Crítica CONFISSÕES DE UMA GAROTA DE PROGRAMA
Filme: CONFISSÕES DE UMA GAROTA DE PROGRAMA
(The Girlfriend Experience)
Ano: 2009
Dirigido por: Steven Soderbergh
Elenco: Sasha Grey, Glenn Kenny, Chris Santos, Philip Eytan, Timothy Davis, David Levien.
Em meio aos lançamentos de grandes filmes como Bruno e Força G, Confissões de Uma Garota de Programa estréia nos cinemas totalmente despercebido e provavelmente não arrecadará nas bilheterias um valor razoável, pois a concorrência é forte. Sendo dirigido por Steven Soderbergh (Che – Argentino e Che – Guerrilha) e estrelado por uma atriz de filmes adultos, Soderbergh pretende através disto contar a vida de uma garota de programa com uma atriz pornô.
Chelsea (Sasha Grey, fazendo sua estréia nos cinemas) é uma prostituta sofisticada que pretende crescer nesta profissão e poder ganhar mais dinheiro. Com isso, esta vai ao encontro de “empresários” do ramo para tentar conseguir crescer na profissão, porém, Chelsea não possuí alguns quesitos importantes para seguir neste caminho. Além de não ser uma meretriz com prazer na ação, esta prefere um estilo de sexo mais leve e um pouco de conversa e interatividade com o cliente, uma verdadeira “namorada de aluguel”. E quando se está dentro deste mundo, onde temos que conhecer pessoas de diferentes tipos, nós nunca sabemos o que encontraremos pela frente, e ao acontecer uma reviravolta no lado emocional de Chelsea, os problemas com o namorado que aceita seu estilo de vida é eminente.
Confissões de Uma Garota de Programa não contém nada que faça a película ficar na memória, mais tinha tudo para pelo menos emocionar o telespectador. Entretanto, dois quesitos contribuíram para a irregularidade do longa, tais eles: a contratação de Sasha Grey para o papel título e o tom monótono que a obra possuí.
Não tenho nada contra de um diretor ter chamado uma atriz de filmes adultos para ser a protagonista de um filme sério como este, entretanto, Soderbergh tem que entender que filme é coisa séria e antes de querer chamar uma atriz pornô para fazer um filme onde a história é sobre uma meretriz, a atriz tem que ter pelo menos talento para atuar em um drama, e não somente possuir algo em comum com a personagem. E apesar de Sasha impressionar em sua estréia nos cinemas, ainda falta para a atriz um pouco de sentimentalismo e realismo em sua atuação. Em certos momentos Sasha não passa convicção no que esta fazendo, já em outros a atriz acerta, ou seja, seu desenvolvimento no filme é irregular, indo de altos a baixos.
Já o segundo fator que prejudicou bastante na qualidade da película foi o tom monótono que a obra possui. A história começa de uma forma e termina do mesmo jeito. Nada acontece e o filme não saí daquele ponto, criando certo incômodo em quem assiste por não ter esta dramatização que venha afetar o público.
Confissões de Uma Garota de Programa poderia ser bem melhor se Soderbergh tivesse optado por criar um final mais emocionante e abrangente, porém, pena que o diretor tenha feito algo tão “inflexível”.
Chelsea (Sasha Grey, fazendo sua estréia nos cinemas) é uma prostituta sofisticada que pretende crescer nesta profissão e poder ganhar mais dinheiro. Com isso, esta vai ao encontro de “empresários” do ramo para tentar conseguir crescer na profissão, porém, Chelsea não possuí alguns quesitos importantes para seguir neste caminho. Além de não ser uma meretriz com prazer na ação, esta prefere um estilo de sexo mais leve e um pouco de conversa e interatividade com o cliente, uma verdadeira “namorada de aluguel”. E quando se está dentro deste mundo, onde temos que conhecer pessoas de diferentes tipos, nós nunca sabemos o que encontraremos pela frente, e ao acontecer uma reviravolta no lado emocional de Chelsea, os problemas com o namorado que aceita seu estilo de vida é eminente.
Confissões de Uma Garota de Programa não contém nada que faça a película ficar na memória, mais tinha tudo para pelo menos emocionar o telespectador. Entretanto, dois quesitos contribuíram para a irregularidade do longa, tais eles: a contratação de Sasha Grey para o papel título e o tom monótono que a obra possuí.
Não tenho nada contra de um diretor ter chamado uma atriz de filmes adultos para ser a protagonista de um filme sério como este, entretanto, Soderbergh tem que entender que filme é coisa séria e antes de querer chamar uma atriz pornô para fazer um filme onde a história é sobre uma meretriz, a atriz tem que ter pelo menos talento para atuar em um drama, e não somente possuir algo em comum com a personagem. E apesar de Sasha impressionar em sua estréia nos cinemas, ainda falta para a atriz um pouco de sentimentalismo e realismo em sua atuação. Em certos momentos Sasha não passa convicção no que esta fazendo, já em outros a atriz acerta, ou seja, seu desenvolvimento no filme é irregular, indo de altos a baixos.
Já o segundo fator que prejudicou bastante na qualidade da película foi o tom monótono que a obra possui. A história começa de uma forma e termina do mesmo jeito. Nada acontece e o filme não saí daquele ponto, criando certo incômodo em quem assiste por não ter esta dramatização que venha afetar o público.
Confissões de Uma Garota de Programa poderia ser bem melhor se Soderbergh tivesse optado por criar um final mais emocionante e abrangente, porém, pena que o diretor tenha feito algo tão “inflexível”.
Nota: «
Crítica por Matheus C. Vilela
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