Crítica: A BATALHA DE PASSCHENDAELE


Filme: A BATALHA DE PASSCHENDAELE

(Passchendaele)

Ano: 2009

Dirigido por: Paul Gross

Elenco: Alex Arsenault, Meredith Bailey, Gil Bellows, Don Bland, David Brown, Tom Carey, Jason Cermak, Ryan Cowie, Caroline Dhavernas

A Batalha de Passchendaele é um dos filmes de guerra mais fracos que eu já assisti no decorrer de minha curta vida. A fita dirigida por Paul Gross, que também interpreta o personagem principal, se preocupa de mais em focalizar em um romance fraco e bobo, do que realmente mostrar a história da guerra.

O sargento Michael Dunne, do exército canadense, é ferido durante uma batalha na frança e é enviado de volta ao Canadá para se tratar em Calgary. No hospital, Michael conhece a enfermeira Sarah. E quando o jovem irmão de Sarah se alista para a guerra e é enviado para o campo de batalha, Michael decide voltar para protegê-lo em favor de sua amada.

Eu fico extremamente irritado com propagandas falsas. Na capa do DVD de A Batalha de Passchendaele estava escrito que as cenas de batalha se rivalizam com a abertura de O Resgate do Soldado Ryan, com isso, eu já comecei a criar expectativa para com o filme, pois afinal, comparar com a obra prima de Steven Spielberg é um sinal que a fita deve ter algo de extrema qualidade. Porém, ao término do filme, me deu uma vontade de ir atrás do crítico que disse isso e obrigá-lo a largar a profissão.

Acima de tudo, A Batalha de Passchendaele quase não mostra as cenas de guerra e tão pouco procura narrar o acontecimento, e quando mostra, são cenas fracas incapazes de empolgar e/ou surpreender o público. E tudo isso é acompanhado de uma trilha sonora que pouco consegue causar impacto e que não colabora em nada para a eficiência das cenas.

O elenco da fita está também pavoroso. Apesar de Paul Gross criar, em certos momentos, belas seqüências, sua atuação não convence e o ator mostra-se uma pessoa sem carisma que não consegue fisgar a simpatia do público. O ator que interpreta o irmão da personagem Sarah, é extremamente inexpressivo, apático e com muita falta de talento.

Resumindo então, A Batalha de Passchendaele é um filme extremamente descarcartável que pouco causa efeito e emoção em quem assisti. Além de não comover ou impactar nas seqüências de batalha, o romance dos protagonistas é bem convencional e nada muito interessante. Não recomendo!

Nota: ««
Crítica por Matheus C. Vilela

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