Crítica: GAMER
Eu não sei o que Hollywood deseja com estes filmes de ação. Tivemos este ano filmes horríveis como Transformers – A Vingança dos Derrotados, Juízo Final e agora, este Gamer, protagonizado por Gerard Butler.
Num futuro próximo um revolucionário videogame on-line será a mais popular forma de diversão. Semanalmente, milhões de internautas assistem condenados lutando para sobreviver como se fossem personagens virtuais em um videogame. Kable (Gerard Butler), um prisioneiro, se tornará a grande estrela deste jogo. Para o jogador, Kable é um mero personagem, mas para o grupo de resistência ele é a peça chave para a vitória. No meio dessa batalha, e sob o comando de um adolescente, Kable terá que usar todas suas habilidades extra virtuais para vencer o jogo e derrubar o sistema.
Estrearam vários filmes nesses últimos anos onde pessoas são submetidas a uma série de atividades, e estas não podem se livrar delas até que cheguem ao final. Agora, eu só me lembro de A Corrida Mortal (fraco) e os Os Condenados (regular). E por Gamer ser uma ficção cientifica misturado com ação, eu pensei que assistiria algo diferente e acima de tudo, interessante.
O defeito mais crucial de Gamer, além de não definir muitas coisas na história, está no descontrole dos diretores Mark Neveldine e Brian Taylor com as câmeras. Estas se mexem com tanta freqüência e rapidez que é dificílimo de alguém entender o que esta acontecendo. E se em Transformers 2 já era algo irritante, multiplique por 10, 20 ou 30 vezes que o resultado será o que acontece em Gamer.
E o elenco também não consegue se sobressair. Gerard Butler (dos bons 300 e RocknRolla) é pouco explorado e parece que está ali somente para realizar cenas de ação e sair atirando em outras pessoas. Ou seja, não possui objetivo algum na pelicula.
Gamer é uma decepção total para mim. Tudo de interessante que poderia ter sido mostrado não é explorado e a obra acaba se transformando em um filme de ação comum, irregular e sem a menor empolgação. Descarto totalmente!
Nota:
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