Crítica: INVICTUS



Filme: INVICTUS
(Invictus)

Ano: 2009

Dirigido por: Clint Eastwood

Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon, Bonnie Henna, Scott Eastwood, Langley Kirkwood, Grant Roberts.

Sinopse: Invictus nos traz a inspiradora história de como Nelson Mandela (Morgan Freeman) uniu forças com o capitão da equipe de rúgbi da África do Sul, Francois Pienaar (Matt Damon), para ajudar a unir a nação.

Recém-eleito, o presidente Mandela sabe que seu país permanece dividido racial e economicamente após o fim do apartheid. Acreditando ser capaz de unificar a população por meio da linguagem universal do esporte, Mandela apóia o desacreditado time da África do Sul na Copa Mundial de Rúgbi de 1995, que faz uma incrível campanha até as finais.

Crítica: O FIM DA ESCURIDÃO



Filme: O FIM DA ESCURIDÃO
(Edge of Darkness)

Ano: 2010

Dirigido por: Martin Campbell

Elenco: Mel Gibson, Danny Huston, Shawn Roberts, Bojana Novakovic

Sinopse: Mel Gibson interpreta Thomas Craven, detetive de homicídios no departamento de polícia de Boston. Sua filha, uma jovem ativista, é morta na frente de sua casa. Craven inicialmente acha que ele seria o alvo mas, quando inicia as investigações, adentra a um complicado esquema de corrupção.

Crítica: ZUMBILÂNDIA



Filme: ZUMBILÂNDIA
(Zombieland)

Ano: 2010

Dirigido por: Ruben Fleischer

Elenco: Emma Stone, Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Abigail Breslin, Bill Murray.

Sinopse: A comédia de ação 'Zumbilândia' (Zombieland) gira em torno de dois homens lutando para sobreviver num mundo dominado por zumbis. Columbus (Jesse Eisenberg) é um grande covarde – mas quando você teme ser devorado por zumbis, o medo é justamente o que pode mantê-lo vivo. Tallahassee (Woody Harrelson) é um exterminador casca-grossa de zumbis, armado com seu fuzil AK e a determinação de comer o último Twinkie, um bolinho com recheio cremoso, que resta na Terra. Eles se associam a Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin), que também têm métodos únicos de sobreviver ao caos zumbi, mas precisarão avaliar o que é pior: confiar nos parceiros ou sucumbir aos zumbis.

Crítica: JOGANDO COM PRAZER (em DVD)


Filme: JOGANDO COM PRAZER

(Spread)

Ano: 2009

Dirigido por: David Mackenzie

Elenco: Ashton Kutcher, Anne Heche, Maria Conchita Alonso, Margarita Levieva, Sebastian Stan, Sonia Rockwell.

Jogando Com Prazer foi a maior decepção de “comédia” do ano. A fita estrelada por Ashton Kutcher e Anne Heche é um filme sem história e uma grande apelação para o sexo. Um bom filme tem que ao menos transmitir algo ao telespectador, e Jogando Com Prazer não transmiti nada e sabe somente pender para o lado da traição e forçar a inteligência e paciência de quem assiste.

A história é extremamente batida e previsível. Um rapaz sem trabalho seduz garotas e favorece prazer sexual em troca de um lugar para morar. Porém, tais garotas não sabem de imediato seu inteligente jogo de sedução.

É sempre difícil escrever coisas ruins de um filme numa crítica. Encontrar adjetivos que venham caracterizar a película é algo complicado. E com este Jogando Com Prazer a situação torna-se ainda mais difícil, pois neste ano, eu não presenciei um filme mais sem objetivo como este.

Jogando Com Prazer colabora ainda mais para a imagem negativa que Hollywood vem adquirindo nos últimos anos. O filme é simplesmente uma perda de tempo e dinheiro, tanto para quem assisti quanto para quem fez o filme. Os realizadores acham que colocando diversas cenas de sexo vão conseguir agradar o público, e desculpe o que irei falar agora, mais quem gostar de Jogando Com Prazer precisa seriamente rever seus conceitos de “o que é uma boa comédia”.

Não recomendo que loquem ou baixem Jogando Com Prazer. Tantas outras comédias boas que existe e perder tempo com uma porcaria desta é simplesmente uma falta de inteligência.

Nota: 0.0 - ñ
29/01/2010
Crítica por Matheus C. Vilela

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RELEMBRANDO... BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS (2008)

Na última sexta feira, dia 22, completou dois anos da morte do ator Heath Ledger. O astro estava em auge por causa das expectativas em torno de seu personagem em O Cavaleiro das Trevas e estava ainda gravando outro filme com Terry Gilliam. Porém, neste mesmo dia do ano de 2008, Ledger foi encontrado morto em seu apartamento. Diversas hipóteses surgiram de como o ator faleceu, porém, depois de uma semana de investigação, o IML declarou que o ator teve uma overdose por medicamentos prescritos com efeitos calmantes e soníferos.

Por isso, eu optei por falar de Batman – O Cavaleiro das Trevas no Relembrando... desta semana, tudo em homenagem a este grande ator que viria a se tornar um dos grandes mestres do cinema, entretanto, Ledger não teve tempo de conferir o resultado final de sua grande obra prima, o Coringa de O Cavaleiro das Trevas.

Dirigido por Christopher Nolan, O Cavaleiro das Trevas é a continuação do também excepcional Batman Begins. Nolan, aqui, mostrou ao mundo uma evolução drástica e ao mesmo tempo genial de como fazer filmes de super heróis. O diretor britânico leva cada cena e acontecimento de maneira séria, e faz com que cada uma delas tenha algo em ligação com a história. Nenhuma soa desnecessária ou fora de contexto. E tudo, de maneira sombria, realista e sem cair na pieguice da infantilidade ou do ridículo (se lembram de Joel Schumacher?).

E antes de falarmos das atuações, devo destacar aqui o grande amadurecimento que Nolan obteve de Begins para The Dark Knight. A produção se encontra muito mais realista e palpável, pois antes, ele havia gravado grande parte de Begins em estúdios, agora, Nolan decide gravar 99% do filme em cenários reais, ou seja, nas próprias cidades, que no caso, o destaque é a grande Chicago. Com isso, o tom realista e a sensação de que aquilo tudo existe colaboram ainda mais para a eficiência da película.

Outra grande evolução que Nolan obteve de Begins para cá, e principalmente se olhar outros filmes de heróis, está principalmente naquilo que eu considero o mais importante em um filme, sua história. O enredo de O Cavaleiro das Trevas foi escrito pelo próprio diretor e seu irmão com extrema preocupação em cada detalhe.

Com um vilão poderoso e psicótico como o Coringa, o roteiro explora principalmente o tema: anarquia. E através dele, Jonathan e Chris Nolan ensinam para o público que não importa quão boa uma pessoa possa ser ela têm o seu lado mal. Mostra que não somos santos e uma hora iremos mostrar isso, ou seja, os irmãos falam que nós, seremos humanos, estamos sujeitos a cair, não importa o dia, a hora ou a situação. Todos nós temos um lado mal! E tudo isso é transmitido através de três grandes personagens: o Batman, o Coringa e Harvey Dent, sendo este último a prova viva da mensagem da obra.

Agora, chegamos a um dos grandes momentos deste quarto Relembrando: o elenco. O roteiro de Batman – O Cavaleiro das Trevas é tão bem escrito e desenvolvido, que Chris e Jonathan Nolan não deixaram que o personagem Batman fosse apagado pelo vilão como aconteceu nos outros filmes. Apesar de o Coringa ser o grande destaque da fita, o personagem Batman é o centro do filme e se encontra presente no decorrer de toda a história. Os irmãos exploram seus sentimentos, suas dores e seu espírito de revolta e vingança, principalmente depois que o Coringa aparece para atrapalhar ainda mais.

Aaron Eckhart também realiza uma grande e destacável atuação como o promotor público Harvey Dent, que posteriormente se transformará no Duas Caras. Maggie Gyllenhaal injeta mais vivacidade e expressão para a personagem Rachel (par romântico do Batman). E os atores Gary Oldman (Gordon), Michael Caine (Alfred) e Morgan Freeman (Lucius Fox) continuam mantendo o espírito de seus respectivos personagens.

Agora, o grande destaque da fita e sem dúvida a melhor atuação fica a cargo de Heath Ledger. O ator interpreta o Coringa de maneira como nenhum outro ator ousou em fazer. Diferentemente de Jack Nicholson (que apesar de ter sido um bom Coringa, no fundo, era o Jack Nicholson), aqui, Ledger realiza uma atuação diferente de todas suas outras. O ator mostra um Coringa cheio de mágoas, ódio e pavor, porém, que não transmite isso diretamente, detalhe pelo qual ele se torna um grande psicopata. E o Coringa de Ledger é ao mesmo tempo assustador, engraçado, simpático, repugnante e extremamente divertido. A mudança na maquiagem (agora borrada) colabora ainda mais para a obscuridade de seu personagem, que possui a mesma essência dos gibis e consegue em cada cena, conquistar a atenção do telespectador.

Batman – O Cavaleiro das Trevas revoluciona o gênero, revoluciona as filmagens com câmeras IMAX e se consagra como o melhor filme de heróis da história, e o primeiro filme do tipo a ganhar um Oscar em categorias principais (Melhor Ator Coadjuvante Heath Ledger), e também, é um filme que possui o maior e melhor vilão do cinema. Uma mistura perfeita de Hannibal Lecter, Norman Bates e do próprio Coringa.














NOTA:
«««««
Crítica por Matheus C. Vilela

















BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS GANHOU O OSCAR DE MELHOR ATOR COADJUVANTE (Heath Ledger).

Crítica: AMOR SEM ESCALAS




Filme: AMOR SEM ESCALAS
(Up In The Air - EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Jason Reitman

Elenco: George Clooney, Vera Farmiga, Melanie Lynskey, Anna Kendrick, Danny McBride.

Sinopse: Ryan Bingham (George Clooney) é um consultor que tem a tarefa de demitir funcionários para cortar os gastos das empresas. Quando não está no trabalho, gosta de passar o tempo em quartos de hotéis pouco conhecidos e cabines de vôos. Com uma carta de demissão na mesa de seu chefe e a promessa de trabalho em uma misteriosa firma de consultoria, Bingham está perto de conquistar seu principal objetivo: conseguir dez milhões de milhas como passageiro.

Crítica: COCO ANTES DE CHANEL




Filme: COCO ANTES DE CHANEL
(Coco avant Chanel - FRANÇA)

Ano: 2009

Dirigido por: Anne Fontaine

Elenco: Audrey Tautou, Alessandro Nivola, Benoit Poelvoorde, Marie Gillain, Emmanuelle Devos.

Sinopse: O filme se concentrará nos anos de aprendizado de uma das maiores designers de moda do mundo e mostrará como uma jovem de origem humilde e que estudou sozinha se tornou um símbolo de sucesso e liberdade, além de ajudar a criar o perfil da mulher moderna.

Crítica: O PSICÓLOGO (em DVD)


Filme: O PSICÓLOGO

(Shrink - EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Jonas Pate

Elenco: Kevin Spacey, Joe Nunez, Mark Webber, Keke Palmer...

Eu sou fã de Kevin Spacey. Ultimamente, este grande ator não vem aparecendo muito nas telonas. Spacey vem fazendo bons filmes, porém, filmes que acabam não chegando aos cinemas (igual ao seu parceiro Robin Williams). E este “O Psicólogo” também é outro bom trabalho do ator, mais acabou sendo rejeitado das salas brasileiras, e se não me engano, das americanas também.

O filme narra à história de várias vidas que de certo modo se coincidem. Porém, cada uma tem seus problemas, tem suas dificuldades e cada indivíduo ali, resolverá os “baixos da vida” de maneira peculiar e interessantes de se assistir.

O filme têm um psicólogo que sofre com problemas de drogas após a morte de sua mulher (Spacey), um rapaz que pretende ser um grande roteirista de cinema, uma menina que também senti a dor da morte devido ao falecimento de sua mãe e um rapaz que é extremamente compulsivo com sujeira. Porém, apesar de ter tramas interessantes, o diretor Jonas Pate acaba que não explora corretamente essas tramas de maneira que estas consigam emocionar quem assiste. É uma grande falha, porém, por causa do talento de Spacey e do resto do elenco, o filme torna-se suportável.

Não tenho muito que falar de O Psicólogo, somente, que a obra apesar de falha, é um bom filme, principalmente por vermos os problemas que nós seres humanos acarretamos e que até mesmo um psicólogo é incapaz de ajudar, principalmente neste caso, que envolve o próprio psicólogo.

Nota: «««
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica: CARAMELO (em DVD)


Filme: CARAMELO

(Caramel/ Sukkar Banat - FRANÇA)

Ano: 2007

Dirigido por: Nadine Labaki

Elenco: Nadine Labaki, Yasmine Al Masri, Joanna Moukarzel, Gisèle Aouad, Adel Karam, Sihame Haddad, Aziza Semaan.

Caramelo é um filme frânces que conta a história de cinco irmãs que gostam de se encontrar no salão de beleza para conversarem sobre vida, amor, sexo, homens e etc. Cada uma delas possui um interesse e algo diferente para contar, e apesar de não ser um grande filme, Caramelo possui uma produção belíssima que mostra a capacidade do cinema frânces quando se fala em direção de arte.

Dirigido por Nadie Labaki (que também atua), Caramelo segue centrado nas conversas e desabafos das irmãs, e por isso, o filme acaba que se tornando uma obra oca, pois ao invés de só ficar mostrando os anseios e desejos das moças, a diretora Nadie Labaki poderia criar situações inusitadas transformando o filme em uma comédia romântica francesa estilizada e bela.

E para um filme que é classificado como COMÉDIA, o ritmo lento, a trilha sonora ausente e a falta de identificação com as personagens acabam que atrapalhando a qualidade da fita. Uma comédia tem que ser dinâmica, envolvente e engraçada, e por causa do ritmo seco, parado e lento, Caramelo acaba que não convencendo como comédia e não se identificando com o público, principalmente o feminino.

Agora, além da estonteante direção da arte, outro fator belíssimo e apreciável da obra é a beleza das protagonistas. Nadine Labaki (que também é a diretora do filme) é sem dúvida, a mulher mais bonita de todo o elenco. Que traços, que cabelo, que boca, que corpo esta mulher possui. Sei que isto pode parecer irrelevante para a crítica, porém, eu precisava desabafar isto aqui. Neste filme eu vi a enorme beleza das mulheres francesas.

Caramelo é um filme, que em sua abertura, dá água na boca, porém, todo aquele ritmo agradável e divertido que o filme parecia ter, acaba se perdendo em uma obra que poderia ser bem melhor se não fosse parada, se tivesse uma trilha sonora mais presente e se possuísse, acima de tudo, muita comédia romântica.

Agora, não perguntem se eu prefiro uma brasileira ou francesa, pois se me perguntarem, eu direi que prefiro um misto das duas. Abraços!

Nota: «««
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica: O FADA DO DENTE



Filme: O FADA DO DENTE
(The Tooth Fairy)

Ano: 2010

Dirigido por: Michael Lembeck

Elenco: Dwayne Johnson, Ashley Judd, Julie Andrews, Stephen Merchant, Ryan Sheckler, Chase Ellison, Billy Crystal.

Sinopse: Derek Thompson (The Rock) é um jogador de segunda divisão de hockey que tem a tendência de arrancar os dentes de seus adversários, daí o apelido. Sua crueldade inata faz com que ele destrua os sonhos de uma criança de 6 anos na Fada do Dente. Ele então é sentenciado a uma semana de trabalho forçado como uma verdadeira fada do dente, para redescobrir seus próprios sonhos e esperanças.

Crítica: ASTRO BOY - O FILME




Filme: ASTRO BOY - O FILME
(Astro Boy - The Movie)

Ano: 2010

Dirigido por: David Bowers

Elenco: Vozes no original de: Kristen Bell, Nicolas Cage, Bill Nighy, Freddie Highmore, Nathan Lane, Donald Sutherland.

Sinopse: No mundo futurista de Metro City, uma metrópole reluzente no céu, o genial cientista Dr. Tenma (Nicolas Cage) cria Astro Boy (Freddie Highmore) para substituir o filho que ele perdeu, programando a sua criação com a melhor das características humanas e seus valores, bem como dando a ele superpoderes extraordinários. Expulso quando ele não consegue cumprir as expectativas do pai em luto, Astro Boy tem um duplo desafio pela frente: aprender a conviver como um robô e encarar que não é um ser humano.

Crítica: A MENTE QUE MENTE




Filme: A MENTE QUE MENTE

(The Great Buck Howard)

Ano: 2008

Dirigido por: Sean McGinly

Elenco: Colin Hanks, Tom Hanks, John Malkovich, B.J. Hendricks, Emily Blunt, Jacquie Barnbrook, Ankur Bhatt, Osa Danam, Bubba Da Skitso, Griffin Dunne, Patrick Fischler, Matthew Gray Gubler, Nate Hartley.

Sinopse: Troy Gable (Colin Hanks) era um jovem cheio de dúvidas, que sofria pressão de seu pai (Tom Hanks), detestava ser estudante de Direito e sonhava ter outras opções de escolha. Para isso, ele larga a universidade e pega o primeiro que trabalho que aparece onde conhece O Grande Buck Howard (John Malkovich), um mentalista famoso que viveu momentos de glória no Tonight Show de Johnny Carson. Este foi o primeiro passo de Troy para mudar para sempre sua perspectiva de vida e ainda conhecer um novo amor.

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Crítica: DESEJO E PERIGO (em DVD)


Filme: DESEJO E PERIGO

(Lust, Caution/Se, Jie - CHINA)

Ano: 2007

Dirigido por: Ang Lee

Elenco: Tony Leung Chiu Wai, Joan Chen, Anupam Kher, Wang Lee-Hom, Tang Wei, Chu Chih-ying, Johnson Yuen.

Nunca um diretor chinês teve tanta moral e fama em Hollywood quanto Ang Lee. Lee já realizou com o cinema norte americano O Segredo de Brokeback Mountain, considerado por muitos como sua grande obra prima. Sem falar, que ele é também o responsável pelos bons O Tigre e o Dragão, Razão e Sensibilidade e pelo desastroso Hulk, de 2004. E em 2007, Lee retorna à sua terra natal e estréia em alguns lugares do mundo seu último trabalho até aqui, chamado de Desejo e Perigo, um filme de investigação ágil, dinâmico, porém, um pouco falho.

Ang Lee, acima de tudo, é um diretor que têm uma imensa capacidade de realizar uma ótima fotografia, ou melhor, de realizar uma ótima produção. Seu talento com os detalhes, com as tomadas de câmera e com tudo que engloba uma produção é simplesmente inquestionável. E este é sem dúvida um ponto a mais na nota de Desejo e Perigo, que possui uma direção de arte belíssima.

O filme narra a história de uma garota chamada Yee, que em meio a uma Xangai ocupada por japoneses em plena Segunda Guerra Mundial, é enviada em uma missão de espionagem para assassinar um alto colaborador à partir de um plano criado por um grupo de adolescentes universitários, porém, Yee e o colaborador Wong viverão uma paixão forte e extremamente perigosa.

Desejo e Perigo possui uma direção competente que consegue captar e surpreender em cada tomada de cena ágil e eficiente. Com diálogos ágeis e rápidos, Ang Lee realiza um filme agradável, que prende bem a atenção, porém, a obra não se consagra como o seu melhor trabalho.

O romance vivido entre os personagens Yee e Wong está longe de ser aquele romance arrebatador que defende a tese onde “o amor é capaz de todas as coisas”. Tudo soa como um mero pretexto para que os personagens venham satisfazer seus desejos e prazeres sexuais, pois o casal não consegue mostrar vitalidade na relação, tanto que a única coisa que sabem fazer é sexo.

O filme também não engrena e não empolga como uma fita de espionagem. Cadê o suspense? Cadê as situações inusitadas que geralmente um filme de espionagem possui? Eu simplesmente não vi nada disso, e sim, uma obra longa, com um desenvolvimento ágil e dinâmico, porém, sem grandes coisas.

Desejo e Perigo é um bom filme, porém, poderia ser bem melhor e bem mais ousado. Só me lembro de duas cenas realmente fortes no filme, e nenhuma, favorece o tal romance dos protagonistas.

Nota: «««
Crítica por Matheus C. Vilela

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RELEMBRANDO... CINEMA PARADISO

RELEMBRANDO...
CINEMA PARADISO




Dirigido por: Giuseppe Tornatore

Ano: 1988

Elenco: Philippe Noiret, Jacques Perrin, Salvatore Cascio, Marco Leonardi...

Sinopse: Salvatore di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. Foi ali que Totó aprendeu a amar o cinema.







CINEMA PARADISO GANHOU O OSCAR DE MELHOR FILME ESTRANGEIRO.

Crítica: TÁ RINDO DO QUÊ? (em DVD)


Filme: TÁ RINDO DO QUÊ?

(Funny People)

Ano: 2009

Dirigido por: Judd Apatow

Elenco: Adam Sandler, Seth Rogen, Leslie Mann, Eric Bana, Maude Apatow...

Tanto Judd Apatow quando Adam Sandler e Seth Rogen decidem sair temporariamente de comédias besteirol e realizar uma comédia dramática que avalia a vida de um comediante. Apesar de existir suas bobeiras, a obra possui uma história extremamente interessante e por vezes, bonita de se assistir.

Adam Sandler é um famoso comediante de comédias stand up que descobre ter uma doença que o está matando aos poucos, e para ajudá-lo a escrever suas piadas para seus shows, George Simmons (personagem de Sandler) contrata Ira Wright (Seth Rogen), que além de escrever as piadas também abrirá seus shows com um número de abertura.

Adam Sandler, sem dúvida alguma já fez coisas melhores, porém, neste Tá Rindo do Quê?, Sandler é o grande responsável pelas partes cômicas da pelicula, porém, o filme não consegue chamar a atenção do público devido a séria história e principalmente, a sua longa duração, que chega há duas horas e meia, fator que para um comédia é extremamente longo e super cansativo, pois as piadas acabam que demorando a se desenvolverem e o filme soa como se não tivesse fim.

Tá Rindo do Quê? é uma comedia de conteúdo interessante, porém, ao querer mostrar sua família em ação, Judd Apatow acaba estendendo a obra, entretanto, apesar de tudo, o filme não é ruim, e sim, extremamente cansativo. Se fosse resumido colocando apenas as partes de maior importância, Tá Rindo do Quê? seria uma comédia e tanto.

Nota: «««
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica: JULIE & JULIA




Filme: JULIE & JULIA

(Julie & Julia - EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Nora Ephron

Elenco: Amy Adams, Meryl Streep, Jane Lynch, Stanley Tucci, Mary Lynn Rajskub, Vanessa Ferlito, Dave Annable, Chris Messina, Lindsay Felton.

Sinopse: Baseado em duas histórias reais, Julie & Julia intercala a vida de duas mulheres que, apesar de separadas pelo tempo e pelo espaço estão ambas perdidas... até descobrirem que com a combinação certa de paixão, coragem e manteiga, tudo é possível.

Crítica: TEMPOS QUE MUDAM (em DVD)


Filme: TEMPOS QUE MUDAM

(Les Temps qui Changent/ Changing Times - FRANÇA)

Ano: 2004

Dirigido por: André Téchiné

Elenco: Catherine Deneuve, Gérard Depardieu, Gilbert Melki, Malik Zidi, Lubna Azabal, Tanya Lopert, Nabila Baraka, Idir Elomri, Nadem Rachati, Jabir Elomri.

Eu que sou apaixonado por cinema frânces fiquei extremamente decepcionado depois que assisti a este “Tempos Que Mudam”. O filme é parado, demora a se desenvolver, possui uma produção horrível com um modo de filmar sem foco e extremamente cansativo.

Tempos Que Mudam, posso afirmar sem medo, foi a grande decepção do cinema frânces para mim nestes últimos anos, e também, uma grande mancha na carreira de Catherine Deneuve e do simpático Gerard Depardieu.

O filme é uma história dramática que possui diversas tramas. A trama do filho da personagem de Catherine Deneuve e a trama de Gerard com Deneuve, que tempos atrás já tiveram um relacionamento, e que hoje, ambos sentem o peso do que aconteceu, principalmente Antoine (Gerard Depardieu), que ainda ama Cécile (Deneuve) e pretende reconquistá-la de todas as formas, porém, Cécile se encontra casada.

Apesar do clichezinho de “reconquistar o amor do passado”, Tempos Que Mudam tinha capacidade de se sair um bom filme. Entretanto, o diretor Andre Techine mostra-se incrivelmente sem capacidade de desenvolver uma história de romance. O amor entre Antoine e Cécile é explorado incorretamente e acaba não convencendo, ou seja, o telespectador não consegue se identificar e os atores aqui, também não conseguem transmitir com sinceridade está paixão de seus personagens. Tudo soa forçado, ensaiado e principalmente, sem emoção.

Fico até triste de criticar de forma negativa a produção de um filme frânces. Um cinema que já mostrou tanta beleza com a fotografia, trilha sonora, iluminação e enquadramento de cena, aqui, é envergonhado por um diretor inexperiente que além de não conseguir desenrolar de forma arrebatadora um romance, mostra-se também incapaz de filmar um filme corretamente. Tempos Que Mudam, em muitas momentos, chega a aparecer uma fita amadora, filmado com uma câmera digital comum. A fotografia é tão sem foco e a câmera treme tanto que impossível um ser humano não ficar entediado com a situação.

Tempos Que Mudam é uma vergonha tremenda para o cinema frânces, que já nos ofereceu: Entre Os Muros da Escola, Entre Os Muros da Prisão, Meu Melhor Amigo, O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, e dentre outros. Sem falar que é também, um grande desperdício de bons atores.

Nota: 2,0 - «
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica: SHERLOCK HOLMES




Filme: SHERLOCK HOLMES
(Sherlock Holmes - EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Guy Ritchie

Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Kelly Reilly, William Hope.

Sinopse: Em uma nova e dinâmica representação dos personagens mais famosos de Arthur Conan Doyle, 'Sherlock Holmes' enviará Holmes e o leal parceiro Watson em sua mais nova aventura. Revelando habilidades de luta tão letais quanto seu lendário intelecto, Holmes irá combater como nunca para derrotar um novo inimigo e desmascarar um plano mortal que pode destruir o país.

Crítica: AMOR EXTREMO





Filme: AMOR EXTREMO
(The Edge of Love)

Ano: 2009

Dirigido por: John Maybury

Elenco: Keira Knightley, Cillian Murphy, Matthew Rhys, Sienna Miller, Lisa Stansfield, Anne Lambton, Camilla Rutherford, Richard Clifford.

Sinopse: Amor Extremo é baseado em histórias reais que giram em torno de duas mulheres muito a frente do seu tempo e seus amores. Caitlin (Sienna Miller) e Vera (Keira Knightley), o soldado apaixonado por Vera, William (Cillian Murphy), e do brilhante e incorrigível Dylan (Matthew Rhys) casado com Caitlin. Em meio as incertezas da guerra promessas são quebradas, e o relacionamento dos dois jovens casais se entrelaçaram de maneira perigosa e arriscada. A única coisa mais perigosa que uma guerra, é o amor.

RELEMBRANDO... A ROSA PÚRPURA DO CAIRO

relembrando...
A ROSA PÚRPURA DO CAIRO
(The Purple Rose of Cairo)

Ano: 1985

Dirigido por: Woody Allen

Com: Mia Farrow, Jeff Daniels, Danny Aiello, Dianne Wiest...

Sinopse: Durante os anos da Grande Depressão nos Estados Unidos, Cecilia é uma garçonete que, depois de despedida do emprego, passa a se distrair vendo sucessivamente o filme "A Rosa Púrpura do Cairo", até que presencia o dia em que seu ator principal literalmente sai da tela do cinema para viver a vida real. Os executivos de Hollywood ficam loucos com o ator, querendo impedir que ele continue saindo de outras salas de projeção, enquanto ele passa a ter um caso com Cecilia.

Crítica: LULA, O FILHO DO BRASIL




Filme: LULA, O FILHO DO BRASIL
(nacional)

Ano: 2009

Dirigido por: Luiz Carlos Barreto

Elenco: Rui Ricardo Dias, Glória Pires, Cleo Pires, Milhem Cortaz.

Sinopse: Biografia de Luiz Inácio "Lula" da Silva.

Crítica: A GAROTA DO PARQUE (em DVD)


Filme: A GAROTA DO PARQUE
(The Girl In The Park - EUA)

Ano: 2007

Dirigido por: David Auburn

Elenco: Sigourney Weaver, Kate Bosworth, Alessandro Nivola, Keri Russell, David Rasche, Elias Koteas.

A Garota do Parque é um filme dirigido por David Auburn e estrelado por um elenco totalmente desconhecido, porém, bem capacitado. A fita dramática é mais uma daquelas obras onde a personagem principal perde a filha e depois de um tempo, acaba descarregando todo o amor acumulado em cima de outra pessoa que lhe relembre sua garotinha falecida.

Um dos objetivos do diretor David Auburn é fazer o telespectador pensar que a nova “protegida” da personagem principal, interpretada por Sigourney Weaver (Avatar), seja realmente aquela criança que ela havia perdido a varias anos atrás em um parquinho perto de sua casa. E o melhor, é que o diretor consegue fazer cambalear a intuição do espectador com o decorrer da história, fazendo quem assiste ficar em dúvida se a moça é realmente sua filha.

Porém, a grande falha de David foi optar por aquele dramalhão clichê onde Sigourney Weaver chora e chora olhando um álbum de fotografias, ou quando volta atrás em sua decisão quando manda embora de sua casa a tal garota. E isto atrapalha principalmente pelo fato de a história ser previsível. Se o enredo conseguisse ao menos criar situações que fizessem impactar o telespectador de modo a deixá-lo pasmo diante da TV, a obra poderia ser bem mais eficiente.

Tirando o grande dramalhão e a falta de tato e dinamismo do roteiro, A Garota do Parque é um filme sutil, simples e que com alguns truquinhos consegue agradar e deixar satisfeito quem assiste. Porém, se tivesse me surpreendido, quem sabe poderia entrar para minha lista de ótimos dramas.

Nota:«««
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica: OS PIRATAS DO ROCK (em DVD)


Filme: OS PIRATAS DO ROCK
(The Boat That Rocked - EUA/INGLATERRA)

Ano: 2009

Dirigido por: Richard Curtis

Elenco: Kenneth Branagh, Philip Seymour Hoffman, January Jones, Chris O´Dowd, Tom Sturridge, Rhys Ifans, Bill Nighy.

O elenco e a alegria em querer homenagear ao rock and roll são os detalhes que mais contam em Os Piratas do Rock. O filme, dirigido por Richard Curtis, apesar das grandes referencias ao rock, é um filme que também abre espaço para tratar de um tema que ficou muito em voga nos anos 60 e que conseguia encher a paciência dos governantes: as rádios piratas.

Numa época onde muitos estavam começando a se apaixonar pelo rock and roll, a rádio do país, a BBC, oferecia apenas duas horas de rock, porém, com o surgimento e o estrondoso sucesso de uma rádio pirata que apresentava 24 horas de puro rock and roll, as autoridades da Inglaterra começaram a buscar uma solução para que pudessem fechar as diversas rádios que se instalavam no país.

O filme, apesar do ótimo elenco e animação destes para com a obra, é um filme que ao se preocupar em ficar mostrando o dia a dia na rádio pirata, acaba que não conseguindo desenvolver com dinamismo as tramas da história. Principalmente a trama do governo contra as rádios piratas do país. Tudo acontece de forma mal explorada e grande parte da duração da pelicula fica à cargo de mostrar o cotidiano no barco, os prazeres, os problemas e a alegria que o rock and roll foi capaz de proporcionar a vida. Tirando isso, nenhuma história mostrada na fita soa convincente.

Porém, como já mencionei anteriormente, a pelicula possui um ótimo elenco. Philip Seymour Hoffman (Dúvida), Bill Nighy (Piratas do Caribe), Rhys Ifans (Elizabeth A Era de Ouro) são somente alguns que englobam este elenco afinado que conseguem mostrar a paixão pelo rock de forma verdadeira e extremamente divertida. Grande parte da qualidade de Os Piratas do Rock deve-se apenas ao ótimo elenco.

Richard Curtis foi o diretor de Simplesmente Amor, e este Os Piratas do Rock pode-se considerar um filme com uma direção razoável. E tudo isso deve-se ao fato por não ter se preocupado com as tramas da obra, e sim, em apenas, homenagear o rock. Entretanto, Curtis acerta no ritmo animado e despretensioso da fita.

Os Piratas do Rock é um filme que apesar dos graves erros, consegue se sobressair divertindo e animando a todos com seu ótimo elenco e famosa trilha sonora.

Nota: «««
Crítica por Matheus C. Vilela

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Crítica: HIGH SCHOOL BAND (em DVD)


Filme: HIGH SCHOOL BAND
(Bandslam - EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Todd Graff

Elenco: Vanessa Hudgens, David Bowie, Lisa Kudrow, Scott Porter, Liam Aiken, Aly Michalka.

É lançado todo ano nos cinemas diversos filmes adolescentes que possuem como pano de fundo a dança e/ou a música. E geralmente estes filmes pecam pela falta de criatividade e originalidade do roteiro, sempre com personagens caricatos e extremamente definidos, como por exemplo: a moçinha bobinha, a patricinha do mal, o fortão galã, o nerd idiota e dentre outras coisas. Porém, este High School Band surpreende por conseguir fugir destes estereótipos, e o diretor Todd Graff cria um filme extremamente divertido, com uma história bem desenvolvida e principalmente, com personagens bem explorados.

Se Grease – Nos Tempos da Brilhantina mostrava a jovialidade da década de 60, este High School Band é um filme que já mostra de maneira não estereotipada a jovialidade dos adolescentes de hoje, como por exemplo, o fato dos jovens hoje buscarem a diversão e o profissionalismo na criação de bandas e no aperfeiçoamento musical, e isto, High School Band mostra de forma verdadeira, honesta, simpática, divertida e bem pop.

Apesar de possuir alguns deslizes na história com alguns acontecimentos bem previsíveis, High School Band é um filme que consegue se diferenciar pelo fato de mostrar a vida e o anseio dos jovens de hoje com pura honestidade. E ouso em dizer que o filme é uma das melhores obras do gênero da década. Um clássico dos filmes adolescentes, e tudo isso, por não possuir personagens bobos e uma história que se desenvolve irritantemente, como nos filmes: Em Busca da Fama, Uma Nova Cinderela, o novo Fama e dentre outros.

O elenco também está formidável. Vanessa Hudgens consegue sair daquela imagem de moçinha bonitinha de High School Musical e mostrar uma atuação que é incapaz de não encantar. Gaelen Cornel (o principal) e Aly Michalka também encabeçam esse elenco sensacional.

High School Band não é uma obra perfeita, peca por alguns momentos clichês e de puro dramalhão, porém, como já mencionei antes, é um filme adolescente que têm conteúdo e foge da criação de personagens estereotipados. A película é a melhor obra adolescente do ano de 2009!

Nota: ««««
Crítica por Matheus C. Vilela

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ALEGRIAS E TRISTEZAS NO CINEMÃO DE 2009

Assita abaixo os MELHORES e PIORES filmes lançados nos cinemas brasileiros no ano de 2009.


BLOCO 1 - MELHORES FILMES DE 2009



BLOCO 2 - PIORES FILMES DE 2009



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