Crítica JOGO ENTRE LADRÕES


Filme: JOGO ENTRE LADRÕES
(Thick as Thieves)

Ano: 2009

Dirigido por: Mimi Leder

Elenco: Morgan Freeman, Antonio Banderas, Robert Forster, Radha Mitchell, Rade Serbedzija.

Jogo Entre Ladrões é mais um daqueles filmes onde bandidos pretendem realizar um grande assalto, e no meio disso tudo acontece as diversas traições, mortes, trapaças, etc. Entretanto, o longa se salva apenas pelo carisma dos protagonistas. Morgan Freeman e Antonio Banderas estrelam este fraco e esquecível filme, que esta longe de ser comparado com obras no patamar de Fogo Contra Fogo, Scarface e até mesmo o recente Batman – O Cavaleiro das Trevas.

O filme conta a história de dois bandidos (Freeman e Banderas) que se unem para realizar um grande assalto a um banco. Com isso eles terão que lidar com a policia e com a obsessão do comissário Rawls de prender Ripley (Morgan Freeman), objetivo que nunca conseguiu pelo fato de não possuir provas concretas contra o mesmo.

O filme é recheado de clichês. A história é uma reciclagem de outros filmes policiais e os acontecimentos aqui não empolgam e são completamente sem inspiração. Sem falar também em situações onde na vida real não aconteceriam, como nas cenas onde Freeman e Banderas estão numa festa na qual se localiza a jóia que pretendem roubar, e logo após que o comissário Rawls percebe a presença destes e de ter conversado com os mesmos, simplesmente os deixa a sós e a vontade na cerimônia. Se eu fosse policial com certeza ficaria na cola tentando conseguir alguma prova para incriminar o bandido que tanto anseio em prender, não é mesmo?

A grande qualidade de Jogo Entre Ladrões está em seu elenco. Eu não sou muito fã de Antonio Banderas, mais aqui, o ator está suportável e diverte. Porém, nada supera o carisma e competência de Morgan Freeman. O ator em qualquer filme que aparece sempre consegue oferecer um ar diferente para o filme. Freeman, aqui, está ótimo!

Jogo Entre Ladrões é fraco e descartável. Não ficará na memória do público por muito tempo. Ganha pontos somente pelo seu razoável final e pelo já dito, carisma dos protagonistas.

Nota:«««
Por Matheus C. Vilela

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