Crítica A ESPIÃ
A Espiã é um filme em parceria com três países, Bélgica, Alemanha e Holanda, que estreou no cinema desses países em 2006 e só agora foi chegas nas locadoras brasileiras, uma pena, pois A Espiã é um filme excepcional.
Dirigido por Paul Verhoeven e estrelado por Carice von Houten, A Espiã conta a história da judia Rachel Stein, que perde os pais em uma emboscada planejada pelos nazistas e depois de algum tempo, se junta a Resistência adotando o nome de Ellis de Vries. Notando o interesse de um oficial alemão, esta se envolve com ele e consegue se infiltrar no meio de grandes chefes nazistas, enquanto isso, a Resistência elabora um plano para libertar um grupo de prisioneiros, onde a participação de Ellis será mais que fundamental. O filme é baseado em uma história real.
A Espiã, como já mencionei no primeiro parágrafo, é um filme excepcional, e é excepcional pois conseguiu prender minha atenção e me deixar com os olhos nítidos na tela, além de ser uma obra extremamente eficiente, dinâmica, que se desenvolve regularmente e que possui uma produção belíssima, sem exageros técnicos ou abusos de efeitos ou câmeras. Simplesmente simples, bem composto e bem desenrolado.
A única falha de A Espiã e que acabou prejudicando quase toda a película, foi o fato do diretor começar o filme mostrando a personagem Rachel Stein/Ellis de Vries (Carice von Houten) viva já após a guerra, e também por mostrar que todo o desenrolar de sua história pela Segunda Guerra não passava de um flashback de Rachel. Detalhe que fica na memória durante todo filme e que acaba tirando a tensão e o suspense das cenas mais fortes e empolgantes onde a personagem Rachel está ameaçada à morrer, coisa que não surte efeito porque você acaba lembrando que ela foi vista viva no começo, ou seja, ela nunca vai morrer nessas cenas, aconteça o que acontecer.
Porém, retirando esta grande falha do roteiro e da direção, A Espiã merece aplausos, pois foi um dos melhores filmes sobre histórias da Segunda Guerra Mundial que eu assisti nos últimos anos, e também, por mostrar que o cinema europeu está evoluindo a cada dia para melhor. RECOMENDADO!
Nota:
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Crítica por Matheus C. Vilela
é uma boa obra, mas isso não dá ao direito de Chris Columbus de fazer o que ele quiser e esperar que todos adorem o filme, assim como adoram a série de livros. Michiel Huisman é um ator que as garotas amam por que é lindo, carismático e talentoso. Na série Game of Thrones 7 visualmente nos limpa os olhos. Vi que vai estrelar a nova temporada e na verdade não a perderei, para uma tarde de lazer é uma boa opção.