Crítica GRAN TORINO


Filme: GRAN TORINO
(Gran Torino)

Ano: 2008

Dirigido por: Clint Eastwood

Elenco: Clint Eastwood, Cory Hardrict, Bee Vang, Ahney Her, Brian Haley, Dreama Walker.

Gran Torino é aquele típico filme que mostra a evolução de seu protagonista através da força de uma amizade. Porém, o que poderia ser uma coisa impactante no telespectador, se torna aqui, algo simplesmente morno e com poucos bons momentos.

No longa Clint Eastwood interpreta um inflexível e ranzinza veterano da Guerra da Coréia que já começa o filme no enterro da esposa. A partir daí, o personagem de Eastwood (Walt) começa a viver uma vida solitária e de poucas transformações, possuindo apenas um cachorro e diversas latas de cerveja como consolo. Mais sua vida muda completamente quando Walt passa a ter como vizinhos alguns imigrantes hmong, vindos de Laos, pessoas nas qual Walt odeia e despreza. Depois de um tempo o mal-humorado Walt começa uma amizade com os filhos da família vizinha, iniciando a partir deste ponto a transformação do protagonista.

Filmes como O Diabo Veste Prada, que possuí este mesmo plano de fundo onde é mostrado a evolução do protagonista, consegue emocionar em alguns momentos principalmente pelo peso do elenco, que no caso possuí Anne Hathaway e Meryl Streep. Mais aqui, essa responsabilidade fica a cargo apenas do veterano Eastwood, que não se encontra em sua melhor atuação. O resto do elenco só pode ser definido como fraco e inexpressivo. Os atores fazem um drama forçado e caretas desnecessárias, somente Clint consegue segurar do começo ao fim o filme.

Gran Torino poderia ter sido bem melhor se Eastwood não tivesse escolhido pelo tom monótono do começo e pelo desenrolar previsível do longa. O que vale mesmo no filme é o final, que consegue causar uma pequena emoção no telespectador.

Nota: 7,5 -

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Por Matheus C. Vilela

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