Crítica: A SAGA CREPÚSCULO: ECLIPSE




Filme: A SAGA CREPÚSCULO: ECLIPSE
(The Twilight Saga: Eclipse/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: David Slade

Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Bryce Dallas Howard, Peter Facinelli, Jodelle Ferland, Elizabeth Reaser, Kellan Lutz, Catalina Sandino Moreno, Nikki Reed, Jackson Rathbone.

Sinopse: Em 'A Saga Crepúsculo: ECLIPSE', a história continua com a volta de Edward Cullen e de sua família a Forks. Retorno que traz Bella de volta para sua vida normal ou quase normal. Com a ausência do namorado, ela tornou-se mais próxima do amigo de infância, Jacob Black. Um jovem e apaixonado Lobisomem que vê sua amiga se distanciar dele com o retorno de seus inimigos, os Vampiros Cullen.

Mas há outros perigos em vista, como a aproximação da Formatura e o fim do prazo dado pelos poderosos e temidos Volturi, para Bella tornar-se um deles. Como se não bastasse, a heroína continua sendo perseguida pela Vampira Victoria que em busca de vingança, forma um exército de jovens, fortes e inexperientes Vampiros. Apenas a união entre a alcatéia de Jacob e a família de Edward poderá frustrar os planos de Victoria para matar Bella.

Crítica: FLOR DO DESERTO




Filme: FLOR DO DESERTO
(Desert Flower/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Sherry Horman

Elenco: Liya Kebede, Sally Hawkins, Craig Parkinson, Meera Syal, Anthony Mackie, Juliet Stevenson, Timothy Spall, Soraya Omar-Scego.

Sinopse: Como num conto de fadas, a somaliana Waris Dirie tornou-se uma das mais desejadas top models. Nascida numa família de criadores de gado nômades, sua fascinante trajetória a levou dos desertos do Noroeste da África para as passarelas e revistas de moda mais prestigiadas do mundo. Aos 13 anos, para fugir de um casamento arranjado, atravessa o deserto por dias até chegar a Mogadishu, capital da Somália. Logo seus parentes a mandam para Londres para trabalhar como empregada na embaixada da Somália, onde passou o resto de sua adolescência sem ser alfabetizada. Quando se depara com a possibilidade de retornar a uma Somália destruída pela guerra, Waris se vê ilegal no país, sem ao menos um lugar para morar. Com a ajuda de uma descontraída vendedora, Waris consegue não apenas um abrigo como também uma amiga em quem pode confiar. Trabalhando num restaurante fast-food acaba sendo descoberta pelo famoso fotografo Terry Donaldson e, através da ambiciosa agente Lucinda, transforma-se em uma verdadeira modelo. Mas apesar da vida de sucesso e glamour, Waris ainda sofre com as violentas lembranças de um segredo de infância. No auge de sua carreira, Waris revela ao mundo que foi vítima da mutilação genital feminina, levantando o debate e lutando contra essa bárbara tradição.

RELEMBRANDO... 101 DÁLMATAS - O FILME (1996)

"14 ANOS DE UM CLÁSSICO DO CINEMA INFANTIL, E AINDA, ACOMPANHADO DE UMA DAS VILÃS MAIS FAMOSAS E DIVERTIDAS DO CINEMA."

Podem falar o que for de 101 Dálmatas que eu continuo achando um dos mais divertidos filmes infantis que o cinema já produziu. Além de ter marcado profundamente minha infância, 101 Dálmatas possui uma das vilãs mais caricatas já vistas, mais por sinal, uma das mais divertidas também. Baseado no famoso desenho de mesmo nome lançado em 1961 pela Disney, o longa metragem consegue ser fiel em todos os aspectos e recriar com extrema qualidade os cenários, os personagens e o clima despretensioso e bem animado do desenho.

A história não é muito o que interessa em 101 Dálmatas, pois apesar do roteiro ter sido escrito pelo mestre John Hugues, o que realmente vale a pena no filme é a clássica obsessão da vilã Cruela (Glenn Close) em raptar os cachorros para fazer um ousado casaco de pele, que segundo ela, irá revolucionar o mundo da moda. Se formos avaliar a situação apresentada, veremos certa desnecessidade por parte da atitude da vilã, pois afinal, ela não precisa se matar pelos únicos 101 Dálmatas do filme sendo que existem milhares de outros dálmatas no planeta, e seguindo a linha de raciocínio, uma ida a uma loja de animais seria um caminho bem mais fácil e menos doloroso de conseguir os cachorros. Entretanto, mesmo com todo esse exagero do roteiro, 101 Dálmatas é uma diversão infantil bem realizada e muito divertida. Mesmo que exista cenas insuportáveis onde é mostrada a comunicação dos cachorros entre si, a obra conseguiu se tornar um clássico dos estúdios de Sr. Disney e entrar com fôlego na história do cinema e no coração de muitas crianças.

Como todos nós sabemos, os personagens mais destacáveis em um filme sempre são os vilões. Os vilões, apesar de perderem sempre injustamente no final, são os que recebem as melhores falas e os responsáveis pelo dinamismo do filme. E neste 101 Dálmatas, esta tese fica mais do que comprovada. O trunfo aqui não são os mocinhos, e sim, os próprios vilões. Glenn Close recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Comédia e/ou Musical ao criar fielmente a vilã do desenho e em todas as vezes em que aparece o filme ganha mais vida, ritmo e torna-se ainda mais prazeroso de se assistir. E vilões de filmes infantis sempre foram caricatos, com isso, toda a caricatura feita por Close colabora 100% para o tom da personagem. E toda vez que passava o filme na televisão, eu assistia ansioso esperando ver o desfecho de Cruela, que tanto neste quanto na continuação de 1998 são os melhores momentos da fita.

Completando, então, 14 anos de vida, “101 Dálmatas” envelhece bem como um clássico do gênero Infantil, e mesmo com notáveis falhas do roteiro, o filme cumpre sua função de diversão e consegue permanecer até hoje no coração daqueles que viveram a época. Com uma vilã histórica que deixou Glenn Close famosa por todos no mundo inteiro, 101 Dálmatas merece ser visto por todos e passado de geração para geração. E quem é fã do personagem Dr. House, ainda leva de brinde Hugh Laurie na pele de um dos capangas da vilã, em um desempenho também hilário.

Nota: ««««



Filme: 101 DÁLMATAS - O FILME****
(101 Dálmatas - The Movie/EUA)

Ano: 1996

Dirigido por: Stephen Herek

Elenco: Glenn Close, Hugh Laurie, Jeff Daniels, Joely Richardson...

Sinopse: Em Londres, Roger, projetista de games, conhece Anita, uma designer de moda, e pouco tempo depois se casam. Ambos têm cães da raça dálmata: Perdita and Pongo, que logo os presenteiam com o nascimento de 15 filhotes. Porém, Cruella, uma malvada e excêntrica estilista, quer comprar os filhotinhos, mas o casal se recusa a vender e ela acaba sequestrando-os. Agora Perdita e Pongo saem desesperados e recorrem aos outros animais para ajudá-los a encontrar seus filhotes.

Crítica: EM BUSCA DE UMA NOVA CHANCE




Filme: EM BUSCA DE UMA NOVA CHANCE
(The Greatest/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Shana Feste

Elenco: Carey Mulligan, Susan Sarandon, Pierce Brosnan.

Sinopse: A morte do filho adolescente Bennett, num acidente de carro, é quase demais para a família Brewer suportar. Não apenas porque ele tinha uma vida promissora, mas também porque o impacto de sua morte desencadeia uma série de tumultos em suas vidas. Sua mãe fica obcecada e não pode deixá-lo ir; seu pai não consegue encarar a situação; e a posição de segundo lugar de seu irmão é ampliada. E quando a namorada de Bennet aparece, a família tem que lidar com circunstâncias que complicam ainda mais sua perda.

Crítica: O ESCRITOR FANTASMA




Filme: O ESCRITOR FANTASMA
(The Ghost Writer/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Roman Polanski

Elenco: Ewan McGregor, Pierce Brosnan, Kim Cattrall, Olivia Williams, Timothy Hutton
Tom Wilkinson, Eli Wallach, James Belushi, Jon Bernthal, Robert Pugh.

Sinopse: Quando um escritor fantasma britânico de sucesso concorda em completar as memórias do ex-primeiro-ministro britânico Adam Lang, seu agente lhe assegura que é a oportunidade de uma vida. Mas o projeto parece condenado desde o início - até porque o seu antecessor no projeto, o assessor de Lang de longa data, morreu em um infeliz acidente. Ressonante com temas da atualidade, este atmosférico e político suspense é uma história de enganos e traição em todos os níveis – sexual, político e literário. Em um mundo em que nada e ninguém são o que parece, O ESCRITOR FANTASMA logo descobre que o passado pode ser fatal – e que a história é decidida por quem permanece vivo para escrevê-la.

Crítica: TESTEMUNHAS DE UMA GUERRA (nas locadoras)


TESTEMUNHAS DE UMA GUERRA**
(Triage, 2009/EUA)

Dirigido por: Danis Tanovic

Elenco: Colin Farrell, Paz Vega, Christopher Lee, Kelly Reilly, Juliet Stevenson.

Hoje em dia a moda é fazer filmes de guerra relacionados com a guerra do Iraque. Temos até ganhador de Oscar sobre esse assunto. Porém, este “Testemunhas de Uma Guerra” não se focaliza e não explora nada sobre a guerra do Iraque em si, e sim, se focaliza em um determinado acontecimento que ocorreu com os personagens da fita. Aqui, dois fotógrafos são mandados em trabalho para o Kurdistão para tirarem o máximo de fotos possíveis de todos os acontecimentos por lá, porém, quando Mark (Colin Farrell) decide seguir com o grupo de guerra em busca de uma foto exclusiva, David (Jamie Sives) opta em voltar para casa, só que, quando Mark retorna ferido para os EUA, descobre que seu parceiro ainda não voltou.

Particurlamente Testemunhas de Uma Guerra não conseguiu me causar tanto efeito quanto eu esperava. Pois se tratando de um suspense de guerra, eu esperava que a história fosse capaz de me surpreender e prender a minha atenção durante suas uma hora e meia de duração. Pois primeiro, ao retornar ferido para os EUA, o personagem de Colin Farrell se isenta em todos os momentos em falar sobre o que aconteceu no local, então, já fica evidente que ele possui envolvimento com o sumiço de seu parceiro, só que, quando acontece toda resolução da história no final do filme, o tal silêncio de Colin Farrell não têm necessidade alguma. Ele se auto acusa por algo que não precisava esconder, com isso, a história começa a ficar, durante grande parte de sua duração, cansativa e com um drama nada envolvente. Em muitos momentos o ritmo fica lento e tudo aquilo apresentado só está se enrolando para um final rápido que consegue ser um pouco surpreendente ao mostrar o que aconteceu com os dois fotógrafos na área de guerra, porém, nada que seja muito impactante.

Testemunhas de Uma Guerra vale somente por esse pequeno detalhe na resolução e pela boa atuação de Colin Farrell. O que não ajuda muito é o roteiro da fita que pouco surpreende e/ou envolve o público. Simplesmente descartável.

Nota: ««

Comentário por Matheus C. Vilela

Artista do Mês de Junho: PIXAR

CONFIRA UMA AVALIAÇÃO DOS 10 ANTERIORES FILMES DO MAIOR E MELHOR ESTÚDIO DE ANIMAÇÃO DO PLANETA. A PIXAR É O NOSSO "ARTISTA DO MÊS" DESTE MÊS DE JUNHO.

TOY STORY*****
(Toy Story, 1995/EUA)
Dirigido por: John Lasseter

Em 1995 nascia uma das melhores animações da história que daria impulso também para uma das melhores trilogias do cinema. Feita totalmente em computador, Toy Story revoluciona um gênero e muda todo um modo de fazer animações no mercado Hollywoodiano. E além de mostrar perfeição com os detalhes e expressões faciais dos personagens, o filme leva junto uma história original que marcou a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Uma história que fala de amizade, união e tudo, recheado de muita aventura. O filme marca a estreia triunfal dos estúdios Pixar com a Walt Disney.

VIDA DE INSETO****
(A Bug´s Life, 1999/EUA)
Dirigido por: John Lasseter

John Lasseter dirigiu Toy Story no ano anterior e ganhou grande notoriedade e fama ao apresentar uma das mais inteligentes ideias do mundo da animação, e em 1998, Lasseter apresenta ao mundo uma outra obra-prima dos estúdios que perdura até hoje na imaginação de crianças e adultos. No mesmo ano, a Dreamworks lançava o mais sério FormiguinhaZ, porém, por ter um tom mais divertido e possuir uma aparência mais chamativa, as formigas da Pixar conseguem superar as formigas da Dreamworks com uma história cheia de lições e situações muito divertidas. Além de possuir personagens super carismáticos, o longa evolui no gráfico e consegue criar sequências perfeitas, como por exemplo: a cena da chuva bem no final. E mesmo que não possua um roteiro 100% perfeito, a Pixar, de novo, marca a história do cinema.

TOY STORY 2*****
(Toy Story 2, 1999/EUA)
Dirigido por: John Lasseter

Muitos podem dizer que esta continuação não supera a original, mais na minha opinião, Toy Story 2 consegue permanecer no mesmo nível e manter o tom original, as aventuras empolgantes e as diversas mensagens que são trasmitidas perfeitamente pelos personagens. A aventura aqui consegue ser até bem melhor que a do original, e mesmo que tenha um vilão meio que desnecessário no final, o filme, em cada sequência, se supera ainda mais. Outra obra-prima do estúdio.

MONSTROS S.A*****
(Monsters Inc.,2001/EUA)
Dirigido por: Pete Docter

É incrivel como a Pixar em cada trabalho se supera ainda mais. Aqui, eles decidem lidar com aquilo que sempre assustou a criançada: MONSTROS. E com isso, o estúdio revoluciona essa imagem assustadora dos monstros ao criar um filme emocionante, inteligente, com personagens divertidos e humanos e principalmente, marcam a história do cinema por mostrar com extrema perfeição o movimento dos pêlos do monstro Sully. Mais uma vez, a Pixar consegue pegar aquilo que sempre foi presente na imaginação das crianças e criar um revolucionário e emocionante filme. O final é simplesmente demais.

PROCURANDO NEMO*****
(Finding Nemo, 2003/EUA)
Dirigido por: Andrew Stanton

Quando Procurando Nemo foi lançado nos cinemas, se tornou-se o maior sucesso financeiro do estúdio até ali. Concorreu ao Oscar de Animação e venceu o prêmio e mais uma vez, como sempre, a Pixar revoluciona a forma de fazer animações. Aqui, a história se passa no fundo do mar, e tendo como desafio manter a naturalidade e criar a sensação de profundidade e fluídos para a perfeição do ambiente submarino, o estúdio tira isso de letra e ao mesmo tendo, cria uma história emocionante onde mostra a luta de um pai a procura do filho que foi levado por mergulhadores, e tudo isso, acompanhado de uma aventura emocionante e uma perfeição gráfica notória e maravilhosa. A personagem Doris rouba a cena totalmente.

OS INCRÍVEIS*****
(The Incredibles, 2004/EUA)
Dirigido por: Brad Bird

Super heróis sempre fizeram parte do cinema e sempre foram motivos de muito sucesso. Aqui, a Pixar revoluciona mais uma vez com um dos detalhes mais desafiadores para os animadores: os seres humanos. Por incrível que pareça lidar com seres humanos é uma das coisas mais difíceis em um filme animado por computador, e aqui, eles conseguem criar essa naturalidade e perfeição nos movimentos e nas expressões faciais. Sem falar que a aventura é recheada de uma ação que é de dar inveja a muitos filmes por aí, e como em todos os trabalhos do estúdio, a principal preocupação da Pixar é a história e neste Os Incríveis temos mais um exemplo de uma história tocante e humana desenvolvida com muita ação e reviravolta.

O estúdio faz uma dobradinha e leva o seu segundo Oscar de Animação.

CARROS****
(Cars, 2006/EUA)
Dirigido por: John Lasseter

Brinquedos, monstros e super heróis sempre fizeram parte da infância de qualquer criança, e principalmente na dos meninos, carros sempre foi indispensável. E voltando para a direção depois de alguns anos somente como produtor executivo e presidente da Pixar, John Lasseter cria um dos desenhos mais rentáveis do estúdio, que apesar de ter uma historinha meio clichê e pequenos deslizes no roteiro, é um filme empolgante com idéias e detalhes interessantíssimos nunca vistos antes no cinema.

RATATOUILLE*****
(Ratatouille, 2007/EUA)
Dirigido por: Brad Bird

Além do gráfico de Ratatouille ser perfeito chegando a nem parecer uma animação, o filme possui um dos roteiro mais originais e inteligentes do estúdio. É um dos melhores filmes da Pixar que consegue encantar com uma trilha sonora e imagens de Paris belíssimas, e ao mesmo tempo, divertir toda a família.

Ratatouille marca a vitória do terceiro Oscar de Animação do estúdio e é um dos melhores filmes que já assisti em toda minha vida.

WALL-E*****
(Wall-E, 2008/EUA)
Dirigido por: Andrew Stanton

Olha, a cada ano que passa é incrível como os animadores da Pixar conseguem criar algo interessante e muito inteligente. Em 2008, eles apresentam ao planeta uma animação que envolve ação, ficção científica, romance, comédia e uma história bem original com personagens encantadores. Nos primeiros quarenta minutos de duração (mais ou menos) Wall-E é totalmente mudo e o diretor Andrew Stanton consegue transmitir com muita perfeição as mensagens do filme, e mensagens tocantes que mostra o que pode acontecer com a Terra se não cuidarmos dela. Sem falar que o filme faz várias referências a clássicos do cinema, como por exemplo: "2001 - Uma Odisséia no Espaço" e "Alô Dolly!"

Wall-E marca o quarto Oscar de Animação da Pixar e está entre os melhores filmes que vi na minha vida.

UP - ALTAS AVENTURAS*****
(Up, 2009/EUA)
Dirigido por: Pete Docter

Nunca antes eu havia chorado tanto em uma animação como aconteceu neste Up - Altas Aventuras. Com um começo antológico e uma história bem emocional que levou muito marmanjo nos cinemas às lágrimas, Up - Altas Aventuras traz muita aventura, drama, romance e comédia. Assisti cinco vezes e não consegui deixar de chorar nessas cinco vezes, e mais uma vez, a Pixar mostra sua competência e extrema capacidade em criar filmes originais, que emocionam e divertem toda a família, seja adultos ou crianças.

Além de concorrer como Melhor Animação e ganhar o quinto Oscar do estúdio, Up - Altas Aventuras é a segunda animação na história do cinema a ser indicada ao prêmio de Melhor Filme (a outra foi A Bela e a Fera). O filme também ganhou o Oscar mais do que merecido de Melhor Trilha Sonora, que é algo também antológico e marcante na obra.

Comentários por Matheus C. Vilela

CONFIRA A CRÍTICA DE TOY STORY 3 CLICANDO NO LINK A SEGUIR:

RECENTE NAS LOCADORAS

PRECIOSA - UMA HISTÓRIA DE ESPERANÇA****

(Precious, 2009/EUA)
Dirigido por: Lee Daniels

Sinopse: Claireece Jones Precious sofre privações inimagináveis em sua juventude. Abusada pela mãe, violentada por seu pai, ela cresce pobre, irritada, analfabeta, gorda, sem amor e geralmente passa despercebida. A melhor maneira de saber sobre ela são suas próprias falas: "Às vezes eu desejo que não estivesse viva. Mas eu não sei como morrer. Não há nenhum botão para desligar. Não importa o quão ruim eu me sinta, meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã. Uma história intensa de adversidade e esperança.

Ganhador de dois Oscar e um dos grande favoritos ao prêmio de Melhor Filme, Preciosa - Uma História de Esperança é aquele típico drama onde tudo dá errado para nossa personagem protagonista, porém, esta nunca desiste de lutar por sua felicidade. E apesar deste típico clichê da história, o diretor Lee Daniels consegue emocionar e tocar o telespectador com uma personagem simpática, que devido aos seus inúmeros problemas, consegue chamar nossa atenção para o seu caso e nos deixar chocados e com uma imensa vontade de ajuda-la. A história é baseado no livro "Push" escrito pela escritora americana Sapphire e o roteiro venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.

Juntamente com esta impactante e forte história onde Lee Daniels não exita em amenizar as cenas mais intensas, como a violência da mãe de Preciosa e o momento em que a garota é violentada pelo pai, o filme leva consigo um eficiente elenco que encabeça com perfeição cada um de seus respectivos personagens. Gabourey Sidibe (a Preciosa) realiza sua estreia nos cinemas já com uma personagem sofrível mais que nunca perde a esperança e a vontade de vencer na vida, e sentimos todo seu sofrimento através de seu jeito calado e as vezes violento, e também, toda sua felicidade nos momentos de pura alegria vividos pela personagem. Agora, o grande destaque do filme é sem dúvida Mo´nique na pele da violenta mãe de Preciosa. É impossível esta aparecer em cena e o público não sentir repulsa e aversão a sua ignorância e falta de humanidade, que no final, é justificada devido ao ciúmes e a problemas familiares. O diálogo final de Mo´nique foi o grande propiciador de seu merecido Oscar de Atriz Coadjuvante, pois ali, além de conhecermos melhor a parte humana da personagem, também temos conhecimento de atitudes tão desumanas que acabaram causando todos os problemas para a filha Preciosa. Eu, particularmente, senti pena da mãe por ver como pode existir uma pessoa deste jeito, que a cada dia foi-se afundando mais e mais. Vi ali um arrependimento sincero de escolhas onde esta não soube escolher corretamente, e que acabou criando uma bola de neve incapaz de ser desfeita. É a melhor parte do filme e devido ao talento dramático revelador de Mo´nique, é impossível não cair em prantos.

Sem dúvida alguma vale a pena assistir Preciosa - Uma História de Esperança. É um dos melhores filmes lançados nos cinemas brasileiros este ano e um dos melhores dramas lançados atualmente no mercado. E mesmo com todo este material forte e impactante, o filme possui sim seu lado esperançoso e positivo. Excelente.

A CAIXA***
(The Box, 2009/EUA)
Dirigido por: Richard Kelly

Sinopse: O que você faria se lhe entregassem uma caixa com apenas um botão e que se você o apertasse lhe deixaria milionário mas, ao mesmo tempo, tirasse a vida de alguém que você não conhece? Norma Lewis (Cameron Dias) é uma professora e o seu marido, Arthur (James Marsden), é um engenheiro da NASA. Eles são um casal com um filho que leva uma vida normal morando no subúrbio. Tudo muda quando um misterioso homem aparece com uma proposta tentadora: a caixa. Norma e Arthur têm 24 horas para fazer a escolha. Logo eles irão descobrir que certas escolhas estão fora de seu controle e vão muito além da fortuna e do destino.

Eu não estava muito empolgado para com este A Caixa não. O poster não me convencia e muito menos o trailer, porém, com o decorrer da projeção, me vi diante de uma obra com um contexto bem inteligente que causa tensão no público e consegue nos fazer pensar um pouquinho sobre a natureza do ser humano.

Aqui, um sujeito estranho (Frank Langella) apresenta uma proposta tentadora para o casal interpretado por Cameron Diaz e James Marsden. Ele mostra uma caixa com um enorme botão vermelho no meio, onde, se eles apertarem, irão ganhar, em dinheiro, um milhão de doláres, porém, uma pessoa que eles não conhecem, em qualquer lugar no planeta irá morrer. Se não apertarem, a vida volta ao normal e eles não levam o dinheiro, só que, estando com problemas financeiros, à tentação fica ainda mais forte.

O que eu achei mais criativo neste suspense, foi que o filme cria um dilema bem interessante que merece ser avaliado. Todos nós seres humanos pensamos somente em nossos interesses e pouco nos importamos com as outras pessoas, e aqui, isto é mostrado de forma inteligente com uma situação que não apela para o exagero ou a mentira. Imagine você, ou eu ou qualquer pessoa diante de uma situação dessas, qual seria nossa atitude? Você pode falar agora que não apertaria o botão pois outra pessoa iria morrer, porém, deixa um sujeito abrir um mala com um milhão de dólares na sua frente que para ganhar na hora, você só precisa apertar o tal botão vermelho. Afinal, quem vai morrer é alguém que você não conhece, contanto, não lhe causara efeito algum, ou seja, você só têm a ganhar com a proposta.

Com isso, o diretor Richard Kelly desenvolve de forma eficiente essa situação que mostra a ganância do ser humano e o tanto que este, nos momentos mais apertados, pouco pensa no próximo, e sim, só nele mesmo. O único erro crucial do filme e que acaba comprometendo um pouco a eficiência do resultado final, é que o roteiro opta, mais pra frente, por situações sobrenaturais que pouco acrescentam ao filme e ficam mal explicadas e desenvolvidas. Não tinha necessidade dessa sobrenaturalidade toda, pois afinal, A Caixa já estava funcionando perfeitamente sem isso.

O elenco do filme se encontra também muito bom. Cameron Diaz, depois de revelar seu talento dramático em Uma Prova de Amor, vêm realizando trabalhos diferentes e está conseguindo sair daquela sua imagem de sexy simbol, ou, garotinha de comédia romântica. Aqui, ela movimenta eficientemente o filme com uma personagem contida e que transmite com êxito seus sentimentos. James Marsden também está ótimo e Frank Langella, com seu jeito e voz imponentes, cria tensão e suspense na pele do tal sujeito estranho que faz a misteriosa e tentadora oferta.

A Caixa é um suspense inteligente, que mesmo tendo a falha do sobrenatural, cria tensão e prende o telespectador com uma história interessante com muito a se pensar. Vale a pena assistir.

HIGH SCHOOL MUSICAL - O DESAFIO**
(High School Musical - O Desafio, 2010/BRASIL)
Dirigido por: César Rodrigues

Sinopse: Trabalhando contra o relógio e com poucos recursos, os alunos se empenham para o grande dia. Olavo e Renata, juntos com Moroni, Bia, Samuel, Fábio e Ed participam do concurso formando uma banda. Ao mesmo tempo, Paula tenta prejudicar a banda para que eles não sejam bem sucedidos. Apenas uma banda será a vencedora, aquela que for capaz de trabalhar em equipe, buscar a superação e saberem que além de serem os melhores artistas, é imprescindível serem as melhores pessoas.

A franquia High School Musical da Disney não é nenhuma maravilha, mais sendo Disney e tendo um público alvo, consegue cumprir com êxito seu dever de casa. Eu gosto do primeiro filme (o feito para a TV) pois acho que consegue divertir e empolgar com coreografias e musicas animadas. Já o segundo e o terceiro conseguiram me decepcionar um pouquinho, agora, devido ao sucesso da franquia original e para não deixar a mania acabar tão cedo, países decidiram fazer sua própria versão do High School Musical americano, só que, como a cultura dos EUA é bem diferente de países como Brasil e/ou Argertina (que fizeram suas versões), a tentativa de copiar a versão original em cada detalhe e não fazer com a cultura do próprio país acaba gerando um resultado horrível, mal desenvolvido, com péssimas musicas e coreografias pior ainda. O Brasil têm tanta coisa interessante e bonita que se fosse usada e explorada corretamente daria um bom musical juvenil. Mais aqui, tudo resumi-se somente em copiar o norte americano e falhamos mais uma vez com a falta de criatividade.

Tirando a simpática e bonita Renata Ferreira (a principal), o resto dos personagens não chamam muita a atenção e pouco conseguem se identificar com o público. Porém, a tentativa é até boa e os atores estão ali se dedicando e dando o melhor de cada um no primeiro filme deles, agora, a falta de criatividade para com o material é chocante e sofrível. Wanessa Camargo está insuportável e soa totalmente desnecessária na fita. High School Musical - O Desafio possui, somente, poucos bons momentos, mais de modo geral, é algo para se passar longe.

Comentários por Matheus C. Vilela

Crítica: TOY STORY 3




Filme: TOY STORY 3
(Toy Story 3/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Lee Unkrich

Elenco: Vozes na versão original de Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, John Ratzenberger, Wallace Shawn, Ned Beatty, Don Rickles.

Sinopse: Toy Story 3 traz Woody (dublado por Tom Hanks), Buzz (dublado por Tim Allen) e toda a turma de volta às telonas quando Andy se prepara para ir para a faculdade e seus leais brinquedos vão parar numa… creche! Mas esses bravos baixinhos com seus dedinhos pegajosos não estão para brincadeira, então, serão todos por um e um por todos, enquanto implementam seu plano da grande fuga. Embarcam com eles nesta aventura, muitos rostos novos — alguns de plástico, outros de pelúcia, incluindo o famoso solteiro e festeiro acompanhante da Barbie, Ken (dublado por Michael Keaton); o ator e ouriço de jardineira, Espeto (dublado por Timothy Dalton); e um ursinho de pelúcia rosa com cheiro de morango, chamado Lotso Ursinho Fofo (dublado por Ned Beatty).

TOP5 nº 2 - FILMES QUE SE PASSAM NA ÁFRICA

HOTEL RUANDA (2004)****
(Hotel Rwanda/Eua, Itália, Reino Unido e África do Sul)
Dirigido por: Terry George

Um conflito político, em 1994, levou à morte quase um milhão de ruandeses em apenas 100 dias. Mais um dono de hotel no lugar decide abrir seu coração e ajudar adultos e crianças a sobreviverem no local durante o período. Hotel Ruanda, acima de tudo, é um filme de perseverança e muita luta, e o diretor Terry George soube contar com muita eficiência esse acontecimento que marcou a história da África, e cria, acima de tudo, uma obra tocante e emocionante que nos apresenta a crueldade para com os africanos. A atuação de Don Cheadle é marcante e se consagra como uma das melhores de sua carreira.

O JARDINEIRO FIÉL (2005)*****
(The Constant Gardener/Alemanha e Reino Unido)
Dirigido por: Fernando Meirelles

Quem disse que Fernando Meirelles não daria conta do recado no mercado estrangeiro se enganou completamente. Além de ter sua grande obra prima aqui no Brasil (Cidade de Deus), Meirelles também cria sua grande obra prima no cinema estrangeiro ao realizar um thriller investigativo onde Justin Quayle (Ralph Fiennes) é um diplomata britânico vivendo em Nairóbi, no Quênia, que decide investigar as razões do assassinato de sua esposa Tessa (Rachel Weisz), uma ativista dos direitos humanos.

Meirelles, assim como em Cidade de Deus, continua com aquele domínio de câmera formidável onde, acompanhado de uma belíssima fotografia, consegue captar a essência e a tensão de cada cena. O filme possui também uma história bem interessante onde é mostrado o podre de governos internacionais onde, só estão na África, por motivos restritamente financeiros, e com isso, acabam que usando os próprios africanos como cobaias em experimentos farmacêuticos. E com o decorrer da fita, a tensão fica ainda mais forte depois que Justin descobre que sua esposa estava envolvida., e tudo, acompanhado de uma ação eficiente e um desenrolar que nunca perde o ritmo.

DIAMANTE DE SANGUE (2006)*****
(Blood Diamond/EUA)
Dirigido por: Edward Zwick

Quando um diretor consegue misturar ação com uma boa história e criar um filme eficiente e muito bem desenvolvido, ele é simplesmente digno de nosso reconhecimento e de nossos aplausos. Edward Zwick (que dirigiu os muito bons Nova York Sitiada e O Último Samurai) cria, aqui, o seu melhor trabalho onde mostra, com muita tensão e dinamismo, o tráfico de pedras precisas na África que financia a guerra civil em Serra Leone, em 1999.

A atuação de Leonardo DiCaprio é maravilhosa e o conteúdo do longa é algo muito interessante que nos mostra com muita qualidade os confrontos da famosa Serra Leone e que, quando se trata de tráficos de pedra, cada um está por si só. E tudo isso acompanhado de cenas de ação empolgantes e bem filmadas que ajudam na empolgação e eficiência do roteiro. Eu gosto bastante do filme e mesmo que não seja uma história real, tudo mostrada é simplesmente o cenário habitual do local. Recomendo sem hesitação.

MANDELA - LUTA PELA LIBERDADE (2007)***
(Goodbye Bafana/Alemanha, França, Bélgica, África do Sul, Itália, Inglaterra e Luxemburgo)
Dirigido por: Bille August

Além de apresentar a vida de prisioneiro do revolucionário Nelson Mandela, MANDELA - LUTA PELA LIBERDADE mostra a mudança de vida de um guarda branco racista depois que este é encarregado de guardar a cela do famoso prisioneiro. O filme é bem interessante e possui uma história bem simples e legal, porém, acho pouco ousado e pouco emocionante. Apesar de realizar uma boa atuação, Dennis Haysbert pouco se parece com Mandela e não consegue causar tanta convicção como por exemplo, um Morgan Freeman consegue. Mais vale a pena conferir para conhecermos um pouco mais da vida deste grande homem em sua época de prisioneiro.

MADAGASCAR 2 - A GRANDE ESCAPADA (2008)***
(Madagascar - Escape 2 África)
Dirigido por: Eric Darnell e Tom McGrath

Mesmo com um visual bem mais elaborado que o do primeiro, acho este Madagascar 2 - A Grande Escapada uma obra muito divertida, porém, não mais que o primeiro filme. Neste daqui, os roteiristas pegam muito de o O Rei Leão e se focalizam bastante no personagem de Alex (o leão) e esquecem dos outros bem mais interessantes e divertidos personagens. O quarteto principal é deixado de lado e a história faz com que Melman (a girafa), Glória (o hipopótamo) e Marty (a zebra) sirvam apenas como preenchimento de tempo em tramas não muito chamativas. Temos até um romance forçado e não muito convincente de Melman para Glória.

A animação, empolgação e as músicas continuam, mais Madagascar 2 não se sobressai ao seu antecessor, que mesmo com falhas e pequenos deslizes, consegue explorar corretamente cada um dos personagens do filme e ter piadas bem mais engraçadas. A aventura aqui parte para a África, e acho que o único quesito que vale a pena é o visual das savanas e a famosa música "Eu Me Remexo Muito".

Comentários por Matheus C. Vilela

BOA SORTE BRASIL!!!

Crítica: MARY & MAX - UMA AMIZADE DIFERENTE




Filme: MARY & MAX - UMA AMIZADE DIFERENTE
(Mary and Max/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Adam Elliot

Elenco: Vozes na versão original de Toni Collette, Philip Seymour Hoffman, Eric Bana, Barry Humphries.

Sinopse: Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.

Crítica: TUDO PODE DAR CERTO



Filme: TUDO PODE DAR CERTO
(Whatever Works/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Woody Allen

Elenco: Larry David, Evan Rachel Wood, Henry Cavill, Patricia Clarkson, Adam Brooks, Ed Begley Jr, John Gallagher Jr.

Sinopse: Woody Allen retorna à Nova York com uma comédia nada convencional sobre um misantropo extravagante (Larry David) e uma jovem impressionante e ingênua vinda do sul (Evann Rachel Wood). Quando seus irritados pais (Patricia Clarkson e Ed Begley, Jr.) aparecem para buscá-la, eles são surpreendidos por complicações amorosas malucas. Todos percebem que para encontrar o amor basta uma combinação de sorte, acaso e apreciar o valor do que quer que funcione para você.

Crítica: PLANO B




Filme: PLANO B
(The Back-Up Plan/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Alan Poul

Elenco: Jennifer Lopez, Alex O´Loughlin, Danneel DeWulf, Eric Christian Olsen, Anthony Anderson, Michaela Watkins, Melissa McCarthy, Tom Bosley, Jennifer Elise Cox.

Sinopse: Após anos de inúmeros namoros, Zoe (Jennifer Lopez) decidiu que esperar pelo homem certo estava demorando demais. Determinada a se tornar mãe, ela decide fazer uma inseminação artificial. No dia da consulta, ela vai sozinha e conhece Stan (Alex OLoughlin) um homem que apresenta reais possibilidades!

Crítica: SEDUÇÃO - A INOCÊNCIA ESTÁ PERDIDA (nas locadoras)


SEDUÇÃO - A INOCÊNCIA ESTÁ PERDIDA***
(Cracks, INGLATERRA)

Ano: 2009

Dirigido por: Jordan Scott

Elenco: Eva Green, Juno Temple, María Valverde

Sinopse: Inglaterra. Mrs. G (Eva Green) é professora de uma austera escola para garotas. Enquanto a maioria das professoras são severas e rígidas, Mrs. G é uma mulher a frente de seu tempo, com espírito jovem e aventureiro, fazendo questão de transmitir isso para suas alunas. Mas, o destino está prestes a mudar, quando a jovem e bela Fiamma (Maria Valverde), uma estudante espanhola, se matrícula na escola. A garota insiste em preservar sua independência o que chama a atenção de Mrs. G. Conforme os laços se tornam mais íntimos, segredos e mentiras virão à tona com a descoberta de que a relação entre professora e aluna é mais do que simplesmente acadêmica.

Uma curiosidade bem interessante neste “Sedução – A Inocência Está Perdida” é que o filme foi dirigido pela filha de Ridley Scott, Jordan Scott. E é muito prazeroso ver que a garota, de apenas 32 anos, já mostra extrema competência em contar uma história e principalmente, em lidar com a câmera de maneira que esta possa envolver o telespectador para dentro do filme. E anteriormente, Jordan havia somente dirigido, ao lado do pai, um dos curtas metragens de “Crianças Invisíveis”, só que, agora, Jordan está sozinha na cadeira de diretor e possui toda a responsabilidade para com o material aqui existente, e apesar de não ser uma maravilha de filme, “Sedução – A Inocência Está Perdida” é uma estréia eficiente que mostra o futuro de uma pessoa muito talentosa. Como diz o ditado: Tal pai, tal filho.

O filme possui uma história recheada de intrigas, mentiras, desavenças e situações dramáticas que têm por finalidade impactar o público. O elenco mirim é bem escalado e Eva Green se encontra ótima na pele de uma pessoa a frente de sua época e com muito a esconder. Porém, o erro da fita fica justamente na forma como o roteiro desenvolve essas situações. Muito lento e em alguns momentos não conseguindo emocionar e nem impactar, este drama de época peca por não ser ousado com suas resoluções e impedindo, assim, de surpreender o telespectador.

Entretanto, Jordan Scott consegue melhorar essa furada do roteiro ao criar, em alguns momentos, sequencias de intrigas envolventes que conseguem prender nossa atenção. Destaque principalmente para o final que é meio surpreendente e o elenco que ajuda bastante. Porém, de maneira geral, como já foi dito, falta ousadia e melhor exploração desses problemas de cada personagem, principalmente a de Eva Green. Não conhecemos muito seu passado e o roteiro pouco se preocupa com isso, fazendo assim, com que seus atos soem sem fundamento algum.

Sedução – A Inocência Está Perdida é um trabalho, que apesar das diversas falhas e da pouca ousadia, vale a pena esta conferindo, principalmente por presenciarmos o talento de uma diretora com futuro. Claro, precisa melhorar bastante em alguns pontos, mais nada que um pai como Ridley Scott não ajude. É interessante e “assistível” este Sedução.


Nota: «««

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Crítica por Matheus C. Vilela

Crítica: NINJA (nas locadoras)


Filme: NINJA***
(Ninja, EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Isaac Florentine

Elenco: Scott Adkins, Tsuyoshi Ihara.

Sinopse: Um Ninja Americano viaja do Japão para os Estados Unidos com a missão de impedir que uma valiosa coleção de armas caia nas mãos da perigosa Yakuza. A história continua tão verdadeira hoje como era no tempo do antigos Samurais: as armas do Ninja tem poderes lendários tanto para o bem quando para o mal. As armas mortais do último Koga Ninja foram confiadas a um aprendiz americano de Ninjitsu estudando no Japão. Instruído pelo seu Sensei a retornar para Nova York e proteger as armas a todos custo, ele deve derrotar os assassinos da Yakuza que estão em seu encalço e, ainda, impedir que o poder das armas caiam nas mãos erradas.

Somente neste ano de 2010 tivemos dois filmes de ninjas lançados no circuito. Um deles, chamada de Ninja Assassino, passou nos cinemas e foi um fracasso total e o outro, intitulado somente Ninja, acabou recebendo de braços abertos a porta das locadoras. Os dois são trabalhos fracos e totalmente descartáveis, entretanto, dentre eles, o mais eficiente e melhor para se assistir é justamente este Ninja, só que, por possuir uma produção bem inferior e um elenco totalmente desconhecido para o público, acabou sendo rejeitado pelas salas e lançado diretamente em DVD.

O filme em si possui uma trama ridícula que não passa dos clichês. Tudo e qualquer acontecimento decorrem somente em favor da ação. Em todas as cenas necessita-se de muita luta, morte e sangue jorrando. E uma coisa que eu não entendo é esta necessidade de tanta morte e sangue em exagero. Os personagens aparecem e rapidamente são mortos impedindo assim, que nós, o público, se identifique com eles. Com isso, a história acaba por pouco explorar seus personagens, suas tramas e se preocupar somente com as cenas de ação, que apesar de muitas vezes serem mal filmadas com sequencias beirando o “ridículo”, o diretor Isaac Florentine opta pelo realismo e o não muito exagero dessas cenas (diferentemente do já dito Ninja Assassino) e consegue, por causa delas, fazer valer às uma hora e quarenta gastas.

E o elenco também é totalmente inexpressivo. Os atores sabem somente correr, lutar e matar, agora, quando se trata em desenvolver seus personagens e explorá-los mais profundamente, nem os atores nem o enredo consegue dar conta do recado. Na história não entendemos certas coisas devido a falta de explicação do roteiro e sem falar que o conceito de ninja, hoje, evoluiu bastante. O vilão que busca vingança no filme tá mais para um Batman do que para um verdadeiro ninja. Apesar de lutar e matar até falar chega, ele possui armas de última tecnologia que é de dar inveja a qualquer outro ninja que tem que se contentar com o básico de sempre. Temos até uma cena onde este dá uma de homem morcego e abre uma asa em sua roupa que o ajuda a fugir do prédio planando (lembra quem?).

Então, mesmo com uma história fraca, mal contada e no final, um tanto forçada, NINJA diverte e agrada. Até mesmo a falta de expressão e convicção dos atores (destaque para o principal Scott Adkins e o ninja vilão da história) consegue ser esquecida quando estes começam a socar e matar todo mundo. Não é uma obra para se passar nos cinemas realmente, mais eu preferiria muito mais ter gasto meu dinheiro com uma porcaria bem melhor e mais empolgante do que com uma bomba feito “Ninja Assassino”. Não digo que é sensacional, mais têm seus agrados.

Nota: «««

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Crítica por Matheus C. Vilela

Crítica: ESQUADRÃO CLASSE A





Filme: ESQUADRÃO CLASSE A
(The A-Team/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Joe Carnahan

Elenco: Liam Neeson, Bradley Cooper, Quinton "Rampage" Jackson, Jessica Biel, Sharlto Copley, David Richmond-Peck.

Sinopse: Em 2003, uma unidade operacional de elite foi condenada pela corte militar por um crime que não cometeu. Mas estes homens escaparam rapidamente da prisão de segurança máxima e passaram a viver clandestinamente no submundo de Los Angeles. Hoje, ainda procurados pelo governo, sobrevivem como mercenários. Se você tem um problema e ninguém mais pode ajudar, e se conseguir encontrá-los, talvez você possa contratar o Esquadrão Classe A.

Crítica: CARTAS PARA JULIETA





Filme: CARTAS PARA JULIETA
(Letters to Juliet/EUA)

Ano: 2010

Dirigido por: Gary Winick

Elenco: Amanda Seyfried, Vanessa Redgrave, Gael García Bernal, Christopher Egan, Franco Nero, Lidia Biondi, Milena Vukotic.

Sinopse: Jovem americana viaja para Verona, Itália, a famosa e inspiradora cidade onde foi criada a personagem Julieta Capuleto - sim, aquela da clássica obra "Romeu e Julieta". É neste local que ela descobre um grupo de pessoas que costuma responder às cartas - deixadas num muro - daqueles em busca de conselhos sobre o amor. A garota então responde a uma dessas cartas, datada de 1951, o que acaba inspirando a autora a viajar para a Itália em busca daquele que sempre foi sua verdadeira paixão. O fato também desencadeia uma série de eventos que irá mudar a vida de todos.

CUZ THIS IS ÁFRICA

Shakira na abertura da Copa da África

A Copa do Mundo têm o poder de unir as pessoas e deixar até aqueles mais distantes de futebol ligados na TV. Não assisto freqüentemente jogos de futebol mais quando é Copa já estou com meu lugar reservado em frente a TV, e devido a abertura desta copa da África, eu tenho aqui que expressar o que estou sentindo. A muito tempo eu não me empolgava e me divertia tanto com uma abertura de copa e/ou olimpíada. Todas foram lindas com uma produção impecável e efeitos, iluminação e numeros musicais inquestionáveis, no entanto, nenhuma dessas outras aberturas foi capaz de causar tanta emoção e alegria como a desta copa da África. Aqui, eles optaram por realizar um show onde vários cantores estariam apresentando seus números musicais e fazendo uma homenagem ao país, porém, o grande momento da festa foi o de Shakira. A cantora além de apresentar duas de suas famosas musicais da carreira, foi a responsável pela música tema da copa chamada de "WAKA WAKA" ou "THIS TIME FOR ÁFRICA", uma música lindíssima com um ritmo animado e uma letra tocante e humana. A loira arrasou e merece nosso reconhecimento, e assim como diz a música: THIS IS ÁFRICA (Isto é África).

Confira abaixo, respectivamente, o video de sua apresentação na abertura e o clip musical da canção. Nota 1000! THIS TIME FOR ÁFRICA!!!

APRESENTAÇÃO NA ABERTURA



CLIP MUSICAL DE "WAKA WAKA"


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