Crítica NÃO ESTOU LÁ


Filme: NÃO ESTOU LÁ
(I´m Not There)

Ano: 2009

Dirigido por: Todd Haynes

Elenco: Bruce Greenwood, Richard Gere, Julianne Moore, Christian Bale, Heath Ledger, Cate Blanchett, Michelle Williams, David Cross, Ben Whishaw, Benz Antoine.

As muitas faces de Bob Dylan, este é o tema onde o filme Não Estou Lá se trata. Dylan, como sabemos, foi um dos maiores cantores do planeta, um homem que influenciou gerações inteiras e que sofreu diversas mutações ao longa de sua vida, destacando principalmente os anos 60. No filme conhecemos Dylan desde sua infância até seu estágio mais velho, e no período entre essas duas épocas conhecemos também um pouco mais da personalidade do cantor e de sua crenças e diferentes mudanças de personalidade.

Além de ser um filme extremamente eficiente, uma coisa que gostei muito no longa foi a decisão do diretor Todd Haynes de chamar artistas diferentes para interpretar Bob Dylan, e um desses atores responsáveis por interpretar Dylan é uma mulher, Cate Blanchett, que realizou com perfeição e o melhor papel de Bob Dylan no filme. Dentre os outros atores responsáveis pelo papel do cantor, temos: Christian Bale (O Cavaleiro das Trevas), Heath Ledger (O Cavaleiro das Trevas), Richard Gere (Chicago), Marcus Carl Franklin e Bem Whishaw, outras ótimas atuações e que ajudaram também muito para a eficiência da película.

A história sobre cada fase de Dylan são mixadas no decorrer de todo o longa e são contadas de forma envolvente e com êxito. Em alguns momentos o telespectador pode achar confuso o filme, entretanto, é necessário atenção para com a obra, se não, você leitor, não entenderá absolutamente nada mesmo. O longa também é contado na forma de um documentário, outro boa e acertada escolha do diretor.

Não Estou Lá não obteve o reconhecimento merecido em 2007 (ano de seu lançamento), porém, o filme foi um dos melhores longas do ano e junto com obras biográficas como Ray (onde é contada a história de Ray Charles), Não Estou Lá se consagra como um dos melhores filmes deste gênero. MAIS QUE RECOMENDADO!

Nota:««««
Por Matheus C. Vilela

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