Crítica UP - ALTAS AVENTURAS


Filme: UP - ALTAS AVENTURAS
(Up)

Ano: 2009

Dirigido por: Pete Docter

Elenco: Vozes de: Ed Asner, Christopher Plummer, John Ratzenberger e Jordan Nagai.

"Up - Altas Aventuras é o melhor filme de 2009 até agora!"

Como todas as vezes que tenho que fazer uma critica sobre algum filme da Pixar, eu sempre digo que esta produtora se diferencia das outras por ter como prioridade a história. Todos os filmes da Pixar são ótimos, ate mesmo os que possuem uma historia um pouco inferior aos demais, como Vida de Inseto e Carros, a Pixar consegue transformá-la em um excelente filme. E com este Up – Altas Aventuras, os gênios da Pixar conseguem criar mais uma obra prima para o cinema. Com um visual perfeito, uma ação muito parecida com verdadeiros filmes de aventura e um enredo super original e impecável, Up – Altas Aventuras conquistou meu coração me fazendo ate chorar em alguns momentos da película.

O filme começa mostrando quando Carl (o velhinho) era uma criança e conta como este encontrou sua alma gêmea logo na infância. A partir daí o filme já começa a mostrar um pouco da vida do casal já adulto, como quando se casam, quando ambos se mudam para a casa que servira de aventura na infância e também alguns problemas, como por exemplo a esposa de Carl não poder ter um filho e posteriormente sua morte. Cenas que são contadas com tanta delicadeza e seguidas de uma trilha sonora extraordinária que é impossível não se emocionar.

Depois de toda esta abertura magnífica, é apresentado um pouco da vida de Carl já sozinho, vivendo confortavelmente em sua casa e tendo como lembranças puramente emocionais para si, o retrato de sua esposa e principalmente a própria casa, que foi um local de muitas alegrias e boas lembranças para Carl e Elle (a mulher de Carl). Porém, a época é outra, os tempos estão mudando e a cidade evoluindo. Aos arredores da casa de Carl estão sendo construídos prédios, e como já era de se esperar, a montadora esta interessada em demolir a casa de Carl para que possa usar o local. Porém, Carl não tem a mínima vontade de se mudar, e depois de ter batido com sua bengala em um operador por este ter quebrado sua caixa de correio (outro objeto muito importante para Carl), este é obrigado pela lei a ir para um asilo, então, Carl decide prender centenas de balões com gás em sua casa e da inicio a um antigo sonho seu e de sua esposa: viajar para as florestas da America do Sul. Mas ele descobre, tarde demais, que seu pior pesadelo embarcou com ele na viagem: um menino de 8 anos, excessivamente otimista e explorador da natureza, chamado Russell. Não tendo saída, Carl acaba aceitando Russell na viajem e os dois acabam conhecendo uma ave totalmente diferente e um cachorro super simpático.

O filme, assim como os mais recentes trabalhos da Pixar, possui situações que agradarão muito ao público infantil, porém, a história da película é direcionada mais ao público adulto. Entretanto, o diretor Pete Docter (o mesmo de Monstros S.A) consegue equilibrar as duas coisas, criando um filme simplesmente fantástico, que contém tanto humor, quanto sentimentalismo e sensibilidade. A cena em que Carl esta olhando o álbum de fotografia com as fotos dos diversos momentos que viveu com sua esposa Ellen é simplesmente fantástica, uma cena que me fez chorar profundamente. O amor que Carl sente por Ellen e sua solidão e saudade por não ter a esposa mais consigo são mostrados com tanta delicadeza e de forma tão verdadeira que é impossível um critico não se emocionar. E não se esqueçam que isto é uma animação, e não um filme com pessoas de verdade.

Como a moda 3D está no auge, a Pixar não poderia ficar de fora do circuito e afirmo com todas as letras que Pete Docter e toda sua equipe capricharam nos efeitos 3D, e mostram que um filme em 3D para ser bom não necessita de coisas sendo jogadas no telespectador, e sim, de uma leve e bem feita noção de profundidade, e o destaque fica para as cenas áreas onde é mostrado a casa de Carl sobrevoando a cidade, campos, etc. Sem dúvida, o melhor filme em 3D produzido este ano.

Os personagens também são super simpáticos. Carl é um velhinho que ao mesmo tempo em que se fecha na sua solidão, ao mesmo tempo consegue passar afeto e simpatia para o publico. O garotinho Russel também é outra peça que em nenhum momento se torna repulsivo, mais sim, simpático, fofo e engraçado. A ave Kevin (nome dado por Russel) e o cachorro Dug também são outros personagens extremamente impecáveis, incapazes de desagradar ao telespectador, tanto adulto quanto infantil.

Up – Altas Aventuras para mim, já garantirá o quinto Oscar de Melhor Animação para o estúdio, e digo, existindo a Pixar eu fico totalmente despreocupado, pois sempre tenho certeza que uma obra prima esta a caminho. E da mesma forma que este é o décimo filme da Pixar, minha nota para UP é nada mais nada menos que 10. EXTRAORDINÁRIO!

Nota:

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Crítica por Matheus C. Vilela

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1 Response to "Crítica UP - ALTAS AVENTURAS"

  1. RoDolFo says:

    Mas um filme da disney, lição de moral, algumas risadas, mais do mesmo, vc gosta vai fundo, quer uma aventura fantástica de verdade assista as animações de Hayao Miyazaki e viva uma experiência de verdade...

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