Crítica: A TRILHA
Filme: A TRILHA
(The Perfect Gateway)
(The Perfect Gateway)
Ano: 2009
Dirigido por: David Twohy
Elenco: Milla Jovovich, Steve Zahn, Timothy Olyphant, Chris Hemsworth, Dale Dickey, Kiele Sanchez, Wendy Braun.
Esse ano de 2009 está sendo uma grande decepção para o cinema e principalmente para o telespectador. Os blockbusters não alcançaram o feito desejado, dramas e romances capengas têm estreado nos cinemas e somente, um ou dois filmes se sobressaem no circuito. E o famoso Framboesa de Ouro (que premia os piores do ano), do mesmo modo que o Oscar optou por ter dez concorrentes ao premio de Melhor Filme, deveria abrir dez vagas para o Pior Filme do ano e não somente cinco, pois este A Trilha é mais um que entra para o time das BOMBAS DE 2009.
Primeiramente, a pior coisa existente na película é a sua direção. O diretor David Twohy (do fraco A Batalha de Riddick) parece que estava sem grana para realizar o filme mais acabou insistindo e filmando de qualquer jeito a fita. Com isso, o resultado final é um filme de cenários mal construídos, de uma péssima fotografia e tomadas de câmera, de uma história clichê e um enredo sem a menor criatividade e principalmente, um elenco que se encontra mais perdido que cego em tiroteio.
A Trilha possui em seu elenco o ótimo Steve Zahn, que esforça mais não consegue segurar a obra. Milla Jovovich (Residente Evil) que apesar de sua beleza está horrível. E ainda, os piores Timothy Olyphant e Kiele Sanchez, que através do roteiro da obra, são aqueles suspeitos de serem os assassinos.
E no decorrer do filme, senti uma certa sensação de estar vendo um episodio de seriado, pois a estrutura, a direção de arte e a montagem das cenas soam tão pobres e baratas que é impossível não compará-las com as de um série de TV. E olha que existe algumas séries com uma produção muito melhor que a deste filme.
Resumindo, A Trilha entra para o TOP 10 de um dos piores filmes de 2009. E ainda, sua produção e história também englobam o time de piores montagens e produções do ano. Se salva somente por pouquíssimos momentos agradáveis. PASSEM LONGE!
Nota: «
Crítica por Matheus C. Vilela
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