Crítica O CÓDIGO DA VINCI


Filme: O CÓDIGO DA VINCI
(The Da Vinci Code)

Ano: 2006

Dirigido por: Ron Howard

Elenco: Andrey Tatou, Tom Hanks, Jean Reno, Ian McKellen, Alfred Molina.

Muitos dizem que a série de livros escritos por Dan Brown são obras instigantes, persuasivas e que prendem o leitor de página a página. Pois bem. O filme inspirado na megasucesso literário O Código da Vinci possui justamente o oposto, fato que prejudicou tanto a adaptação quanto a dinâmica do longa.

O filme possuí um roteiro absolutamente fraco. Além de surgir personagens e tramas mal explicadas, o roteiro não procura explorar os personagens ou mostrar o porquê de sua presença no filme. O diretor Ron Howard (péssimo na direção) cria uma verdadeira salada de roteiro, elenco e tramas.

A dinâmica do longa também é outro ponto negativo e decepcionante. O filme é lento, cansativo e entediante, fazendo com que suas mais de duas horas se tornem completamente cansativas. Seu estilo, sua dinâmica ou seu desenrolar, se parecem muito com a de outro sucesso (porém um pouco menos) conhecido como A Lenda do Tesouro Perdido. Correrias de um lado para o outro, traição dos bonzinhos e até as definições nerd de Tom Hanks (assim como as de Nicolas Cage na franquia da Disney) dariam para agüentar se a fita possuísse um suspense ou uma ação coerente e empolgante, fato que aqui não acontece. As cenas de ação de O Código Da Vinci podem ser resumidas somente em: perseguições e fugas com carros caros e vilões ameaçando moçinhos com uma arma. A parte em que a parceira de Hanks esta fugindo de policias e esta começa a dirigir de ré com o carro numa avenida movimentada é triste, e triste não por causa de ser uma mentira, mais sim, pela falta de empolgação dos atores, da cena e do diretor ao fazê-la.

O Código Da Vinci fez fama e sucesso principalmente pela ótima fase que o livro estava passando na época, por sua divulgação intensa e pela imagem muito usada de Tom Hanks. Tirando esses fatores o longa passaria despercebido e sem muito enfoque, sendo apenas, mais um pretexto para tentar conquistar a atenção do telespectador. EU ACHEI FRACO.

Nota: ««
Por Matheus C. Vilela

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