Crítica: A MENINA NO PAÍS DAS MARAVILHAS (em DVD)


Filme: A MENINA NO PAÍS DAS MARAVILHAS
(Phoebe in Wonderland - EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Daniel Barnz

Elenco: Felicity Huffman, Patricia Clarkson, Bill Pullman, Elle Fanning, Bailee Madison, Campbell Scott.

Sinopse: Um fantástico filme, onde a realidade e os sonhos se encontram. Phoebe (Elle Fanning), é uma menina rejeitada pelos seus colegas de classe, que deseja mais do que tudo participar da peça de teatro da escola, Alice no País das Maravilhas. Com o estress do dia a dia, o comportamento de Phoebe piora cada vez mais criando uma forte pressão em seus pais Hillary (Felicity Huffman) e Peter (Bill Pullman). Ambos tentam compreender e ajudar a filha. Mas Phoebe se esconde em suas fantasias, confundindo realidade com sonho. A menina terá que encarar um duro, doloroso e emocionante processo, passando pela incrível transformação, com a de uma lagarta que se torna uma bela borboleta.

Eu já assisti a este filme há quase um ano atrás, porém, só agora que me lembrei de sua existência e decidi escrever sua crítica. E o que posso afirmar sobre esta obra, é que ela consegue de todas as maneiras prender a atenção daquele que está assistindo e principalmente criar um ritmo emocionante e de extrema competência.

Uma menina com problemas na família e de convivência usa a imaginação como seu refugio e lá, encontra alegrias e muitas amizades (que aqui, é usado o universo de Alice no País das Maravilhas). E quando entra para o grupo de teatro da escola, sua vida torna-se ainda melhor. Porém, devido às rejeições de colegas e do ritmo turbulento de seu dia a dia, seu comportamento fica ainda mais complicado trazendo sérios problemas para seus pais, principalmente pelo fato de ser uma criança com dificuldades em separar a fantasia da realidade.

Quem interpreta esta garotinha, chamada Phoebe, é Elle Fanning, irmã da mais famosa Dakota Fanning. E eu devo prestar aqui elogios e mais elogios a esta menina, pois o que ela faz neste filme é de dar inveja a muitos. Uma atuação de extremo esforço e que é capaz de impressionar e emocionar até ao mais sensível. Nitidamente, muito mais talentosa do que sua irmã Dakota, que toda vez que resolve fazer um drama caí na pieguice. Entretanto, Elle mostra um talento dramático incrível, conquistador e principalmente, de abrir a boca.

Agora, o filme de certo modo, deve ser mais chamativo àqueles que se importa com a psicologia, pois a fita explora mundo esse lado usando a personagem de Elle Fanning. Procurando sempre explicar o porquê dela está e ser daquele jeito, e com isso, incomoda e prejudica a eficiência do enredo. E o diretor também, poderia mostrar cenas mais belas e mais convincentes desta imaginação da menina, e não criar algo tão pobre e insignificante como no filme.

Entretanto, acima de tudo, A Menina no País das Maravilhas é um filme extremamente capacitado, que encanta e que é segurado de ponta a ponta por Elle Fanning. Vale à pena assistir e embarcar neste drama envolvente, simpático e muito bem desenvolvido. RECOMENDADO!

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela

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