Crítica CARROS



Filme: CARROS
(Cars)

Ano: 2006

Dirigido por: John Lasseter

Elenco: Vozes no Original de: Owen Wilson, Paul Newman, Richard Petty, Bonnie Hunt, Dan Whitney, John Ratzenberger, Cheech Marin.

Carros é um daqueles filmes feito sob medida que serve justamente para alegrar e divertir aos fãs de animações e principalmente de carros. O oitavo longa metragem produzido pela Pixar possuí alguns deslizes e pequenas falhas no roteiro, mais nada que venha comprometer a eficiência e a qualidade do longa.

O filme conta a história de Relâmpago McQueen, um carro de corrida ambicioso que vai parar acidentalmente numa cidadezinha interiorana chamada de Radiator Springs. A partir daí, McQueen conhece novos carros a aprende, por meio desta aventura inesperada, o valor da amizade e da confiança.

O filme dirigido pelo mestre das animações John Lasseter teve um grande desafio para ser feito. Os animadores e o próprio Lasseter queriam por meio da animação dar vida a carros de diferentes estilos. Depois de ter realizado com perfeição os brinquedos de Toy Story, a vida marinha em Procurando Nemo ou aos próprios seres humanos em Os Incríveis, Carros tinha como obstáculo e preocupação o movimento da boca de seus personagens, algo nunca feito com tanta perfeição na história do cinema. Certamente os detalhes mais impressionantes e bem feitos da obra são a feição, as expressões e os movimentos bocais dos automóveis.

Outras coisas também são de extrema perfeição em Carros, posso citar como exemplo: as cenas da corrida em Los Angeles (percebam o asfalto e os pedaçinhos tirados com a velocidade dos carros), as luzes da cidade quando Relâmpago deixa o autódromo, e diversos outros detalhes que se eu ficar aqui mencionando aqui com certeza ficaríamos ate tarde. Afinal, avaliar o gráfico dos filmes é algo totalmente desnecessário, já que estes são sempre de extrema beleza visual e realística.

Porém, nem tudo é mar de rosas. Sabemos que tanto Lasseter quanto a Pixar se preocupam primeiramente com a eficiência do roteiro e posteriormente com a qualidade da produção. Entretanto, aqui, Carros possuí um belíssimo e estupendo gráfico mais desliza em diversos momentos ao optar por situações comuns e já vistas e revistas em milhares, e milhares de filmes. Porém, apeser de tudo, Lasseter consegue com grande eficiência manter o ritmo da história e conquistar tanto crianças, quanto principalmente adultos.

Os elogios e reconhecimentos obtidos por CARROS são extremamente merecidos. O longa, além de passar uma mensagem bonita (porém comum) a crianças e adultos, possuí um belíssimo trabalha gráfico e uma dinâmica leve, descontraída e divertida, prendendo e enchendo os olhos de quem assisti. Uma pena, e na minha opinião uma injustiça, o filme ter perdido o Oscar de Melhor Animação em 2007 para o bem feito, porém, cansativo e não muito chamativo Happy Feet.

Nota:««««

Por Matheus C. Vilela

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