Crítica: DESONRA


Filme: DESONRA
(Disgrace)

Ano: 2008

Dirigido por: Steve Jacobs

Elenco: John Malkovich, Paula Arundell, Scott Cooper...

Para mim, John Malkovich é um dos melhores atores em atividade nos dias de hoje. O ator já mostrou competência tanto para dramas e comédias, e a cada trabalho, Malkovich sempre proporciona algo a mais ao personagem.

A história é esta: Após ter um caso com uma aluna, David Lurie vê sua carreira de professor universitário desabar. Despedido da Universidade da Cidade do Cabo, ele decide fugir para a isolada fazenda de sua filha. Lá, distantes do resto do mundo, os dois são violentamente atacados por três jovens negros. Ao descobrir que um deles é filho de Petrus, trabalhador de confiança, David perde sua crença no mundo. Mas, para não perder também o amor de sua filha, ele precisa vencer sua apatia e ajudá-la a superar o trágico ataque.

Já tivemos vários filmes que tratavam do tema: relacionamento entre professor e aluno. Lembro-me agora apenas de Fatal, com Ben Kingsley e Penélope Cruz, e A Vida de David Gale, com Kevin Spacey e Kate Winslet. Porém, Desonra tem capacidade de falar sobre esse tema de uma forma muito mais forte que estes outros, mais pena que o diretor não consiga explora - lá de maneira que possa fazer o público se emocionar.

Nós temos o caso do personagem de Malkovich com a aluna e os problemas na fazenda da filha de Malkovich, que acaba aceitando o pai depois que este é despedido do colégio que lecionava. E além dessas duas histórias principais, o filme possui outras que poderiam ser exploradas, mais o diretor acaba não conseguindo manter o equilíbrio e em certos momentos esquece de uma e só volta a lembrar dela mais para frente.

O que salva Desonra é sem dúvida e esplêndida atuação de John Malkovich. O ator está simplesmente fantástico, e é o responsável por fazer o público se emocionar. Ou seja, Desonra é uma obra com material, mais que na realidade, acaba não sendo usado.

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela



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