Crítica: BASTARDOS INGLÓRIOS


Filme: BASTARDOS INGLÓRIOS

(Inglorious Bastards)

Ano: 2009

Dirigido por: Quentin Tarantino

Elenco: Brad Pitt, Eli Roth, BJ Novak, Mike Myers, Michael Fassbender, Diane Kruger, Til Schweiger, Julie Dreyfus.

Tarantino é um dos grande diretores de cinema atualmente capazes de criar uma obra tanto empolgante quanto bem desenvolvida. Obsevando toda sua filmografia percebemos sua grande capacidade em criar diálogos que fazem recompensar, em muitos casos, a falta de ação.

E isto acontece justamente neste Bastardos Inglórios. O filme não é, em nenhum momento, uma obra de ação. Aqui, Tarantino cria toda uma história ficctícia sobre a segunda guerra mundial, mostrando uma opinião pessoal de como poderia ter sido a guerra, e tudo isso, narrado através de um dinamismo e competência exemplar. As falas estão muito mais dinâmicas e ágeis, fazendo que a fita se supere no quesito "falta de ação", que neste caso aqui, torna-se até desnecessário, pois tudo é narrado elegantemente atreves de um roteiro genial.

E um outro detalhe notável neste Bastardos Inglórios, é que Tarantino se encontra muito mais contido em seu modo de contar a história. Antes, acostumado a usar muitas idas e vindas para explicar diversos acontecimentos, agora, ele usa isso menos e de uma maneira seqüencial, cronológica.

E a produção do filme também é impecável. Tarantino aqui, mostra-se evoluído ao sair de cenários suburbanos e criar um filme de época/guerra com uma direção de arte e fotografia belíssimas. Uma evolução notável e apreciável na carreira deste grande diretor.

E tudo isso é acompanhado de um elenco afinado encabeçado por Brad Pitt, Eli Roth, Diane Gruger, e principalmente, Christoph Waltz, em um papel marcante de um personagem inteligente, estrategista e principalmente, sem a menor humanidade possível.

Entretanto Bastardos Inglórios, apesar de todas as grandes qualidades técnicas e evoluções de Tarantino ao contar a história, é um filme, que para mim, não conseguiu causar o mesmo efeito que Pulp Fiction. E na minha opinião, este longa lançado em 1994 possuí um ritmo e situações bem mais envolventes e empolgantes que Bastardos Inglórios, porém, a obra não faz feio e se consagra como um dos melhores trabalhos do diretor. Um dos mais eficientes, mais bem contados, o de melhor produção, porém, o não mais empolgante.

Bartardos Inglórios é a verdadeira e marcante vingança judia nos cinemas!

Nota: «««««
Crítica por Matheus C. Vilela


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