Crítica: AVATAR


Filme: AVATAR
(Avatar - EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: James Cameron

Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Lola Herrera, Joel David Moore, Giovanni Ribisi, Michelle Rodriguez, Stephen Lang, Wes Studi, CCH Pounder, Laz Alonso, Dileep Rao, Matt Gerald, Sean Anthony Moran, Scott Lawrence.


Nem sempre um filme precisa ter uma grande e original história para ser excelente. Às vezes, aqueles trabalhos com um enredo mais simples e bem escrito conseguem causar muito mais efeito do que aqueles mais complexos e difíceis, e essa idéia, além de comprovada, é mostrada com muito êxito neste Avatar, filme que James Cameron (Titanic) prometia desde antes de Titanic, mais devido às precariedades da tecnologia na época, acabou engavetando o projeto.

Aqui, nós temos uma história que engloba praticamente tudo. Envolve guerra, romance, humor, ação e muita aventura, e um dos motivos das críticas negativas que algumas pessoas fizeram ao filme foi justamente sobre seu roteiro clichê e nada original, ou seja, o detalhe do: “sujeito que acaba se voltando contra sua pátria e ficando do lado dos inimigos por que se apaixonou profundamente por alguém de lá”. Entretanto, o porquê de falarmos tanto mal de Avatar sendo que outros tantos projetos hollywoodianos aclamados por crítica e público possuem também em sua história um conteúdo tão comum e nada original, como por exemplo: Dança Com Lobos, Titanic, E O Vento Levou... e etc, e além destes serem ótimos filmes, ganharam ainda vários Oscar incluindo o de Melhor Filme. Com isso, acho que devemos abrir um pouco nossa mente e reconhecer a competência dos roteiristas ao pegarem uma história clichê e desenvolvê-la de maneira tão envolvente e empolgante, englobando diversos gêneros e ainda, transmitir para a humanidade mensagens ecológicas mostrando que a causa da destruição do nosso planeta é devido à ganância do ser humano de sempre querer mais.

E além disso tudo, temos ainda uma revolução tecnológica marcante e revolucionária. James Cameron, aqui, mistura três técnicas em um único trabalho, sendo elas: o 3D, a captação de movimento e atuações em live-action, e o resultado disso tudo é um filme belo com efeitos que conseguem chegar ao real e confundir o público sobre o que é mentira e verdade. O resultado é tão verossímil e palpável, que é difícil de acreditar que tudo mostrado ali é computação gráfica. É difícil de acreditar que a floresta, os animais, o céu, as montanhas, os nativos, as naves e todo o resto apresentado em tela não passam de efeitos computadorizados. E com isso, tanto a maneira de contar histórias e fazer cinema está mudando em definitivo.

Então fica aqui minha recomendação para Avatar, um trabalho primoroso e eficiente de James Cameron. Uma obra que consegue causar emoções tão fortes reciclando uma fórmula do clássico “romance hollywoodiano”, ou seja, aquele romance de “amor sem limites” onde seus personagens fazem de tudo para permanecerem juntos. E sem Dança Com Lobos, Titanic e E O Vento Levou podem entrar para história fazendo a mesma coisa, porque não Avatar ser considerado também uma obra prima do cinema? Um filme de efeitos? Sim. Mais acima de tudo, um filme com conteúdo, o que falta é saber entendê-lo. Obra prima!

Nota: «««««
Crítica por Matheus C. Vilela

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1 Response to "Crítica: AVATAR"

  1. luana says:

    Simplismente o melhor filme do ano, totalmente envolvente um longo que não nos cansa em momento algum. Um filme que contém ação,aventura,romance,drama,ficção,comédia.Atingindo o gosto de todos os públicos.

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