Crítica: SEDUÇÃO - A INOCÊNCIA ESTÁ PERDIDA (nas locadoras)


SEDUÇÃO - A INOCÊNCIA ESTÁ PERDIDA***
(Cracks, INGLATERRA)

Ano: 2009

Dirigido por: Jordan Scott

Elenco: Eva Green, Juno Temple, María Valverde

Sinopse: Inglaterra. Mrs. G (Eva Green) é professora de uma austera escola para garotas. Enquanto a maioria das professoras são severas e rígidas, Mrs. G é uma mulher a frente de seu tempo, com espírito jovem e aventureiro, fazendo questão de transmitir isso para suas alunas. Mas, o destino está prestes a mudar, quando a jovem e bela Fiamma (Maria Valverde), uma estudante espanhola, se matrícula na escola. A garota insiste em preservar sua independência o que chama a atenção de Mrs. G. Conforme os laços se tornam mais íntimos, segredos e mentiras virão à tona com a descoberta de que a relação entre professora e aluna é mais do que simplesmente acadêmica.

Uma curiosidade bem interessante neste “Sedução – A Inocência Está Perdida” é que o filme foi dirigido pela filha de Ridley Scott, Jordan Scott. E é muito prazeroso ver que a garota, de apenas 32 anos, já mostra extrema competência em contar uma história e principalmente, em lidar com a câmera de maneira que esta possa envolver o telespectador para dentro do filme. E anteriormente, Jordan havia somente dirigido, ao lado do pai, um dos curtas metragens de “Crianças Invisíveis”, só que, agora, Jordan está sozinha na cadeira de diretor e possui toda a responsabilidade para com o material aqui existente, e apesar de não ser uma maravilha de filme, “Sedução – A Inocência Está Perdida” é uma estréia eficiente que mostra o futuro de uma pessoa muito talentosa. Como diz o ditado: Tal pai, tal filho.

O filme possui uma história recheada de intrigas, mentiras, desavenças e situações dramáticas que têm por finalidade impactar o público. O elenco mirim é bem escalado e Eva Green se encontra ótima na pele de uma pessoa a frente de sua época e com muito a esconder. Porém, o erro da fita fica justamente na forma como o roteiro desenvolve essas situações. Muito lento e em alguns momentos não conseguindo emocionar e nem impactar, este drama de época peca por não ser ousado com suas resoluções e impedindo, assim, de surpreender o telespectador.

Entretanto, Jordan Scott consegue melhorar essa furada do roteiro ao criar, em alguns momentos, sequencias de intrigas envolventes que conseguem prender nossa atenção. Destaque principalmente para o final que é meio surpreendente e o elenco que ajuda bastante. Porém, de maneira geral, como já foi dito, falta ousadia e melhor exploração desses problemas de cada personagem, principalmente a de Eva Green. Não conhecemos muito seu passado e o roteiro pouco se preocupa com isso, fazendo assim, com que seus atos soem sem fundamento algum.

Sedução – A Inocência Está Perdida é um trabalho, que apesar das diversas falhas e da pouca ousadia, vale a pena esta conferindo, principalmente por presenciarmos o talento de uma diretora com futuro. Claro, precisa melhorar bastante em alguns pontos, mais nada que um pai como Ridley Scott não ajude. É interessante e “assistível” este Sedução.


Nota: «««

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Crítica por Matheus C. Vilela

1 Response to "Crítica: SEDUÇÃO - A INOCÊNCIA ESTÁ PERDIDA (nas locadoras)"

  1. '-' says:

    Gostei da critica, a pouco terminei de assitir o filme pela terceira vez, ele me intrigou muito e eu gostei (ainda mais pela presença de umas das minhas atrizes favorita, Eva Green)."Não conhecemos muito seu passado e o roteiro pouco se preocupa com isso, fazendo assim, com que seus atos soem sem fundamento algum." Acredito que essa foi a real falha do filme, porque a "lentidão" é normal em filmes de suspense, a personagem me deixou intrigrada me obrigando a inventar e imaginar sua história passada, cheguei a varias conclusões é uma gama de opções. Mas eu gostei muito do filme, assistiria novamente com toda certeza, a atuação da Eva esta impecável, ela te prende em uma visão inocente que percebemos apenas no final que ela é doente e na noite passada abusou sexualmente de uma adolescente.

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