Crítica: FALANDO GREGO (em DVD)
Filme: FALANDO GREGO
(My Life in Ruins)
Ano: 2009
Dirigido por: Donald Petrie
Elenco: Nia Vardalos, Richard Dreyfuss, Rachel Dratch, María Adánez, Macarena Benites, Sheila Bernette, Heather Blair, María Botto, Jareb Dauplaise, Alexis Georgoulis.
Eu nunca gostei de Nia Vardalos como atriz. Seu mais conhecido filme, Casamento Grego, não conseguiu me agradar e seu recente Eu Odeio O Dia Dos Namorados, que foi escrito, produzido e dirigido por ela, o resultado foi ainda mais catastrófico. Para mim, falta em Vardalos à mesma vivacidade, talento e simpatia que atrizes como Julia Roberts, Meg Ryan e Michele Pfeiffer possuem para o gênero “comédia romântica”. Porém, apesar de minha apatia pela atriz, Vardalos conseguiu me surpreender e mudar um pouco de meu conceito em relação a sua pessoa com este Falando Grego.
Eu não assisti Falando Grego nos cinemas, decidi esperar o filme chegar às locadoras e mesmo assim já não estava muito empolgado e entusiasmado em vê-lo. Mais como eu gosto de uma comédia romântica e não tinha nenhuma outra, Falando Grego foi à escolhida.
Primeiramente, o que eu olho ao ver uma comédia romântica é a história e se o filme conseguirá cumprir seu papel de comédia e romance, ou seja, se ele irá conseguir me fazer rir e emocionar. Se a obra alcança esses dois quesitos mesmo tendo um enredo clichê e medíocre, já é digno de um aplauso. E foi justamente isto que aconteceu com Falando Grego.
A história da obra não passa do mesmo clichê de sempre. A personagem de Nia Vardalos é uma guia turística que recebe em todas suas excursões críticas negativas por parte dos turistas. Assim, sua personagem com o decorrer do filme irá, aos poucos, mudar o que está atrapalhando em seu desempenho e se apaixonará pela pessoa, que para ela, seria a menos provável da vida de se ter uma relação. Resumindo, a obra é um road movie (que seria, filme estrada), ou seja, é um filme que no decorrer de toda a viagem seus personagens irão mudar tudo aquilo de errado e se tornarão pessoas mais felizes com a vida. Podemos dizer que filmes do tipo são obras educacionais.
Como foi visto no parágrafo anterior, tudo não passa do previsível e clichê, porém, Nia Vardalos, aqui, segue mais contida, mais simpática e principalmente mais em contato com o telespectador. Neste filme, o público passa a interagir com sua pessoa e também, com todo o resto do elenco, que se encontra divertido. Destaque principalmente para Richard Dreyfuss, o personagem piadista e sem dúvida, o melhor de toda a obra.
Falando Grego, apesar de tudo, é um filme que me emocionou e principalmente, me divertiu bastante. Não é uma comédia de inovações ou referencia para o gênero, porém, cumpri com êxito sua função.
Nota:«««
Crítica por Matheus C. Vilela
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