Crítica: ARMADILHAS DO AMOR

"Mesmo tendo simpatia e talento para encabeçar uma comédia romântica, neste filme, o roteiro não ajuda e Meg Ryan acaba não divertindo."


Filme: ARMADILHAS DO AMOR**
(Serious Moonlight/EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Cheryl Hines

Elenco: Meg Ryan, Timoty Hutton, Kristen Bell, Justin Long...

Foi-se o tempo de Meg Ryan no cinema. Tempos que além de ser considerada uma “queridinha da América”, fazia comédias românticas ditas como ”clássico” do gênero nos dias hoje, porém, recentemente, Ryan vêm tentando e tentando engrenar de novo, só que, parece que o público atual não se interessa muito por sua pessoa, tanto que seus recentes trabalhos foram totais fracassos de bilheterias, e este recente Armadilhas do Amor nem passou perto das salas de projeção. Uma pena, pois apesar da qualidade de seus filmes terem caído consideravelmente, Ryan continua com aquela sua simpatia e beleza de sempre, e mesmo que o roteiro não ajude, neste Armadilhas do Amor a atriz mostra-se simpática e com fôlego e capacidade para crescer mais uma vez, precisa somente de um bom material que faça jus ao seu talento.

O grande problema deste “Armadilhas do Amor”, é que além da história ser algo meio exagerado de se acontecer, principalmente hoje em dia onde as mulheres estão a cada dia mais independentes, o diretor Cheryl Hines pouco acredita na capacidade cômica das situações apresentadas deixando assim, de criar algo dinâmico e ágil que venha ajudar nas piadas do filme, que devido a falha, soam nada engraçadas e pouco inspiradoras. O tempo inteiro a história permanece em um único foco e mesmo assim não consegue convencer o público da amor da protagonista pelo marido, e mesmo quando os tais ladrões invadem a casa do casal protagonista, a situação pouco impressiona ou surpreende. Ou seja, tudo é rápido, muito mal explorado e nem mesmo a simpatia de Meg Ryan salva a fita de uma desgraça total.

Apesar dos inúmeros clichês, Cheryl Hines poderia ao menos ter levado a sério seu conteúdo e ter criado algo realmente engraçado e emocionante (afinal, é uma comédia ROMÂNTICA), porém, o que temos aqui é um dos piores filmes de Ryan (lado a lado com Mulheres... O Sexo Forte) e uma das comédias mais desinteressantes e sem graça dos últimos anos.

Nota: ««

Comentário por Matheus C. Vilela

Crítica: O SABOR DE UMA PAIXÃO

"Apesar de sua repentina morte, Brittany Murphy, mais uma vez, não convence em uma comédia pra lá de descartavel."


Filme: O SABOR DE UMA PAIXÃO*
(The Ramen Girl/EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Robert Allan Ackerman

Elenco: Brittany Murphy, Tammy, Blanchard, Toshlyuki Nishida...

Apesar de sua morte em dezembro do ano passado, confesso aqui que nunca achei Brittany Murphy uma grande atriz, pelo menos ela nunca mostrou nada muito digno de aplausos e reconhecimento. Sempre fez comédias românticas regulares onde somente algumas se sobressaíam, e mesmo depois de seu falecimento, ela ainda deixou alguns filmes pendentes a serem lançados, com isso, chega recentemente nas locadoras este O Sabor de Uma Paixão, comédia romântica que conta a história de uma moça que vai para o Japão ficar com o namorado, só que, depois que ele vai embora e a deixa sozinha, lá, irá encontrar a solução para sua tristeza quando decide se tornar uma chef de cozinha especializada em Ramen, com isso, ela acaba convencendo um tirano e temperamental chef japonês a ensiná-la.

Os clichês são os mesmos e a resolução não passa da mesma porcariada sem graça e desinteressante que estamos vendo com muita freqüência nos dias de hoje. O título “O Sabor de Uma Paixão” dá impressão que a fita será algo emocionante que marcará a vida das mulheres assim como O Diário de Uma Paixão marcou, porém, já que o filme foi lançado diretamente para DVD, é um sinal de que existe algo de errado com o filme. E se você leu e/ou ouviu qualquer crítica negativa referente ao filme, pode acatá-las com muita veracidade, pois estão todas corretas.

O filme, além de ter uma Brittany Murphy forçada (como sempre) em uma personagem não muito chamativa, O Sabor de Uma Paixão pouco ousa em sua emoção e demora bastante até chegar neste ponto, e quando chega, nada é lá muito arrebatador ou marcante assim. As situações são extremamente sem graça e quando Brittany resolve chorar para mostrar seu lado dramático não há quem aguente. Os tais efeitos que o Ramen causa nas pessoas é muito mal explicado para o público, e tudo, soa exagerado e com uma pretensão grande de divertir e emocionar o telespectador.

Olha, lamento a morte desta simpática e bonitinha atriz, só que, Brittany Murphy nunca foi grande coisa e nunca realizou uma grande atuação. Este é um dos seus piores trabalhos e, simplesmente, mais uma de suas comédias descartáveis.

Nota: «

Comentário por Matheus C. Vilela

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