Crítica FORÇA G


Filme: FORÇA G em 3D
(G-Force in 3D)

Ano: 2009

Dirigido por: Hoyt Yeatman

Elenco: Kelli Garner, Zach Galifianakis, Loudon Wainwright III, Niecy Nash, Tyler Patrick Jones. Vozes de: Nicolas Cage, Penelope Cruz, Steve Buscemi, Tracy Morgan, Jon Favreau e Sam Rockwell.

Em uma época onde A Era do Gelo 3 já esfriou nas bilheterias brasileiras, a Walt Disney aproveita a ausência de filme para o público infantil e lança nos cinemas FORÇA G, longa dirigido por Hoyt Yeatman e produzido pelo sinônimo de grandiosidade e bilheteria Jerry Bruckheimer (produtor de sucessos como as franquias Piratas do Caribe e A Lenda do Tesouro Perdido).

Em minha sessão havia muitas crianças ansiosas e com seus óculos preparados para assistir Força G em 3D, e ao término da projeção estranhei a falta de alegria ou de empolgação com o filme, parece que estas não viam a hora de voltarem para casa ou de irem comer no McDonald´s para ganharem o brinquedinho do filme que pelo visto seria muito mais prazeroso que a própria película. Ou seja, Força G é um longa simplesmente tedioso tanto para os adultos quanto para as crianças, que são o principal público que o filme deseja atingir.

O filme conta a história de 3 porquinhos da índia inteligentíssimos e altamente treinados que embarcam numa missão de impedir um grande empresário maléfico de dominar o planeta. No meio disso tudo, surgirão fugas, lutas, romance, traição e muita comédia.

O que atrapalha em Força G é justamente por ser um filme sério, característica que se juntada com piadas infantis e personagens criados para agradar exclusivamente a garotada, acabam tornando a obra cansativa e extremamente longa, por menos que o filme seja curto. O diretor Hoyt Yeatman, que na verdade é um supervisor de efeitos visuais e aqui faz sua estréia como diretor, não consegue em nenhum momento criar uma cena de ação empolgante ou aproveitar os personagens para que as crianças venham a se identificar com eles, tudo fica a cargo somente da produção, consagrando Força G não como um filme infantil ou do diretor Hoyt Yeatman, mais sim, como um filme de Jerry Bruckheimer.

O elenco humano também não possui nenhum efeito sobre a película. O vilão protagonizado por Bill Nighy (Piratas do Caribe, Anjos da Noite) é totalmente apagado, não causando efeito nem impacto no público. As vozes de Sam Rockwell (O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford) e Penélope Cruz (Vicky Cristina e Barcelona) como os porquinhos da índia principais e a de Nicolas Cage (Presságio) como a toupeira só fazem diferença para o público americano, pois como a cópia aqui é dublada, esse detalhe é descartável.

Força G é um filme que pode ser compensável ver no cinema por causa do formato 3D, pois olhado de modo geral, Força G é um filme com poucos bons momentos, com um humor infantil acentuado e um dinamismo a lá Missão Impossível, porém, erra extrema seriedade.

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela

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