Crítica: NINJA (nas locadoras)


Filme: NINJA***
(Ninja, EUA)

Ano: 2009

Dirigido por: Isaac Florentine

Elenco: Scott Adkins, Tsuyoshi Ihara.

Sinopse: Um Ninja Americano viaja do Japão para os Estados Unidos com a missão de impedir que uma valiosa coleção de armas caia nas mãos da perigosa Yakuza. A história continua tão verdadeira hoje como era no tempo do antigos Samurais: as armas do Ninja tem poderes lendários tanto para o bem quando para o mal. As armas mortais do último Koga Ninja foram confiadas a um aprendiz americano de Ninjitsu estudando no Japão. Instruído pelo seu Sensei a retornar para Nova York e proteger as armas a todos custo, ele deve derrotar os assassinos da Yakuza que estão em seu encalço e, ainda, impedir que o poder das armas caiam nas mãos erradas.

Somente neste ano de 2010 tivemos dois filmes de ninjas lançados no circuito. Um deles, chamada de Ninja Assassino, passou nos cinemas e foi um fracasso total e o outro, intitulado somente Ninja, acabou recebendo de braços abertos a porta das locadoras. Os dois são trabalhos fracos e totalmente descartáveis, entretanto, dentre eles, o mais eficiente e melhor para se assistir é justamente este Ninja, só que, por possuir uma produção bem inferior e um elenco totalmente desconhecido para o público, acabou sendo rejeitado pelas salas e lançado diretamente em DVD.

O filme em si possui uma trama ridícula que não passa dos clichês. Tudo e qualquer acontecimento decorrem somente em favor da ação. Em todas as cenas necessita-se de muita luta, morte e sangue jorrando. E uma coisa que eu não entendo é esta necessidade de tanta morte e sangue em exagero. Os personagens aparecem e rapidamente são mortos impedindo assim, que nós, o público, se identifique com eles. Com isso, a história acaba por pouco explorar seus personagens, suas tramas e se preocupar somente com as cenas de ação, que apesar de muitas vezes serem mal filmadas com sequencias beirando o “ridículo”, o diretor Isaac Florentine opta pelo realismo e o não muito exagero dessas cenas (diferentemente do já dito Ninja Assassino) e consegue, por causa delas, fazer valer às uma hora e quarenta gastas.

E o elenco também é totalmente inexpressivo. Os atores sabem somente correr, lutar e matar, agora, quando se trata em desenvolver seus personagens e explorá-los mais profundamente, nem os atores nem o enredo consegue dar conta do recado. Na história não entendemos certas coisas devido a falta de explicação do roteiro e sem falar que o conceito de ninja, hoje, evoluiu bastante. O vilão que busca vingança no filme tá mais para um Batman do que para um verdadeiro ninja. Apesar de lutar e matar até falar chega, ele possui armas de última tecnologia que é de dar inveja a qualquer outro ninja que tem que se contentar com o básico de sempre. Temos até uma cena onde este dá uma de homem morcego e abre uma asa em sua roupa que o ajuda a fugir do prédio planando (lembra quem?).

Então, mesmo com uma história fraca, mal contada e no final, um tanto forçada, NINJA diverte e agrada. Até mesmo a falta de expressão e convicção dos atores (destaque para o principal Scott Adkins e o ninja vilão da história) consegue ser esquecida quando estes começam a socar e matar todo mundo. Não é uma obra para se passar nos cinemas realmente, mais eu preferiria muito mais ter gasto meu dinheiro com uma porcaria bem melhor e mais empolgante do que com uma bomba feito “Ninja Assassino”. Não digo que é sensacional, mais têm seus agrados.

Nota: «««

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Crítica por Matheus C. Vilela

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