser seguido, pois apesar da fase dificil que esta passando, Jim Braddock nunca deixa seus principios ou sua certeza numa mudança de lado. MAIS QUE RECOMENDADO!

Nota: ««««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica NOIVAS EM GUERRA


Filme: NOIVAS EM GUERRA
(Bride Wars)

Ano: 2009

Dirigido por: Gary Winick

Elenco: Kate Hudson, Anne Hathaway, Candice Bergen, Kristen Johnston, Bryan Greenberg.

Duas amigas desde infância sonham em se casar no Hotel Plaza, o local de casamentos mais procurado e badalado de Nova York. As duas amigas são pedidas em casamento quase no mesmo dia, e começam a partir daí a organizarem tudo para o grande dia. Porém, ao procurarem o Hotel Plaza e depois de terem marcado a data do casamento, ambas recebem uma ligação do hotel dizendo que houve um problema nas datas e que possui somente um dia para ser realizado a cerimônia. Nenhuma querendo abrir mão do dia disponível, as personagens interpretadas por Kate Hudson e Anne Hathaway começam uma guerra histérica, com planos sem graça cujo objetivo é convencer a outra de desistir da data disponível.

Pois bem, só de ler o enredo do longa o filme já se torna algo sem graça e sem a menor criatividade. Noivas em Guerra é recheado do começo ao fim de situações clichês e que já cansaram a cabeça de muitos. A briga entre as protagonistas acaba interferindo no relacionamento delas com os noivos, criando a partir daí o sentimento de arrependimento e tristeza, caminhando assim para o final mais comum e previsível de todos.

Além do péssimo roteiro, as atuações é outro fator decepcionante no longa. Kate Hudson já está acostumada a realizar papéis fracos como este mais Anne Hathaway? Uma atriz que foi protagonista de filmes como “O Casamento de Rachel”, “O Diabo Veste Prada” e de ótimas comédias como “Agente 86” aceitar um papel como este é algo simplesmente de entristecer. Mais por outro lado, o seu carisma e beleza conseguem em pouquíssimos momentos tornar o filme suportável.

Noivas em Guerra deve agradar exclusivamente as mulheres, principalmente as fãs de filmes que possuem estão mesma temática amorosa clichê. Simplesmente triste! NÃO RECOMENDADO!

Nota:««
Por Matheus C. Vilela

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Crítica SE EU FOSSE VOCÊ 2


Filme: SE EU FOSSE VOCÊ 2

Ano: 2009

Dirigido por: Daniel Filho

Elenco: Glória Pires, Tony Ramos, Isabelle Drummond, Cassio Gabus Mendes, Maria Gladys, Maria Luisa Mendonça, Chico Anysio, Marcos Paulo, Bernardo Mendes, Ary Fontoura, Padre Henrique, Adriane Galisteu, Viviane Pasmanter, Carlos Bonow, Maria Maya, Renata Batista.

Dirigido por Daniel Filho, Se Eu Fosse Você, lançado em 2006 nos cinemas, se tornou um dos maiores e rentáveis sucessos do cinema brasileiro. Mantendo o elenco protagonista e a excelente química entre estes, Daniel Filho volta neste ano com a continuação denominada Se Eu Fosse Você 2.

A história de Se Eu Fosse Você 2, assim como a do primeiro longa, é previsível e possuí o mesmo plano de fundo. O filme começa explicando que, por causa do aquecimento global a vida de algumas pessoas podem sofrer transformações, mais esta justificativa é esquecida completamente no decorrer do filme. A mudança de corpo entre Gloria Pires e Tony Ramos não tem absolutamente nada a ver com o caso do aquecimento global mencionado no início. Porém, as situações apresentadas neste filme são mais cômicas e divertidas do que o primeiro, fator decorrente da ótima química e carisma dos protagonistas.

Não se pode cobrar muito da película, e apesar de não inovar nada o cinema nacional, é sempre um prazer ver o Brasil entusiasmado e empolgado para assistir um filme brasileiro nos cinemas. Poucos filmes nacionais, ainda mais de comédia, conseguem fazer tanto sucesso como o longa de Daniel Filho fez. E este sucesso é totalmente comprovado pelo público, que fez a continuação Se Eu Fosse Você 2 atingir nas bilheterias a marca obtida por “Tropa de Elite” em 2005 e ultrapassar o valor arrecadado por “Meu Nome Não É Johnny”, o filme brasileiro mais assistido de 2007.

Nota: «««
Por Matheus C. Vilela
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Crítica O SENHOR DOS ANÉIS - AS DUAS TORRES


Filme: O SENHOR DOS ANÉIS - AS DUAS TORRES
(The Lord of the Rings - Two Towers)

Ano: 2002

Dirigido por: Peter Jackson

Elenco: Elijah Wood, Sean Astin, Dominic Monaghan, Billy Boyd, Ian McKellen, John R.Davies, Viggo Mortensen, Orlando Bloom, Christopher Lee, Liv Tyler, Cate Blanchett, Brad Dourif.

A jornada continua nesta excelente continuação da também competente franquia, O Senhor dos Anéis. Com o seqüestro de dois hobbits, Aragorn, Legolas, e Gimli partem numa missão de salvamento a procura de ambos, enquanto Frodo e Sam permanecem com a missão de levar e destruir o Um Anel na Montanha da Perdição. O filme, ganhador de 02 Oscar e indicado para mais outras 04 categorias, possui uma produção de encher os olhos e cenas de ação, simplesmente, fantásticas.

Uma coisa que me conquistou em O Senhor dos Anéis As Duas Torres, e também na própria franquia, foi como o diretor Peter Jackson consegue equilibrar perfeitamente as tramas existentes no longa, nunca deixando o ritmo cair ou criando situações sem a menor inspiração. Em As Duas Torres temos 3 diferentes histórias, que se interligam tanto diretamente, quanto indiretamente ao caso do anel.

A produção também é algo extraordinário. A fotografia simplesmente é uma das melhores já feitas na história do cinema. O enquadramento e os movimentos de câmera nas cenas de ação e nas paisagens mostradas é um resultado de um competente e indelével trabalho do diretor Peter Jackson e do diretor de fotografia Andrew Lesnie.

Os efeitos visuais acompanham todo o decorrer do longa, sempre presentes na maioria das cenas. Desde os castelos ate as criaturas fantasiosas de As Duas Torres, o eficiente trabalho da Weta Digital Ltd. / Sony Pictures Imageworks e EYETCH Optics é nítido e impressionante. Tanto que os três filmes ganharam o Oscar de Melhores Efeitos Visuais. O elenco, a maquiagem, a trilha sonora, a direção de arte e o figurino são outros detalhes a serem percebidos e admirados.

O Senhor dos Anéis As Duas Torres é um dos melhores filmes de fantasia da história. Peter Jackson consegue num filme fantasioso como este, equilibrar perfeitamente a ação, a comédia e também as poucas pitadinhas de drama, criando um trabalho memorável, bem feito e totalmente empolgante, fator que em muitos outros filmes do gênero peca pela falta de criatividade e pelo ritmo cansativo. Baseado na obra literária homônima de J.R.R Tolkien, o segundo filme de uma das franquias mais rentáveis e bem feitas do cinema é compensável do começo ao fim. MAIS QUE RECOMENDADO!

Nota:«««««
Por Matheus C. Vilela

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FILME VENCEDOR DE 02 OSCARS: MELHORES EFEITOS ESPECIAIS e MELHOR EDIÇÃO DE SOM.

Crítica CARROS



Filme: CARROS
(Cars)

Ano: 2006

Dirigido por: John Lasseter

Elenco: Vozes no Original de: Owen Wilson, Paul Newman, Richard Petty, Bonnie Hunt, Dan Whitney, John Ratzenberger, Cheech Marin.

Carros é um daqueles filmes feito sob medida que serve justamente para alegrar e divertir aos fãs de animações e principalmente de carros. O oitavo longa metragem produzido pela Pixar possuí alguns deslizes e pequenas falhas no roteiro, mais nada que venha comprometer a eficiência e a qualidade do longa.

O filme conta a história de Relâmpago McQueen, um carro de corrida ambicioso que vai parar acidentalmente numa cidadezinha interiorana chamada de Radiator Springs. A partir daí, McQueen conhece novos carros a aprende, por meio desta aventura inesperada, o valor da amizade e da confiança.

O filme dirigido pelo mestre das animações John Lasseter teve um grande desafio para ser feito. Os animadores e o próprio Lasseter queriam por meio da animação dar vida a carros de diferentes estilos. Depois de ter realizado com perfeição os brinquedos de Toy Story, a vida marinha em Procurando Nemo ou aos próprios seres humanos em Os Incríveis, Carros tinha como obstáculo e preocupação o movimento da boca de seus personagens, algo nunca feito com tanta perfeição na história do cinema. Certamente os detalhes mais impressionantes e bem feitos da obra são a feição, as expressões e os movimentos bocais dos automóveis.

Outras coisas também são de extrema perfeição em Carros, posso citar como exemplo: as cenas da corrida em Los Angeles (percebam o asfalto e os pedaçinhos tirados com a velocidade dos carros), as luzes da cidade quando Relâmpago deixa o autódromo, e diversos outros detalhes que se eu ficar aqui mencionando aqui com certeza ficaríamos ate tarde. Afinal, avaliar o gráfico dos filmes é algo totalmente desnecessário, já que estes são sempre de extrema beleza visual e realística.

Porém, nem tudo é mar de rosas. Sabemos que tanto Lasseter quanto a Pixar se preocupam primeiramente com a eficiência do roteiro e posteriormente com a qualidade da produção. Entretanto, aqui, Carros possuí um belíssimo e estupendo gráfico mais desliza em diversos momentos ao optar por situações comuns e já vistas e revistas em milhares, e milhares de filmes. Porém, apeser de tudo, Lasseter consegue com grande eficiência manter o ritmo da história e conquistar tanto crianças, quanto principalmente adultos.

Os elogios e reconhecimentos obtidos por CARROS são extremamente merecidos. O longa, além de passar uma mensagem bonita (porém comum) a crianças e adultos, possuí um belíssimo trabalha gráfico e uma dinâmica leve, descontraída e divertida, prendendo e enchendo os olhos de quem assisti. Uma pena, e na minha opinião uma injustiça, o filme ter perdido o Oscar de Melhor Animação em 2007 para o bem feito, porém, cansativo e não muito chamativo Happy Feet.

Nota:««««

Por Matheus C. Vilela

Crítica FORÇA POLICIAL


Filme: FORÇA POLICIAL
(Pride & Glory)

Ano: 2009

Dirigido por: Gavin O'Connor

Elenco: Edward Norton, Colin Farrell, Jennifer Ehle, Noah Emmerich, Lake Bell, Frank J. Grillo, Jon Voight.

Divulgado como o “Tropa de Elite” americano, Força Policial está longe de ter a mesma qualidade do nosso longa brasileiro. Estrelado por Edward Norton e Colin Farrel, o filme possuí seus pontos positivos, mas peca no quesito mais importante para se criticar um filme, a HISTÓRIA.

O enredo do longa trata de temas já conhecidos pelo público, como: corrupção, confiança, conflitos familiares e princípios. O filme conta a história de um grupo de policiais que estão submetidos a um rígido código de honra, onde o dever é “proteger sempre o companheiro”. Ray Tierney (Norton) e os demais policiais do grupo estão à procura de Anzo Fenzo, um bandido acusado de ser responsável pela morte de quatro policiais. Porém, o caso não envolve somente Angel Tezo, mais sim, tiras corruptos e radicais.

Cada personagem possuí suas fraquezas, seus problemas e principalmente seus deveres como policial, e com o decorrer do filme essas fraquezas e problemas são mostrados através da atitude de cada individuo. Porém, um dos erros do diretor Gavin O´Connor foi deixar de lado personagens mais complexos e com histórias mais impactantes. Depois que o bandido Angel Tezo é morto brutalmente pelos próprios policiais, o diretor parece não saber que rumo tomar com a história, apelando por situações previsíveis e fazendo com que o ritmo tenso do longa se perca. Sem dizer também que o diretor esquece completamente dos problemas de seus personagens, escolhendo desfechos fúteis e sem a menor inspiração. Tirando essas falhas, o filme possui uma dinâmica até envolvente e não muito cansativa.

Força Policial é fraco se comparado com outros filmes que abrangem está mesma temática, porém, o longa agrada principalmente quando você leitor, não tiver outras opções de filme. DÁ PARA O GASTO!

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica ANJOS E DEMÔNIOS


Filme: ANJOS E DEMÔNIOS
(Angels & Demons)

Ano: 2009

Dirigido por: Ron Howard

Elenco: Tom Hanks, Ayelet Zurer, Ewan McGregor, Stellan Skarsgard, Kristof Konrad, Masasa Moyo, Victor Alfieri, Jonas Fisch, Curt Lowens, Yan Cui, Toffoli Nico.

Se em 2006 tivemos um longa cansativo, lento e enjoativo com O Código Da Vinci, este ano temos o oposto com o filme Anjos e Demônios, porém, a historia continua com as mesmas falhas, como o lento desenvolvimento das tramas e a biografia não explorada do personagem de Hanks (quem é ele afinal?). O diretor Ron Howard aposta principalmente na eficiente trilha sonora e no ritmo frenético para prender o telespectador.

Robert Langdon (Hanks) tem o objetivo de desvendar algumas pistas sobre uma possível explosão de uma bomba anti-matéria no estado do Vaticano, a partir das ameaças do grupo Illuminati, um antigo rival da igreja católica e que é contra os princípios impostos pela igreja. A história do filme, se olhada de modo geral, é uma história ate complexa e que se fosse aproveitada de forma correta poderia dar um ótimo filme, portanto, o diretor cria situações um pouco forçadas que pode ate dar certo no livro de Brown, mais na telas não engrena. O diretor em alguns momentos cria seqüências de exaustivos diálogos, mostrando que o roteirista se perdeu na adaptação do livro e decidiu por acrescentar partes desnecessárias.

Outro ponto negativo do longa (mais uma vez) é seu elenco. Tom Hanks esta melhor que no antecessor, mais ainda continua fraco na pele do professor de simbologia Robert Langdon. Afinal, quem é Robert Langdon? As informações que temos são de que Langdon é um cara inteligente e professor de simbologia, o resto o diretor nem fez questão de adaptar do livro. Ayelet Zurer, que interpreta a nova parceira de Hanks, não possui nenhuma função importante no filme, sendo apenas o rosto bonitinho que fica ao lado de Hanks. Sua personagem estando ou não no longa não faria a menor diferença. A atriz não faz nada de interessante ou importante no decorrer do filme.

Anjos e Demônios também contém pontos positivos como a eficiente trilha sonora, os eficientes efeitos visuais e as eficientes tomadas de câmera. A produção do longa se torna mais eficaz que o enredo e a direção juntas.

Anjos e Demônios serve como divertimento, e apesar das falhas e dos vários momentos de embromação, o longa consegue prender o telespectador em certas ocasiões. Como vocês podem conferir na minha critica de O Código Da Vinci, eu defini o longa como FRACO, e defino este como um entretenimento ou um passa tempo RAZOÁVEL. Não se iludam leitores com a bela e bem feita produção, pois este não é o fator principal que define a qualidade de um filme.

Nota:«««
Crítica por Matheus C. Vilela

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