Crítica MILK - A VOZ DA IGUALDADE
Filme: MILK - A VOZ DA IGUALDADE
(Milk)
Ano: 2008
Dirigido por: Gus Van Sant
Elenco: Sean Penn, Emile Hirsch, Josh Brolin, Diego Luna, James Franco, Victor Garber, Denis O’Hare, Stephen Spinella, Eric Stoltz.
Elenco: Sean Penn, Emile Hirsch, Josh Brolin, Diego Luna, James Franco, Victor Garber, Denis O’Hare, Stephen Spinella, Eric Stoltz.
“Eu sou Harvey Milk e vim aqui para recrutá-los!”, esta é a frase que marcou os discursos de Harvey Milk, um ativista que lutou ate a morte pelo direito de expressão dos gays e foi o primeiro gay a assumir um cargo político nos EUA. O filme é narrado do começo ao fim pelo próprio Milk, que aparece gravando um tape (sobre sua vida) se caso for assassinato.
O filme se parece muito com um documentário, onde é contado desde a primeira tentativa de Milk de se eleger até sua morte, e no meio disso tudo o longa mostra um pouco da vida sentimental do protagonista (interpretado maravilhosamente por Sean Penn), seu circulo de amizades e sua luta pelo direito dos gays em São Francisco e também em todo EUA.
Os responsáveis pela qualidade da película são Gus Van Sant (o diretor) e principalmente Sean Penn (Milk). Gus Van Sant criou um filme dinâmico, envolvente e emocionante, e é nítido também o protesto e o apoio do filme aos movimentos gays e a liberdade de expressão dos homossexuais. O longa não é apenas uma biografia de Harvey Milk, mais também um apoio aos próprios gays, sempre com diálogos de incentivo e determinação para que estes nunca venham desistir de lutar por seus direitos. Agora, o que me impressionou no filme foi à belíssima atuação de Sean Penn como Harvey Milk. O ator se transformou completamente num gay, possuindo nenhum medo ou receio de beijar, abraçar e deitar com seus colegas de trabalho. Além de ser um personagem simpático, Penn consegue passar com perfeição as tristezas e alegrias de Milk, e é impossível não se emocionar com sua atuação. Ganhador do Oscar de Melhor Ator (seu segundo), Sean Penn entra para a história como um dos personagens mais gays do cinema.
Além das qualidades mencionadas anteriormente, Milk – A Voz da Igualdade possuí também uma produção de encher os olhos. A fotografia, o figurino, a câmera posta como se fosse uma pessoa presente no momento (destaque para as cenas de discurso) e também, a trilha sonora. Aqui, tudo é simplesmente digno de elogios. Dentre os 5 filmes que concorreram ao Oscar de Melhor Filme, na minha opinião, Milk – A Voz da Igualdade é um dos mais eficientes. RECOMENDADO!
Nota: ««««
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