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Contos do Cargueiro Negro é um curta de animação baseado em uma história paralela contada no HQ Watchmen, e que foi cortada do filme e acabou virando uma animação e sendo lançada um pouco depois de Watchmen – O Filme ter chegado aos cinemas.

E além de possuir a história do Cargueiro Negro, o DVD possuí também um documentário sobre as memória de Holys Manson, o primeiro Coruja. Com isso, esta crítica será dividida em duas partes.

CONTOS DO CARGUEIRO NEGRO

Contos do Cargueiro Negro é uma animação sem ambição alguma, é apenas um desenho que tem como responsabilidade passar com perfeição e fidelidade o que foi contado no gibi, e posso afirmar que a equipe de Zack Snyder (diretor de Watchmen) está de parabéns, pois, ao assistir Contos do Cargueiro Negro, me senti como se estivesse lendo o HQ, pois o curta é fidelíssimo e consegue em todos os quesitos passar aquela melancolia e tristeza do personagem principal, que na versão original é dublado por Gerard Butler (300).

NOTA:«««

Documentário: SOB O CAPUZ

Outro destaque do DVD é o documentário chamado Sob o Capuz, baseado nas memórias do primeiro Coruja. E ao assistir ao “não verdadeiro documentário”, senti uma alegria imensa ao perceber a criatividade de Zack Snyder e sua equipe. Snyder (que é o produtor executivo da animação e desse documentário) passa a sensação de querer mostrar ao público que aquele universo de super-heróis existe, pois no decorrer do documentário, eu esqueci completamente que aquilo tudo não existia, e simplesmente embarquei no filme tendo no pensamento que aquilo tudo era verdade, pois os realizadores da obra conseguem transmitir essa sensação.

O filme conta através de entrevistas e imagens como surgiu a equipe de heróis chamada Homens Minuto, como Holys Manson decidiu virar o Coruja, como este conheceu os outros heróis e como foi a perseguição do governo contra eles.

Tudo é simplesmente de alta criatividade, e pelo conteúdo do DVD ser de curta duração, os mesmos realizadores de Watchmen acertam em cheio mostrando um show de idéias e talento.

NOTA:«««

Crítica por Matheus C. Vilela

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