ola123

Romance bom é aquele que te envolve na história, que te conquista, te emociona, te diverte e que consegue marcar nossa vida para sempre, e todas essas qualidades podem ser ditas para este Entre Dois Amores, clássico do gênero romance dirigido pelo mestre Sidney Pollack e estrelado perfeitamente por Meryl Streep e Robert Redford. E mesmo que tenha o clichê da "moça casada que acaba se apaixonando por outro homem", o filme, ao mesmo tempo em que mescla cenas lindissimas da África e uma trilha sonora antológica, consegue criar um amor intenso e conquistador entre os personagens de Streep e Redford e realizar seus momentos de imprevisibilidade e de pura emoção. Quem gosta do gênero, esta obra-prima é indispensável.

Acho que é simplesmente indiscutível a perfeição deste filme que eu considero a melhor animação já feita na história do cinema. Algo que, aparentemente, pode soar até infantil (filme de leãozinho que é rei), o filme, se visto com extrema atenção, veremos uma animação com um fundo emocional profundo que ao mesmo tempo em que diverte, é capaz de emocionar o público. Sem falar nas diversas cenas antológicas existentes na obra, a trilha sonora memorável e ganhadora do Oscar e a perfeição com que as savanas africanas, o nascer do sol, a água, o céu e todo o resto é apresentado ao telespectador, e olha que tudo em técnica 2D (a mão). Uma animação que, sinceramente, era digna de um Oscar de Melhor Filme na premiação de 1995. Um filme que marcou não só a minha infância, mais também, a infância de milhões de pessoas ao redor do planeta, e por menos que a Disney tenha outros excelentes filmes em seu curriculo, a empresa nunca mais conseguiu ou irá conseguir repetir a façanha como neste daqui. Um clássico indiscutível.

Sou fã incondicional de Jim Carrey. Gosto de suas caretas e de seu talento para improvisação e imitação. Porém, neste segundo filme do seu famoso personagem Ace Ventura, Jim Carrey (que não gosta de continuações e faz aqui sua única seqüência na carreira) consegue não ser muito engraçado como no primeiro filme, que considero simplesmente hilário. O roteiro faz com que Carrey exagere muito mais do que o seu personagem já é, e agora, a aventura parte para a África, e o pior de tudo, é que a trama criada não empolga e o diretor pouco cria momentos interessantes com piadas bem sacadas. E nada ajuda Carrey nas gracinhas aqui. Salva-se somente por alguns poucos ótimos momentos onde realmente vale a pena assistir ao filme, como por exemplo: a cena antológica onde Carrey saí da parte de trás de um hipopótamo mecânico e uma família de turistas, que está assistindo, pensa que o animal está dando a luz. Mais apesar de tudo, a obra conseguiu envelhecer bem com a ajuda da famosa Sessão da Tarde.

O filme em si, não é nada muito assustador ou apavorante, porém, o diretor Darrel Roodt cria momentos de tensão que conseguem prender nossa atenção e nos deixar bem atentos diante da tela. Uma diversão, que apesar de não muito inovadora ou maravilhosa, consegue se consagrar como algo bem divertido e envolvente. Eu que gosto bastante de leões acho uma aventura empolgante e bem realizada.