TOP10 Anos 60 - 9ª posição: AMOR... SUBLIME AMOR (1961)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
16:51
Marcadores: TOP 10 Anos 60 - Filmes que Influenciaram Essa Época (críticas) , 0 comentários
Marcadores: TOP 10 Anos 60 - Filmes que Influenciaram Essa Época (críticas) , 0 comentários
ESPECIAL ANOS 60
FILMES QUE MARCARAM E INFLUENCIARAM A DÉCADA DE 60
9ª POSIÇÃO
Filme: AMOR... SUBLIME AMOR
(West Side Story)
Ano: 1961
Dirigido por: Robert Wise e Jerome Robbins
Gênero: Musical/Romance
Elenco: Natalie Wood, Simon Oakland, Tony Mordente, William Bramley, Ned Glass, George Chakiris, Rita Moreno...
Este é o primeiro musical desta lista, e isto, deve-se ao fato dos anos 60 serem os anos de grandes musicais, que não só influenciaram o estilo da época, como também marcaram a vida de uma geração inteira. E este, Amor... Amor Sublime Amor é o musical mais premiado da época, com 10 Oscar ganhos, incluindo Melhor Filme e Diretor.
Amor... Sublime Amor, ou West Side History, é a adaptação de uma peça da Broadway estreada em 1957, com a autoria de Arthur Larents e a estrelado por Jerome Robbins, que aqui, é um dos diretores da película. E assim como na peça, a história do filme possui como base o enredo de Romeu e Julieta, onde dois amores que não podem ficar juntos acabam infrentando todos os obstáculos para permanecerem unidos. E assim como na história de Shakespeare existiam duas famílias rivais, na peça e no filme são duas gangues (os Sharks formados por porto-riquenhos e os Jets, os brancos anglo-saxônicos) que lutam para ver qual delas dominará a rua West Side. E com o romance de Tony (amigos dos Jets) e Maria (irmã do lider dos Sharks), o ódio e a raiva entre as duas gangues almentará ainda mais.
Assim como todo bom musical da época, Amor... Sublime Amor possui muita dança, música e animação, entretanto, o musical se diferencia pelo seguinte quesito: a história. Não se enganem ao acharem que Amor... Sublime Amor é apenas um Romeu e Julieta cantado, pois além de ser isto, o filme trata de temas fortes para um musical, como violência e preconceito, e os diretores Robert Wise (A Noviça Rebelde) e Jerome Robbins conseguem abordar com tanta força estes assuntos, que em muitos momentos o lado musical é apagado, e quase não percebemos que estamos vendo um filme com pessoas “cantantes” e “dançantes”. E isto é uma qualidade ótima para a “moral” da película.
Agora, Amor... Sublime Amor possui algumas falhas, como por exemplo: o apagamento do casal protagonista pelos coadjuvantes, que além de serem os melhores da obra, são também aqueles com os melhores números musicais. E outro defeito da obra é a irritante voz de Natalie Portman, que não possuí um vocal que combine com o resto do elenco, atrapalhando sempre os numeros onde os personagens cantam. Mais nada que venha a ser superado pelo ótimo elenco de apoio, tão bom, que o filme só foi indicado nas categorias de atores coadjuvantes, e acabou faturando todos os dois (ator e atriz coadjuvante).
Amor... Sublime Amor só não é lembrado pela geração de hoje, por causa de seu título em português, entetanto, a obra prima dirigida por Robert Wise e Jerome Robbins é sem dúvida, um dos melhores musicais da história, e é um filme para ser lembrado sempre como o Clássico do Romeu e Julieta contemporaneo.
NOTA:
«