Crítica TEMPOS DE PAZ
Daniel Filho, depois do sucesso de Se Eu Fosse Você 2, retorna aos cinemas com Tempos de Paz, estrelado por Tony Ramos e Dan Stulbach (o Tom Hanks brasileiro).
Em abril de 1945, os combates da Segunda Guerra Mundial já cessavam na Europa, mais o Brasil ainda vivia tecnicamente em uma guerra, e sendo confundido com um nazista, Clausewitz (Dan Stulbach), um ex-ator polonês, é preso pela policia e levado para o chefe da alfândega do Rio de Janeiro, o ex-torturador da polícia política de Vargas, Segismundo (Tony Ramos). A partir daí, Segismundo, que possui o poder de autorizar e não autorizar a entrada de estrangeiros no Brasil buscará informações suficientes e necessárias que possam fazê-lo tomar a decisão de deixar Clausewitz entrar ou não no Brasil.
Eu confesso que não chorei em Tempos de Paz, mais consegui me emocionar profundamente com os diálogos protagonizados por Ramos e Stulbach. Sem dizer que o filme, em seu fundo, trata de temas como a busca por uma vida digna e também por criticar em certo ponto o governo de Vargas e a própria guerra.
Tempos de Paz, pode-se dizer, só se sobressai justamente pelos dois protagonistas, e destaco a fantástica atuação de Stulbach que confesso, me fez lembrar profundamente a atuação de Tom Hanks em O Terminal, principalmente pelo sotaque e a forma meio boba e desentendida de falar. E olha que Stulbach, que esta crescendo muito na televisão e cinema, se parece bastante com o astro americano.
Porém, o novo filme de Daniel Filho possui personagens desnecessários e um flashback horroroso e que nem precisava estar ali. O filme é somente Tony Ramos e Dan Stulbach, que juntamente com os belíssimos diálogos da película, já vale o preço do ingresso. Esqueçam o resto, assistam somente por Ramos e Stulbach, e também pela boa e leve historinha.
Nota:
Crítica por Matheus C. Vilela
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